Renato Garcia
Empresa | 20:38Assumir uma empresa de tecnologia com apenas 18 anos não é para qualquer um, desde do início da minha adolescência meu pai me levava para reuniões de treinamento, quando meu pai adoeceu minha mãe também ficou muito abalada, eu tive que carregar toda a família nas costas com 17 anos, amadureci rapidamente e com isso meu caráter rígido foi formado.
Meu humor estava como o tempo, nublado, hoje eu tive quatro reuniões de emergência por causa de um erro da área de contabilidade da minha empresa, despedir mais de 3 pessoas por conta desse acontecimento, odeio pessoas irresponsáveis e preguiçosa. Volto para a minha sala em passos lentos, passava pelos funcionários que fazia referência para mim, olhares de desejo também são constantes e aparentemente não sou apenas temido, mas também desejado.
Ao chegar na minha sala luxuosa na medida certa, com móveis preto de marfim e uma grande janela que me dava a visão da cidade que agora reflita a chuva densa que caia, uma bela noite para dormi e relaxar. Abro a minha bolsa colocando alguns papéis importantes para revisar em casa, estava concentrado e escuto três batidas na porta, olho para a mesma suspirando fundo rezando para não ser nenhum tipo de problema.
- Entre! - Digo firme fechando a porta, a mesma abre revelando Thiago sorridente, ele era meu amigo de infância fazia parte do trio que consistia em: eu, Thiago e Renan, crescemos juntos e até hoje somos bons amigos.
- Soube que a reunião tinha acabado e vim aqui perguntar se você não quer jantar comigo e com o Renan. - Disse sentando na cadeira do escritório. - Sabe como a comida dele é deliciosa.
- Obvio que eu sei como a comida dele é gostosa, mas eu estou muito cansado, muito cansado mesmo - Digo passando minhas mãos em meu rosto. - Mas nada impede de guarda um pouco para trazer amanhã pro seu amigão, né?
- Você sabe que eu trago garotão, mas eu não vim apenas para falar sobre isso, soube que você recebeu uma proposta do senhor Elton, aquilo é verdade? - Thiago pergunta curioso.
- Sim, eu recebi uma proposta de casamento e estou seriamente pensando em aceitar, pois a ser benéfico para a empresa e o futuro da mesma.- Disse tranquilamente, porém olhar de Thiago estava apreensivo.
- Tudo bem você se preocupar com o futuro da empresa, mas sacrificar a escolha de se casar com quem ama? eu acho que isso é algo horrível, não me imaginaria casando com uma pessoa que eu não amo. - Disse Thiago levantando da cadeira e eu dou outro suspiro novamente.
- Isso é uma coisa que eu mesmo decido, então se você me der licença eu vou para casa antes que essa chuva piore.
Saio da empresa em passos rápidos pegando as chaves do meu carro para destravar o mesmo, assim que chego perto o meu carro escuto um miado fraco olho para debaixo do carro e vejo um gatinho de pelo claro todo encolhido aparentemente com frio e tentando fugir da chuva, ele olha para mim com os olhinhos manhosos, abrindo a boquinha mostrando sua presas pequenas. Eu não resisto aquele gatinho e o pego no colo não ligando se ia sujar o meu terno caro.
Entro no carro junto com ele e tiro meu paletó o enrolando por conta do frio, ele fica esfregando a cabeça em meu peito em busca de calor, pois seu corpinho estava trêmulo. O enrolo direitinho colocando no banco de passageiro e ligo o aquecedor.
- Assim está melhor? - Pergunto fazendo carinho nos pelos claros e percebo uma coleira em seu pescoço. - Leonardo Ruiz - Leio o nome que estava na coleira, dou um sorriso para o mesmo. - É um belo novo para um gatinho, mas é um nome muito grande pra um gatinho do seu tamanho, Léo é melhor.
[...]
Mantenho a velocidade do veículo baixa para que eu não se tivesse que frear em algum momento para que o gatinho não se assustasse, demorou mais que o habitual para chegar em casa, porém assim que cheguei coloquei o gatinho já aquecido no sofá da sala e vou direto para o meu quarto. Assim que chego no cômodo logo tira minha roupa para um banho quente relaxante,durante o banho deixo os músculos relaxarem e me limpo completamente ja que eu não suporto sujeira. Pego uma toalha me secando e logo a coloco na cintura, passo perfume e desodorante, sigo em rumo a cozinha para comer alguma coisa.
Assim que desço as escadas vejo uma pessoa no sofá, ele estava pelado e estava sentado olhando para mim, seu corpo era forte e pequeno com seus cabelos claros. Ele sorrir para mim e vem correndo para mim e eu estava muito espantado para reagir, ele abraça meu tronco. Seu cheiro era suave, mas seu corpo estava molhado assim como os seus cabelos.
- Quando vamos comer? - Sua voz era suave, ele esfregava sua cabeça em meu peito. Acordo dos meus pensamentos e o empurro.
- Quem é você?! - Digo me afastando dele. - Eu vou chamar a polícia! como você entrou aqui?! - Eu estava gritando indo pegar o celular para digitar o número da delegacia de Seoul.
- Não não! Eu sou o seu gatinho, dono. - Disse vindo até mim e olho para o mesmo vendo a coleira em seu pescoço. - Você me achou debaixo do seu carro e me enrolou no seu casaco, me deu nome de Léo, você é meu dono.
- Dono?! - Digo surpreso com as informações, eu estou muito confuso com aquilo tudo, como surgiu na minha casa sem roupa e tem uma semelhança incrível com gato que resgatei? Era tudo o que eu pedi para deus nesse momento, entenda a irônia, um garoto sem roupa dizendo que eu sou o dono dele.
- Sim, você é meu dono! eu estou com fome, tem alguma coisa para comer? faz muito tempo que não como - Ele diz fazendo bico.
Que tudo isso seja um sonho, meu Deus.
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Oh My Cat! • Leonato
FanficRenato Garcia é um empresário famoso por sua frieza e beleza, duro com os seus funcionários sempre exigindo demais deles, não era qualquer um que podia lidar com o jovem Garcia. Em uma noite chuvosa Renato sai da empresa encontrando um gatinho molh...