Epílogo.

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Oioi Bebes da tia.
Aqui esta a conclusão dessa história dlç.
Boa leitura.
...
Erros podem aparecer.
Perdoem eu.
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John poderia listar facilmente de 1 até 100 todas as coisas incríveis que viveu naqueles oito anos que se passaram desde o dia em que ele próprio, tomara a coragem de ir até o 221b da Rua Baker, para concretizar aquele amor que existia entre ele e um tal detetive consultor, que ali vivia. John poderia facilmente até mesmo, escrever um livro sobre as aventuras do casal e sua pequena filha - petulante e extremamente parecida com sua mãe e um tanto quanto inclinada a ser como seu pai Sherlock -, naquele apartamento, que agora parecia ainda mais com um lar. John também poderia enumerar de forma precisa, todos os momentos em que desejou socar arduamente a cara de seu companheiro - por N motivos obviamente -. Mas principalmente, John Hamish Watson, poderia apenas dizer uma única coisa desses oito longos anos em que viveu juntamente de Sherlock Holmes e a pequena Rosamund Waston: Ele fora e ainda é, extremamente feliz.

Desde o dia em que apareceu na Rua Baker, tudo na vida nada convencional daquela dupla inusitada de amigos, mudará radicalmente. Bom... Talvez não tão radicalmente assim, como John achava que havia mudado; tendo em mente que ambos - Médico e detetive -, sempre foram confundidos com um simpático -Talvez nem tanto -, casal. Apesar dos incansáveis protestos do médico em negar qualquer envolvimento com o detetive. Entretanto, agora, ou bem... Desde oito anos atrás; as suspeitas foram confirmadas pelos dois em uma ida rápida ao cartório, onde assinaram sugestivos papéis, lhes tornando então... Um belo e incomum casal oficialmente. O que não fora assim, uma surpresa para seus amigos, e menos ainda para seus familiares.

Para o Detetive consultor sociopata - e esse último tópico pode ser bastante questionável, já que o homem agora, não se importava em demonstrar seu grande afeto pelo marido e sua filha -, a vida no 221b estava bastante promissora, ao ponto de vista de sua incrivelmente turbulenta e incansável mente. Sherlock adorava ver o rumo de sua jornada; para ele que nunca acreditou ser capaz de viver uma vida comum, precisaria urgentemente morder a língua, pois descobrirá que ter uma família apenas sua, era tão melhor quanto a resolução de um caso exponencialmente excitante. Gostava de observar sua casa, que agora unia suas coisas com as de John e Rosie... Gostava de sentir o cheiro do médico e ouvir as gargalhadas contagiantes de Rosie ecoando pelas paredes do apartamento. Gostava principalmente, de poder observar ambos juntos, lhe chamando para participar do que quer que fosse a atividade que faziam. Era clichê? Claramente. Porém, era o melhor clichê que poderia ter.

...

Se a caveira - amigável e lúgubre prostrada sobre o console da lareira marcada por inúmeras facadas -, pudesse falar; com certeza ela diria que os moradores daquele lugar, deveriam controlar os barulhos que faziam juntos. Igualmente, se cabeça do veado pendurado na parede entre as janelas, também pudesse falar; ele sem sombra de dúvidas, imploraria para os dois homens que ali habitavam, que contessem seus desejos; e de preferência fossem para seu quarto. Pois estava de fato cansado de ver coisas obscenas bem na frente de seus olhos.
Tudo bem que os tubos de ensaios ali presentes sobre a mesa da cozinha, se tivessem oportunidade de debater sobre; diriam que era até compreensivel, ver que ambos os homens gostavam tanto de estar um nos braços do outro, até porque havia um amor imensurável ali... Porém obviamente, eles poderiam sim, tomar cuidado ao esbarrarem na mesa; era aterrorizante demais ser jogado ao chão toda a vez que Sherlock Holmes se excitava ao ver John Watson sair do banho com apenas uma toalha enrolada na cintura.

Talvez, todos os itens daquele apartamento, fariam um grande protesto se pudessem se manifestar.
E aquela era uma das incontáveis vezes, que alguns tubos de ensaio se viam espatifados no chão.

-Sherlock... Dessa forma você vai acabar acordando a Sra. Hudson... -John fala ao ser apoiado com o abdômen sobre a mesa. A toalha de banho molhada, agora jazia ao seus pés, enquanto seu torso nu, ficava a mercê das investidas do detetive consultor, que lhe beijava do pescoço ao ombro. -Sher...Sherlock...

Você Ainda Me Quer? (Johnlock)Onde histórias criam vida. Descubra agora