Capítulo 3.

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OIOIIIIII PÃOZINHOS E PÃOZINHAS DA TIA ANAA QUE SUMIU POR 18291839 DIAS MAS QUE VOLTOU COM ESSA HISTÓRIA DILIÇA 👋💙
Então... Antes de mais nada, abaixem as tochas e as espadas, juro que esse sumiço foi culpa apenas de: (ANGELS CRY) Essa fic ta tomando mt meu tempo. Eu durmo e acordo pensando nela kkk perdoa eu?
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Mas já venho lhes dizer para irem aos poucos se despedindo, pois esse é o penúltimo 😔✊
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Enfim....
Fic ñ betada e afins.
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Boa leitura, eu juro de dedinho que amo vcs.
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Sherlock nunca fora um homem que se surpreendesse fácil com qualquer coisa. Afinal para ele, a humanidade era tão previsível que chegava ao ponto de ser incrivelmente tediosa e chata. No entanto, agora, ali parado, com o toque suave dos lábios de John Watson nos seus, e o sutil carinho que os dedos do médico faziam em sua nuca; Sherlock se viu obrigado a desacreditar na inexistência da surpresa em sua vida medíocre. Pois sim, ele estava completamente impactado e perplexo com o rumo que aquela visita de John, havia levado. Obviamente que o detetive tinha sim, deduzido facilmente as intenções do amigo, porém jamais fora capaz de imaginar, que ele daria um passo tão importante em um curto espaço de tempo.
Sherlock vivia seus dias, desde o fatídico dia do casamento de John e Mary, carregando para baixo e para cima aquele bilhete em sua carteira. Era uma forma física de ter as curtas palavras de John consigo constantemente. O detetive esperou pacientemente pela quase nula possibilidade de seu amigo, um dia vir até ele e enfim, se render aos sentimentos. Contudo, da mesma forma que desejava muito isso, Sherlock também queria que John fosse feliz com Mary e Rosie, pois via como o médico amava sua família; e nunca seria capaz de tirar isso dele.

Após todo aquele tempo, ter John tão perto, era a realização de um sonho íntimo seu; mesmo ainda não acreditando nisso.
Aos poucos em que sua ficha enfim caía, Sherlock se viu na necessidade de retribuir aquele gesto, logo levando seus braços para à cintura do médico, lhe puxando para mais perto em uma forma necessitada de te-lo completamente para si. Abrindo sua boca, para deixar a língua quente e úmida de John, fazer o que estava proprosto nas entrelinhas daquela ação. E fora à melhor coisa que já havia lhe acontecido até então. Watson era seu mundo, sua razão de sobrevivência, seu sopro de vida; e poder provar de seu sabor daquela forma, parecia tão correto, que Sherlock ponderou o fato de nunca ter tentado aquilo antes.

O beijo era calmo, como se fossem duas almas recém criadas por Deus - é claro, se Sherlock acreditasse em uma divindade maior, ele afirmaria que John Watson era com certeza, a maior obra já feita por Ele. - os lábios de ambos se moviam em uma sincronia perfeita, como se houvessem a anos, ensaiado aquela dança. John suspirava a cada aperto que Sherlock dava em sua cintura, fazendo com que o próprio detetive implorasse por muito mais. Não queria deixar nunca novamente, os lábios finos e sedosos do loiro, era o elixir de sua felicidade agora. A surrealidade de tudo aquilo, fazia o detetive querer se beliscar para ter certeza de que não estava sonhando.

Após poucos minutos daquele ósculo desejoso, John se vê na necessidade de por ar para dentro de seus pulmões; apesar de que o beijo não fora nada mais do que um singelo ato de apreciação e confirmação, com toques sutis e calmos; o médico precisava acalmar seu corpo, pois a vontade de devorar aquele homem alto à sua frente, era maior do que seu auto-controle.

-John... -Sherlock fala com um fiapo de voz. Na verdade o detetive ainda se mantinha de olhos fechados, tamanha era a intensidade de seus desejos.

-Você ainda me quer? -John pergunta, ainda tendo o agarre de Sherlock firme em sua cintura. E para ele era mais do que incrivel, sempre se imaginou nos braços do amigo, e agora que estava ali, jamais se veria em outro lugar, tampouco queria.

Sherlock abre os olhos enfim, mirando suas orbes cristalinas tão brilhantes em direção aos olhos pequenos de John, não podendo evitar um sorriso bobo. Era dessa forma que o moreno sabia muito bem que trasparecia para o amigo: um bobo apaixonado.

Você Ainda Me Quer? (Johnlock)Onde histórias criam vida. Descubra agora