16- Capítulo

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E mais uma vez, o dia começava e com ele o sol surgia trazendo consigo uma brisa. Já era outono, época de mudança onde as flores caem e outras surgem no lugar, época de mudança, um ótimo tempo para despedidas e recomeços.

Nesse tempo, os meninos deixavam as magoas, toda a saudade, todo o medo, todo o ressentimento para trás e seguiriam em frente juntos, criando momentos, novos sentimentos, novas memorias juntos, não precisariam mais estar só como antes, eles haviam se reencontrado e não se separariam mais, nunca mais.

O ruivo havia passado grande parte da sua noite planejando em que local levaria Langa, o mesmo lembrava de cada detalhe do encontro que tiveram em Nova York, mesmo que o tempo tenha passado, nem mesmo suas tentativas de esquecer tudo conseguiram apagar os momentos com o azulado. O menor sentia que precisava planejar cuidadosamente porque o segundo encontro deles, precisava ser tão marcante quanto o primeiro.

O menino cuidou de cada detalhe do encontro, tudo precisava sair de acordo com o plano. Medo também o dominava, não queria dormir porque tinha medo de tudo aquilo ser um sonho e quando se deitasse para descansar, acabasse acordando como se nada daquilo tivesse acontecido e mesmo que estivesse ansioso e com medo, precisou descansar, não queria parecer um defunto na frente de Langa.

Já era manhã quando o ruivo acordou, acabou caindo da cama quando ouviu a notificação de uma nova mensagem em seu telefone, logo correu para ver, com a esperança de ser o azulado.

|Langa: Bom dia, pessoinha que não me faz conseguir dormir de tanta ansiedade.

|Langa: Dormiu bem, meu amor?

|Langa: Eu chego em quarenta minutos, okay?

Reki sorriu para o celular, aquilo confirmava que não havia sido um sonho e realmente Langa havia voltado.

Reki: Bom dia Langa! |
                                                                                      Reki: Eu dormi bem, claro que ansioso para te| encontrar e você?

Reki: Vou te esperar ansiosamente, eu te amo. |

Reki sorriu e começou a fazer sua dancinha da vitória, mas logo parando quando viu a tela de seu celular mostrar uma notificação.

|Langa: Bom... provavelmente teria sido melhor se você estivesse aqui.

|Langa: Eu também te amo.

Reki estava vermelho, quando Langa havia ficado tão direto?

Reki: O neném não é neném... com certeza não é.  – coçou a nuca. – Reki, você tem que tomar banho, vamos lá! – e assim, partiu em direção ao banheiro.
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A noite de Langa havia sido um pouco mais longa que o comum, mas dessa vez não era porque estava nervoso sobre sua relação com Reki ou porque estava se sentindo sozinho. Langa estava feliz, por isso não conseguiu pregar os olhos, pois toda vez que os fechava, lembrava de Reki e seu sorriso, do abraço do ruivo e dos seus beijos, o azulado lembrava de todo o calor que um simples toque do baixinho transmitia. Toda vez que Langa fechava os olhos se lembrava de dormir abraçado com Reki, de todos os momentos que passaram juntos e por isso, sentia saudade do ruivo ali, junto a ele.

O azulado só conseguiu dormir depois de três horas abraçando seu travesseiro que provavelmente só estava sendo abraçado porque Langa estava imaginando Reki ali. Assim que Langa abriu os olhos, já sorriu, lembrando de tudo que tinha acontecido desde que chegou à cidade, o quarto novo e meio desarrumado com caixas, entregava que tudo era real. Não era igual as vezes que estava em Nova York e sonhava com o ruivo, mas logo acordava sozinho, era real. A primeira coisa que fez ao acordar, foi mandar mensagem ao ruivo, depois se levantou e foi se arrumar.

New York AgainOnde histórias criam vida. Descubra agora