Renato Garcia
Ruas de Seoul | 15:34Dirijo em alta velocidade pelas ruas de Seoul desesperado com minhas mãos tremendo, minha respiração estava falha e minha testa descia suor frio, escutava as buzinas dos carros que eu estava cortando na estrada, chego na casa de Renan e Hobi estacionando de qualquer jeito, corro até a porta abrindo a mesma com força fazendo o casal se assustar, vou até o meu amigo que estava chorando nos braços do marido literalmente aos prantos, me aproximo deles sentando ao lado de Renan.
- Renan, por favor se acalma eu já sei quem fez isso com meu Léo. - Digo dando um suspiro longo olhando para o rosto dele confuso.
- Foi ela, não foi? - Perguntou com a voz embargada do choro recente.
- Sim, ela apareceu no meu escritório jogando várias fotos da noite anterior na boate, disse que usaria Léo para me fazer assinar o contrato para o casamento, a mesma vai mandar o local para eu assinar o contrato do casamento, tenho que fazer isso para resgatar o Léo. - Digo de cabeça baixa, apenas pensando como meu pequeno estava naquele momento, tudo o que posso imaginar é o corpinho dele tremendo de medo.
- Temos que chamar a polícia! isso mesmo vamos chamar a polícia e dar um jeito naquela vaca! - Renan se levanta indo pegar o celular, mas eu pego o aparelho da sua mão.
- Não posso arriscar fazendo isso, podem matar o Léo se souberem que chamamos a polícia, tenho que ir sozinho. - Digo colocando o celular na mesa, dou um suspiro alto. - Eu chamei o Thiago para aqui, tenho que avisar apenas para pessoas confiáveis caso eu não volte.
- Você tem que voltar! voltar com o Léo seguro, não quero pensar que os meus dois amigos podem não sobreviver! - Hobi abraça o marido tentando lhe acalma.
- Calma amor, temos que pensar no que vamos fazer com calma, não adianta se desesperar. - O marido senta no sofá o puxando para o sofá o confortando em seus braços.
Thiago chega na casa aos pressas totalmente suado, peço para que sente no sofá para que eu possa lhe explicar melhor, falo tudo o que aconteceu depois que ele tinha deixado a sala quando Amanda chegou, o mesmo ficou surpreso é horrorizado em que ponto ela chegou para realizar os seus objetivos, estava explicando o iria fazer quando recebo um email anônimo. Abro as pressas, o email tinha uma localização mostrando ser fora da cidade e um horário, instruções mostrando que devia ir sozinho se não iriam matar o Léo, devia está no local a meia noite na frente do galpão abandonado.
Quintal | 23:00
Estava quase na hora de pegar a estrada rumo ao galpão abandonado, ao longo do dia recebi mensagens reforçando que se eu chamasse a polícia o Léo iria ser morto, minha cabeça não parava de passar o rosto em minha mente me deixando cada vez mais aflito, dou um suspiro vendo Hobi ficando ao meu lado colocando a mão em meu ombro, ele pede para eu o acompanhar até o quarto, quando chego no mesmo ele me serve um copo raso de uísque puro, me entrega o copo que viro o mesmo de um só vez.
- Antes de você ir, quero entregar uma coisa só para o último caso se as coisas perderem o controle. - Hobi abre a última gaveta do cômodo tirando uma arma de lá, ele trava a mesma colando em minha mão. - Eu comprei ela para proteger a casa e o Renan.
- Acho que ela será mesmo necessária. - Digo dando olhando para a mesma.
Entro no carro vendo meus amigos na porta da casa me desejando boa sorte, dou a partida colocando a localização no GPS. O trajeto completo durava cerca de 30 minutos, pego uma estrada de terra até o galpão abandonado que parecia mais de um filme de terror, pego a arma que Hobi me deu colocando em minha cintura, desço de carro e em passos lentos vou até a entrada, abro o grande portão relevando o interior da mesma. Dou de cara com Amanda sentava em uma mesa que tinha uma papel e uma caneta apenas, cerca de 5 homens com máscaras e 2 segurando Léo que estava com seu rostinho molhado pelas lágrimas que não paravam de cair, quando dou um passo em direção ao meu pequeno escuto a voz de Amanda.
- Não não meu amor, você tem que vim para cá, o contrato está te esperando e eu também. - Disse apontando para a folha.
- Você é complemente louca! - Digo indo até ela, sento em sua frente e a mesma sorrir para mim.
- Assine por favor, para sermos um casal lindo. - Amanda me entrega a caneta, assino o papel com meu nome e jogo o papel para ela.
- Agora solta o Léo! - Mando levantando e ela começa a rir alto, a jovem tinha enlouquecido complemente.
Léo é jogado no chão, corro até o mesmo o pegando meus braços abraçado seu corpinho frágil e com marcas roxas, beijo o seu rostinho molhado, ele não conseguia nem falar de tão assustado que estava, abraço mais forte o seu corpo, retiro as amarras do seu corpo, sussuro palavras de conforto em seu ouvido, saímos no galpão e vamos até o meu carro, mas quando ligo o mesmo escuto sirenes de polícia e vários carros sercaram o local, eu e Léo saímos do local após escutar tiros, Léo começa a chorar copiosamente e recebo uma mensagem.
✉ Renan: Achou mesmo que iria deixar vocês sozinhos? Traga meu Léo de voltar.
Dou um sorriso após ver essa mensagem, dirijo com uma mão cuidadosamente e a outra estava segurando a tremular do meu garoto, vamos para casa e pego ele no colo o levando para dentro do nosso conforto, tiro sua roupinha e lhe dou um banho, passo remédio em suas feridas e visto uma roupa confortável, agora ele estava em meu braços na cama.
- Eu.. eu fiquei com tanto medo, medo também de acontecer alguma coisa com você. - A voz de Léo soava baixa, abraço ele com mais força.
- Passou amor, já passou, eu estou aqui agora. - Digo retém ao seu ouvido e beijo os seus lábios. - Eu sempre vou te proteger, eu te amo Léo...
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Oh My Cat! • Leonato
Fiksi PenggemarRenato Garcia é um empresário famoso por sua frieza e beleza, duro com os seus funcionários sempre exigindo demais deles, não era qualquer um que podia lidar com o jovem Garcia. Em uma noite chuvosa Renato sai da empresa encontrando um gatinho molh...