Trust me Ive learned it

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Casey narrando

         Meio perdido nos meus pensamentos, pensando talvez muito, pouco ou quase nada nas possibilidades de tudo que poderá acontecer nessa viagem. Até que sinto Anne, deitando sua cabeça sobre os meu ombro. É ela adormeceu, não sei o que eu faço. Para de ser retardado Casey, dê seu colo à ela. Fala o meu inconsciente em um tom autoritário. Então eu simplemente o obedeço. Dou colo à ela, meio que a aconchego em meus braços e por um momento é como se um misto de emoções me invade-se. 
     

Então de repente começo a lembrar de tudo, é como se um filme passasse na minha cabeça. E aquelas palavrinhas, frases mágicas vão se formando na minha mente. 

" Tem certeza que vai embora Casey?" 
             "não me deixe, eu vou sofrer sem você." 
             "Por que Casey? Você não me ama mais?" 

   
      "...Você não me ama mais?" Isso ecoa nos meus pensamentos como um tiro, e no mesmo instante ela pega minha mão e segura forte. Da pra sentir o que ela sente, a mesma aperta minha mão. Por instinto eu seguro a mão dela que está agora tão perto de mim e sussurro: 

- Eu ainda te amo! - Em um tom suave e bem baixinho para ninguém ouvir. 
             - Eu te amo! Mas... - Ela fala numa voz suave e baixa. 
             - Melhor não tocamos nesse assunto. - Ela levanta a cabeça, me olha nos olhos. 
   
      E e eu não consigo me desviar do seu olhar, minha mão toca seu rosto e ela da um meio sorriso. Então vou me aproximando até nossos lábios se encontrarem, simplesmente a beijo. Um beijo com desejo, mas ao mesmo tempo com saudades e calmo. Minhas mãos seguram seu rosto, enquanto a beijo. Então paro o beijo a olho e ela sorri, retribuo. 

- Fala pra que né? - Sorrio, então ela revira os olhos. 
             - Isso não se faz Casey. - Ela faz uma cara de séria, mas a conheço muito bem pra saber que ela gostou. Então me reaproximo e dou um selinho, e puxo ela pra perto. 
            - Achei que tínhamos algo de especial Anne. - Tom fala entre dentes, e da um sorrisinho de lado. 
 
 Anne narrando
 
   
         QUE PORRA É ESSA?! Casey, me dispara um olhar sério e sai em disparado do ônibus e eu vou atrás do Tom. 

- Você quer o que Tom, me fuder? - Estou furiosa, aponto de socar a cara dele, me segurando para manter o tom. 
             - Isso eu já fiz e aliás, foi muito bom. Quero de novo. - Ele fala com um tom irônico e ao mesmo tempo prepotente. 
            - Cala a boca, você só pode está ficando louco. Nunca repita isso, pois eu não sou de ninguém e não gosto de pessoas se metendo na minha vida. - Falo uma palavra atrás da outra. 
           - Não começa, por favor. Escute bem, eu falo o que eu quiser com você, a hora que eu bem entender. Acho que você não irá querer que eu tenha uma conversinha com o Casey, sobre uma tal noite. Certo? - Ele segura meu rosto, fitando meus olhos. Você não vai chorar agora, não Anne.  Fala o meu lado segura. 
  
       E então ele me solta, e eu desabo no chão, abaixo a cabeça e abraço minhas pernas. E agora Anne? Como você vai sair dessa? Meu lado insegura começa a gritar na minha cabeça. Não tem porque sair correndo, o Casey, não te fez sofrer menina? Agora é hora de dar o troco. Meu lado segura grita dentro de mim.       Eu não funciono assim, eu não darei o troco. Eu não quero fazer ninguém sofrer, ele falou que me ama. E agora que cheguei tão perto de ter o meu menino de volta, não posso. Por causa de uma noite, de uma festa e de uma garagem. Começo a chorar e fico ali me torturando com os meus pensamentos.

Valentina narrando
   
       Jake me estresse, tudo me estressa está aqui me estressa. Esse pessoal não é meu pessoal, eu praticamente não conheço ninguém. 
   
       Então decido sair de perto deles e dar uma volta. E de longe a visto uma menina de longe toda encolhida encostada em um canto. Se aproxima dela e pergunta o que houve Valentina. Não penso duas vezes e faço o que o meu lado protetora me aconselha. 

- Oi, você está bem? - Me sento do lado dela e espero uma resposta. 
             - To... Estou sim. - Fala com uma voz de choro, e levanta a cabeça para me olhar limpando o rosto. 
             - Meu Deus menina, por que você está assim? - Olho para ela com uma expressão de preocupada. 
            - Eu fiz algo que achei que não teria importância e isso está se virando contra mim. - Ela desaba ao falar. Meus eu não sei o que fazer. 
           - Como você diz: Está se virando. Então não virou, por favor não chore. Eu não sei o que houve mas não tem motivos pra você está assim. Se vai acontecer ou não, isso é só com Deus. Levanta essa bunda dai e vamos respirar o ar que esse lugar nos transmite. - Me levanto, e a puxo, ela me da um sorriso com um pouco de tristeza nele e retribuo com um abraço. 
         - Obrigada. Aliás meu nome é Anne, e o seu? - Ela fala com uma voz calma. 
        - Valentina, agora vamos que pelo visto só falta a gente para eles começarem a dividir os quartos. - Dou um sorriso e vamos caminhando em silêncio até a casa. 
   
        Às vezes me acho muito envasiva, sabe? E quando vejo já estou fazendo perguntas que não devia, me metendo na vida alheia. Pra isso eu sou ótima, mas pra fazer amigos não. 
  
       Mas é estranho uma menina linda como a Anne, que chega até doer os olhos está triste assim, alguma coisa muito grave deve ter acontecido. 

WhateverWhere stories live. Discover now