Pegada do Vaqueiro

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Visão do Jean

— Mais um beijo, só mais um por favor — Eu beijava a s/n lentamente, louco pra beijar o corpo dela inteiro.

— Nós precisamos voltar pra fazenda agora, já está escurecendo, ja chega Jean, bora!

— Por favor só mais um, eu prometo que esse é o último!

E eu beijava ela devagar, de língua, e a minha vontade de ficar ali e intensificar as coisas era cada vez mais incontrolável.

— Você não está gostando? Abusou de tanto me beijar?

— Você e suas manipulações né Jean! Eu só estou preocupada com aquela nuvem escura se formando, quando chover eu quero está protegida dentro de casa.

— Mas eu ainda tinha muitos beijos pra te dar, não queria voltar agora amor, mas já que eu faço tudo o que você quer, bora voltar. É uma pena, eu tava guardando o melhor pro final.

Começamos a organizar todas as comidas que estavam sobre a toalha do gramado, dentro de umas cestas, montamos em nossos cavalos, e seguimos rumo a fazenda.

Como ela temia, a chuva nos pegou, e foi ficando cada vez mais forte. Mas ali perto do lago, tem uma casinha simples e bem rústica, que eu costumava brincar quando era moleque.

— Ei! Me segue, vamos nos abrigar ali!

Entramos na casinha, a s/n já estava tremendo de frio.

— Desculpa ter te colocado nessa situação.

— Jean, não estava ruim, só me preocupei em me molhar e já aconteceu né! Estamos encharcados dessa chuva.

— Cola aqui em mim, deixa eu te aquecer...

— An? Com um abraço?

— Desculpa amor, eu não imaginei que você fosse ficar tão brava com isso. Você sempre tem razão tá! Era pra gente tá em casa uma horas dessas e...

— Cala a boca cara de cavalo! — Ela me interrompeu.

— Só com um abraço eu não quero, eu quero beijos pra aquecer todo o meu corpo, e eu quero suas roupas pra me aquecer. Deixa eu ver o que mais... Ah! Vamos acender um fogo.

— Que fogo é esse que você tá falando, não tem condição s/n...

— Jean, eu falei pra tirar suas roupas agora, eu quero me aquecer!

— Toma, pode vestir.

— Não é pra vestir Jean!

— Você tá tirando uma com a minha cara?

— Vem secar meu corpo!

— Tudo bem...

— Com as roupas não seu cavalo!

— Que diabo é isso menina? Fala direito!

— Jean, tem como você me deixar molhada e aquecida?

— Sério s/n pra de brincadeira. Agora eu entendi, você quer que aumente o fogo, você quer que eu te pegue aqui né danada?

— Faz o que você quiser amor...

— Caralho você ficou enigmática do nada muié veia. Espera ainda, tem umas cordas aqui, vira assim... S/n colabora, com as mãos pra trás, vou amarrar seus pulsos.

— Amor você é péssimo!

— Você que é doida. As vezes tenho medo de te interpretar mal, ta entendendo?

— Mas agora você entendeu o que eu quero, ou preciso desenhar?

— Vou botar pra cavalgar jazim minha fia...

— Amor, eu sabia que você era um vaqueiro bom de laço, mas não sabia que podia amarrar meu corpo assim

— Ah... Agora chegou a sua vez de não entender nada! Porque você vai ser dominada, por algo tão forte quanto aquela tempestade caindo lá fora.

— Jean, agora você virou um fenômeno da natureza?

— Tá sorrindo né maldita, só porque eu sou caipira...

— Não me pega assim não amor! Não por favor, assim eu não resisto.

— Calma eu só passei minha mão pela sua cintura... Eu ainda nem comecei a descer, pra saber se o seu corpo está todo molhado, por toda parte.

— Ele tá Jean! Amor tu vai me deixar mesmo amarrada assim, que covardia Jean...

— Vamo calar a boquinha? Melhor, vamos deixar nossas bocas trabalhando juntas? Me beija aqui... Isso devagar. Com a língua não abusada. Inferno de mulher pra me deixar doido. Eu nem queria s/n.

— Eu também não queria, seu cavalo, a culpa é sua!

— A culpa é da chuva. Senta no meu colo vem se manter quentinha.

Visão da S/n

— Jean, amor... Sabia que eu amo a chuva?

— Você tá me tirando né sua maldita? Tá falando isso só porque a chuva serviu como um bom pretexto pra suas safadezas.

— Fala direito seu cavalo! Você que veio com seus fetiches com cordas.

— Se eu não soubesse fazer esses nós, eu não teria moral de nada como vaqueiro.

— Você não é vaqueiro, você é o herdeiro. Por isso você vai me dar um casaco novo daquela marca que eu gosto, pra combinar o sapato e a bolsa. Porque você sabe que isso me deixa muito feliz né amor?

— Você não perde é tempo, isso sim. Manda o link depois e eu compro pra você.

— Te amo meu amorzinho.

— Também te amo coisa linda. Vamos voltar pra casa? Minha mãe já deve tá preocupada de a gente não ter voltado até agora.

— Ela sabe que você é homem feito e sabe se proteger, e me proteger tão bem quanto.

— S/n quando você quer uma coisa, você fica tão carinhosa. Seu preço é dezessete mil por acaso?

— Bom, depende do presente. Mas você é meu namoradinho amorzinho, tem que me dar as coisas.

— Tenho é que trabalhar pra manter seu padrão de vida. Mas, eu sou um homem pra assumir você, então vamo nessa.

— Olha pra mim, olha nos meus olhos. Jean, eu te amo!

— Eu te amo s/n, e não sei mensurar o quanto eu sou louco pelo seu jeito.

Quando chegamos na fazenda, a família do Jean tava reunida conversando, ouvindo moda de viola, bebendo... Nós ficamos um pouco por lá mas logo bateu um sono, e fomos dormir.

Eu Odeio Te Amar ]|[ Jean KirsteinOnde histórias criam vida. Descubra agora