Tem Que Ser Você

Não se encante em outro canto...

OIII GOSTOSOS DA TIA.
Turu bem?
Comigo Ta tudo ótimo... Bom graças a uma certa Alce, agora estou viciada nas boiolagens de 1D... Vcs acreditam? Eu uma velha de 28 fucking anos, boiolando por 1D... Aiai.
Enfim...
Espero que gostem desse cap... Vou amar ler os coments. Quanto mais vcs comentam mais me animo a escrever.
Bjus da Tia.
...
Perdoem qualquer erro ok.
Amo vcs.
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POV CASTIEL.

Estava na antiga casa de Jimmy Novak, meu então receptáculo. Na verdade, para mim, era incrivelmente complicado lidar com tudo o que estava acontecendo. Claro que havia vivido sozinho no tempo em que me tornei humano, todavia, agora existia sentimentos novos, resoluções diferentes, e algo completamente inconsistente bem alojado no local onde meu coração pulsava.

Costumava ser inabalável, nos primórdios de minha existência. Era um soldado fiel, seguia as regras como um bom filho obediente que de fato era. No entanto, ao ser incumbido da tarefa de tirar um certo humano do inferno, algo intenso e constante começará acontecer. Logo, a interação persistente e imediata que estava tendo com a humanidade, me tornava cada dia mais incluso nessa criação imperfeita e preferida de Deus; isso, graças a dois específicos homens.
Um tópico muito importante, que acredito que deva sempre ressaltar à partir de agora, é que ambos os homens, se mantinham ativamente constantes em meus pensamentos.

Essa fuga para a casa abandonada de Jimmy, fora mais para compreender nuances novas em minha personalidade, do que qualquer outra coisa... Até mesmo a mágoa de ver a raiva nos olhos de Dean Winchester. Com o passar desses três meses, em que me via completamente sozinho, tentei ao máximo me manter longe de tudo que envolvia os dois irmãos. Obviamente que nunca permitiria que algo de ruim lhes acontecesse, contudo era necessário me abster um pouco da presença de ambos. Sentia muita falta; claramente era difícil para mim viver longe de Dean e Sam, entretanto era preciso.
Nesse tempo longe, pude compreender coisas que até então, eram uma cortina de fumaça densa, sobre meus olhos. Consegui ver além do que estava à minha frente, e principalmente senti medo.

Medo do que aconteceria ao deixar todos esses sentimentos dominar minha essência, medo da consequência, e medo de não conseguir assimilar aquilo de forma positiva.

Entender que nutria sentimentos puramente humanos por Dean, fora assustador; pois eu sabia muito bem que o caçador não retribuiria isso de forma alguma. Pelo simples fato de que mais de uma vez, Dean havia deixado claro que eramos como irmãos... Irmãos não sentiam as sensações que eu sentia quando estava próximo dele... E foi aí, que me afastar se tornará muito mais que uma forma de demonstrar a magoa que senti ao ver desprezo nos olhos de Dean; se tornará necessário para que não sucumbisse a sentimentos que não seriam recíprocos.

Ao longo de minha estadia na residência dos Novak, pude cuidar de algumas caçadas próximos dali, usando isso como forma de amenizar a falta que o Bunker me fazia.
Estava sendo incrivelmente positivo, até o dia em que me vi obrigado a falar com Dean por Telefone, graças ao xerife da cidadezinha em que estava resolvendo um caso. Daquele dia em diante, tudo voltará à tona; e o pior para mim, fora ouvir a frieza na voz do caçador... Ele permanecia me repudiando.
No entanto, à partir daquele dia, voltei a ter contato com Sam. Ah, Sam era sempre incrível, eu sentia tamanha saudade dele, que se não fosse pelo fato de que desejava muito me manter afastado, teria lhe dito onde estava.
Nossas conversas diárias eram o ponto alto do meu dia; ter sua atenção era muito mais atrativo agora, do que era quando dividiamos o bunker. Sentia a necessidade de manter nossa conversa sempre ativa, como se um forte vínculo estivesse se formado a partir daquele aparelho telefonico. Ao longo dos dias, me sentia mais feliz até; mesmo ainda sentindo muito a falta de Dean, fazia tanto tempo que não via os verdes das orbes do caçador, que sentia o medo terrível de esquecer o tom verdadeiro dos olhos dele, e com esse pensamento, às vezes me pegava tendo vontade de dizer à Sam onde me encontrava.