Renato Garcia
Apartamento | 12:03Miguel precisou ir para casa cedo, pois Hobi estava de folga e queria passar o dia com o marido, Léo estava na sala assistindo algum programa aleatório na tv, enquanto cozinha alguma coisa para comer no almoço. Olhava para o garoto enquanto mexia no molho do macarrão imaginando como seria a minha vida com aquele adolescente na minha casa, vou colocar ele nas minhas regras para pelo menos termos uma boa convivência. Assim que acabo de cozinha peço a ele para me ajudar a colocar a mesa e o mesmo me ajuda rapidinho, noto que suas mãozinhas são fofas e delicadas, extremamente fofo.
- Vou dizer as regras dessa casa, tudo bem? - Pergunto bebendo um pouco de suco de maracujá, ele sorrir para mim com aqueles dentinhos tortos, meu rosto cota levemente, porque eu estou corando?! - Bem... regra número um: eu odeio bagunça, não gosto da minha casa e minhas coisas bagunçadas; regra número dois: não gosto quando invadem o meu espaço pessoal, ou seja, não quero pessoas dormindo comigo. - Assim que falo a regra número dois, Léo faz um bico enorme. - regra número três: não ficar sem roupa pela casa... - Digo lembrando do seu corpo e meu rosto cora mais ainda. - última regra... Não me incomode.
Ele ficou um tempinho calado depois que acabei de falar, seus lábios ainda sustentavam um bico fofo, ele olha para mim sério.
- O Léo tem medo de dormir sozinho... - A voz dele estava baixa e manhosa, quase cedi a tirar aquela regra, mas precisa manter o meu pulso firme.
- Vou fazer uma cama ao lado da minha então, aí vamos ficar no mesmo cômodo - Digo fazendo ele sorrir novamente, meu coração estranhamente aqueceu vendo aqueles dentinhos tortos já conhecidos por mim.
- Obrigado, dono... - Disse animado.
- Outra coisa, não me chame de "dono", - Faço as aspas com os dedos. - Me chame de Renato. -
- Dono! - Desisto de dialogar com aquele gatinho teimoso, ele apenas estava sorrindo para o mim o tempo todo como se quisesse me controlar apenas com aquele sorriso angelical e inocente.
Passamos o resto do dia assistindo um programa chamado Rupaul DragRace, Léo sempre elogiava seus trajes e maquiagem, seus olhinhos brilhavam quando dizia que queria experimentar saias e meias, não posso negar que Léo ia ficar lindo naqueles trajes, já tinha percebido que seu corpo é bem curvado com um molde impecável, seu rosto bonito fazia o complemento daquele serzinho bonito. Após assistirmos muitos episódios, já era noite e eu não estava a fim de fazer o jantar.
- Que tal pedir um hambúrguer ou talvez uma pizza? - Pergunto abrindo o aplicativo do Ifood, ele me olha quase chorando, seus olhos estavam cheios de lágrimas. - O que foi, Léo?
- Eu... Eu nunca comi nada assim, sempre quis experimentar, por favor, Dono, eu posso te pagar depois eu.. eu posso juntar moedinhas.. - Ele estava chorando implorando para aquilo, meu coração aperta quando escuto suas palavras.
- Não precisa me pagar pequeno, eu posso comprar todos os hambúrgueres que você quiser. - Levo minhas mãos até os seus cabelos castanhos bem clarinhos, como eram macios, eu podia ficar o dia todo acariciando seus cabelos.
Pedimos 4 hambúrgueres artesanais de baicon. Léo não parava um minuto quieto sempre olhando para a porta e me perguntando se o lanche havia chegado, disse a ele que se não parasse quieto eu não ia dar o lanche dele e isso foi o suficiente para Léo cruzar os braços e fazer bico, como uma criança mimada, vou ter problemas com esse gatinho eu não posso o mimar muito, mas toda vez que ele sorrir para mim, não consigo pensar em outra coisa a não ser "sim", esse garoto que está derrubando minha pose de durão.
O lanche chegou e quando peguei o pacote dos lanches Léo quase pulou em cima de mim, coloco os hambúrgueres no prato para ele e um copo de suco de uva, o garoto senta na mesma apressado e começar a literalmente devorar aquele lanche, como o meu com calma e quando olho para ele estava com sua boca inteira suja de molho, dou um suspirando pegando um guardanapo para limpar aquela sujeira, sobra um pouco de molho em sua bochecha e passo meu polegar na mesma, mas quando ia limpar, Léo simplesmente passa a língua em meu dedo, a linguinha quente e levemente áspera me deixou com vergonha por pensar besteira naquele ato tão inocente.
- Renato, você vai comer o seu outro hambúrguer? o meu já acabou - Ele pede com os olhinhos pidão.
- Você comeu 2 hambúrgueres enormes, se comer outro vai passar mal. - Digo guardando na geladeira o outro hambúrguer, ele cruza os braços novamente e cansei da birra dele, o pego no colo o levando para o quarto.
[ ... ]
Quarto | 21:00
Arrumei a cama dele ao lado enquanto o mesmo estava no banho, minha cama era uma king grande, mas acho melhor ele dormi no chão. Ele sai do banho com uma blusa minha grande que ficou em suas coxas, me perco em suas coxas grossas e alvas e poxa me deu vontade de marcar elas; sinto a baba descer da minha boca me fazendo acordar para a vida, ele deita encolhidinho na cama improvisada ao lado da minha, vou tomar meu banho e quando acabo visto apenas uma calça moletom deixando todo o meu físico amostra, quando volto para o quarto vejo o garoto em meus aos meus lençóis negros com um sorriso de lado.
- Posso dormir com você? - Perguntou deslizando nos lençóis de seda, mordo meu lábio tentando resistir aquele gatinho.
- Só uma noite, apenas uma noite. - Digo deitando na cama e Léo deita sobre mim, seu cheiro era gostoso e suave, ele aperta meu corpo contra o dele.
- Garcia é quentinho... - Ele comenta manhoso, fechando os olhos dormindo serenamente, levo minha mão para os seus cabelos acariciando o mesmo até eu mesmo dormi, tudo o que minha cabeça era: "não se mexa Léo por favor, você está em uma posição perigosa."
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Oh My Cat! • Leonato
Fiksi PenggemarRenato Garcia é um empresário famoso por sua frieza e beleza, duro com os seus funcionários sempre exigindo demais deles, não era qualquer um que podia lidar com o jovem Garcia. Em uma noite chuvosa Renato sai da empresa encontrando um gatinho molh...