Capítulo 23

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Fico calada. Não quero falar nada, se isso acontecer, vou ter que parar de beija-la, então eu decido deixar ela fazer o que quiser comigo, já não me importo com mais nada.

Lisa é pior que uma droga, pois antes de experimentar eu já me sinto viciada. O efeito vem antes de ela fazer qualquer coisa comigo, e isso fica cada vez antes. Estou viciada desde a primeira vez que nos beijamos, naquela maldita festa.

Mas a culpa não é minha, qualquer um ficaria. Como eu disse, ela é uma droga, é normal ficar viciada. Não é?

"Você é uma menina muito safada, Jennie", ela diz com a voz rouca.

Eu mordo meus lábios e olho para ela com cara de inocente. E acredite ou não, não foi de propósito, aconteceu antes que eu percebesse. 

"Você adora me provocar não é mesmo?" 

"Eu nunca te provoquei."

Empino minha bunda e levo minhas mãos até sua calça jeans, onde consigo sentir sua ereção. Um sorriso escapa dos meus lábios quando percebo o tamanho do seu pau por baixo da calça, e também porque percebo que consigo deixar-la dura sem fazer muito esforço.

Fico em uma posição em que a única coisa que me impede de perder minha virgindade nesse instante é a calça de Lisa. Consigo sentir seu membro perfeitamente posicionado embaixo de suas roupas, e minha intimidade se esfrega em cima de sua calça como se eu apenas esperando para ser penetrada.

Lisa solta um gemido quando abaixo minha mão até seu pau e começo a massagear por cima da roupa, e ao ouvir seu gemido acabo me sentindo ainda mais excitada. Não quero apenas os dedos dela dentro de mim, quero mais, quero sentir-la me beijando lá em baixo, do mesmo jeito que beija a minha boca e faz eu acabar com a minha calcinha.

Eu encosto minha cabeça em seu ombro e começo a rebolar em cima do seu colo. Lisa passa a mão na minha bunda e nos meus seios rígidos. Eu coloco a minha mão em seu abdômen e sinto seu corpo malhado por baixo da roupa. 

Gemo quando sinto sua mão encostar rapidamente na minha intimidade, mas ela logo tira a mão dele de lá, por que ela obviamente ama me ver sofrer. Eu me levanto e reclamo, mas ela parece não ligar.

"Tem certeza que você não vai me dizer o que você quer?" 

"Já não está óbvio?" 

Seus dedos arrumam meu cabelo que tampa meu rosto e logo chegam até a barra do meu vestido, que ela tira e me deixa apenas de sutiã.

"É só me dizer Jennie."

Não quero pedir, já estou fazendo coisas ruins demais, não vou implorar mais do que isso.

Levanto minha cabeça para conseguir beija-la, mas ela se afasta e não deixa. 

"Por que você está fazendo isso?"  Pergunto.

"É só pedir," ela responde, passando as mãos pelas minhas curvas.

Já devia ter saído daqui a anos atrás.  Não quero me sujeitar a esta humilhação, mas o fogo que está dentro de mim é muito maior que isso.

Como parte do seu joguinho cruel para me fazer implorar por ela, Lisa coloca os dedos na minha intimidade e me penetram com força. Um gemido consideravelmente alto sai de mim, e ela tampa a minha boca para ninguém do andar de baixo ouvir.

Deveria ficar preocupada por meus pais estarem apenas a alguns metros de nós, mas considerando o assunto deles, a conversa não vai terminar tão cedo.  E além de tudo, a presença deles deixa isso muito mais perigoso, e ainda melhor.

"Você está tão molhada, ainda mais do que no jantar", ela diz. "Aposto que não parou de pensar nisso por um segundo."

"Você se acha demais Lisa", digo ofegante.

Seus dedos compridos massageiam meu clitóris e me fazem perder todos os meus sentidos. Lisa abaixa um pouco meu sutiã e morde a ponta dos meus mamilos endurecidos. Ela beija meu pescoço e sobe até chegar na minha boca, que beija mordendo levemente os meus lábios.

"Então seu namorado consegue fazer você se sentir assim?"

Cretina convencida, e o pior disso é que ela está certa.

Ela tira e coloca os dedos lentamente dentro de mim, sem parar de olhar para o meu rosto pra saber qual é a minha reação. E a cada vez que ela coloca os dedos em mim, eu instantaneamente peço por mais, pois é como eu disse, ela é uma droga, e preciso de mais a cada dia.

Mordo meus lábios para não gemer tão alto, mas fica quase impossível quando sinto que ela adiciona outro dedo. Seus movimentos continuam fundos e lentos, não paro de me mexer em seu colo buscando mais ainda do que ela está me oferecendo.

Lisa inesperadamente tira os dedos de dentro de mim e me olha, pronto para me fazer implorar. "E agora Jennie? Você quer mais? Não me lembro de ouvir você pedir."

Isso está me matando, eu quero mais, mas odeio que ela me faça pedir. 

"Você é uma cretina", digo furiosa.  Então, faminta de desejo, eu tomo um suspiro de coragem e junto cortinas para falar em voz alta o que meu corpo implora para que aconteça.

"Eu quero que você me beije Lisa, aqui embaixo," coloco a mão entre minhas pernas, e vejo um sorriso cínico aparecendo nos lábios dela.

"Você quer que eu te faça gozar, Jennie?" 

Faço que sim com cabeça, mas aparentemente não é o suficiente. 

"Então diga para mim."

Ela estende seus dedos até a parte inferior da minha coxa e a acaricia até chegar na minha intimidade, onde pressiona e tira um gemido de mim.

"Me faça gozar Lisa", digo, sem aguentar um segundo mais.

"Boa garota," ela diz antes de me levar para a cama e me jogar lá como uma caça que ela acabou de capturar.

Eu então sinto seus lábios beijando meu clitóris, e preciso tampar a boca para abafar um gemido. Sua língua entra em mim de uma maneira que eu nunca pensei que fosse possível. Meu corpo se contorce em cima da cama, sem saber como reagir com esse turbilhão de emoções que me atingem.

Meu corpo está tão vivo no momento que não consigo parar de mexer nem por um segundo. Meu corpo reage toda vez que Lisa me toca, não importa onde.

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