A mulher

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A cidade parecia mais cheia do que o normal, mas tal acontecimento não despertou qualquer desconfiança por parte dos jovens

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A cidade parecia mais cheia do que o normal, mas tal acontecimento não despertou qualquer desconfiança por parte dos jovens.

Se não fosse pela minuciosa observação de Lan Sizhui, aquela mulher passaria despercebida, mas não foi o caso.

— Como deseja? – perguntou um comerciante local.

— Meu filho... – silabou de forma quase inaudível aos ouvidos dos normais. Por sorte, tinham uma excelente audição.

Sizhui continuou observando a cena, esperando pacientemente os próximos acontecimentos.

— SOLTE MEU FILHO! – gritou a mulher, despertando a atenção das pessoas ao redor.

Sizhui jurou ter visto olhos da mulher tomarem um tom avermelhado e pensando ser uma ilusão sua, esfregou os olhos. Mero engano, estava completamente certo do que viu.

— Parece que encontramos nossa primeira pista. – comentou com os olhos ainda fixos na mulher.

Por mais atordoada que a estranha estivesse, apenas abaixou o olhar e saiu com uma expressão cansada do lugar, deixando o vendedor irratado para trás.

— Ora! Essa cidade fica cada vez mais estranha. – comentou o comerciante.

Sizhui dividiu os nove garotos em grupos de três, assim poderiam obter informações mais rápido.

Sizhui, JingYi e Jin Ling foram de encontro com a suspeita.

— Jovem senhora. – o Lan mais novo chamou educadamente a mais velha.

A mulher se virou e com a mesma expressão cansada encarou os garotos na sua frente. "Jovens bagunceiros", ela pensou.

— Não devo satisfações à ninguém. Se me derem licença, estou indo. – adiantou.

Lan JingYi não pareceu satisfeito com a derrota e logo interrompeu.

— Não acho que tenha entendido. Estava preocupada com seu filho, certo? Queremos ajudá-la. – abordou firme.

A mulher parou de andar e com os olhos arregalados passou a encarar os garotos.

— Eu não tenho filhos e acho que não quero vê-los novamente. – se referiu aos garotos.

A mulher pode não ter percebido, mas seu tom saiu rude e uma energia maligna parecia ter passado por ela, como se estivesse marcando presença.

Conseguiram a primeira peça do quebra-cabeça.

A armadilha | ZhuilingyiOnde histórias criam vida. Descubra agora