Eu: porque tens que ser tão idiota?!
Diego: escuta aqui seu moleque, eu não sou culpado por seres um veado e nossos pais te odeiam.
Eu: aposto que você adora isso não é?!
Diego: és meu irmão, temos o mesmo sangue, não importa as tuas preferências, eu sempre vou amar você, mas pare de ser chato e não te metas na minha vida..- disse passando por mim.
Eu: obrigado por sempre me defender. Mas eu quero o teu bem.
Diego: sempre estarei do teu lado. Mas já sou bem grandinho para estares controlando minha vida.
Eu: você é uma ótima pessoa, porque te metes com aquele bando de...
Diego: não te metas nesse assunto irmãozinho.- disse tirando o champanhe e passar entre as pessoas.
Eu fui atrás dele.
Eu: não fuja Diego, estou falando com você.
Peguei nele o fazendo parar.
Eu: se não te afastares, eu conto tudo no papai.
Diego: você não vai fazer nada.- disse pegando na minha T-shirt e chamar atenção de todo mundo ali.
Ele parecia furioso.
Afonso: o que está acontecendo aqui?! O que estão a fazer?!
Diego: nada não pai.
Afonso: pare de defender o idiota do meu irmão.
Filipa: não fale desse jeito com ele.
Eu: deixa mãe, já estou acostumado a ser a ovelha negra da família e ser desprezado.
Afonso: eu já aturei muito você e aposto que queres encher a cabeça do teu irmão, eu só te deixei ficar nessa casa porque o teu irmão pediu para mim. E por favor, pare de me envergonhar. Vem comigo Diego. Quero te apresentar umas pessoas.
Eu: seu idiota.
Filipa: filho por favor!!
Eu: não precisa me defender, a senhora também me odeia.
Filipa: eu não te odeio, filho!!
Passei entre as pessoas e fui para o meu quarto.
Não sei quanto tempo eu passei trancado.
Sai do meu quarto, fui até o banheiro, ao voltar, escutei um barulho no quarto do Diego.
Eu: Diego é você?! Estás ali?!
Fui até seu quarto, abri a porta.
Meu irmão estava jogado no chão com uma faca sobre o seu peito.
Eu: não Diego!!!
Corri segurando seu corpo.
Comecei a gritar socorro.
Tirei a faca que estava sobre o seu peito.
Minutos depois o quarto estava cheio de gente, meus pais não acreditaram em mim.
Acabei sozinho numa cela fria escura e suja.
Meus pais me acusaram de matar seu filho favorito.
Não tive apoio de ninguém, na faca havia minhas digitais.
Claro que ia ter, eu peguei nela.
Acabei sendo condenado 25 anos de cadeia por ter matado meu próprio irmão. E o meu pai não fez nada.
E eu estava com 20 anos.
🌾🌾🌾🌾 6 ANOS DEPOIS
Ramiro: está tudo preparado, essa noite a gente escapa desse lugar.
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O condenado
Lãng mạnEla me abraça forte e começa a chorar. Afonso: o que esse assassino faz aqui?! Ele deveria estar morto. Eu vou chamar a polícia. Filipa: pare Afonso!! Você não vai chamar ninguém, o nosso filho estava morto e ele está aqui. Mas como?! Eu: mãe eu exp...