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SURVIVE: SEVENTEEN
Escrito por BemauveCapítulo Dois: Presídio de Cambridge
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A nova sala não apresentava grandes contrastes em relação à sala anterior. O papel de parede era completamente antiquado, com anos de acúmulo de poeira e com manchas de mofo se espalhando por toda a extensão. Da mesma forma que a sala anterior, essa nova sala também não possuía janelas, privando seus ocupantes da visão externa. O único acesso ao ambiente, além daquele que liberou a sala, era uma porta desgastada, feita de madeira, que já havia sido branca em algum momento, mas que agora exibia sinais claros de decadência. Essa porta ficava posicionada na parte da frente da sala, oposta aos garotos, como se fosse um convite a deixar aquele espaço repleto de mistérios e cruzar a porta.
Todos se apressaram rapidamente em direção à recém-aberta sala, ansiosos por deixarem para trás o perigo iminente de uma morte horrível.
Assim que encontraram um local para se acomodarem, seus corpos encharcados começaram a tremer ou sentir arrepios devido à corrente de ar proveniente de algum vinco entre as paredes ou dos buracos no teto.
Os meninos ficaram intrigados ao perceberem que a segunda sala possuía um armário de cozinha em excelente estado — pensando na possibilidade de haver comida ali — , com exceção dos arranhões e algumas marcas que se assemelhavam a sangue em um tom muito mais escuro que o normal, deixando-se claro que unhas humanas haviam arranhado furiosamente aquela parte, como se quisessem marcar seu sangue ali. Sem dúvida, essa situação era bastante estranha e perturbadora.
Imediatamente adiante do armário, encontrava-se uma mesa espaçosa destinada a refeições, desprovida de cadeiras. No centro da sala, havia apenas um antigo conjunto de sofás, onde se poderia descansar no lugar das cadeiras. No teto, acima da mesa, podiam-se observar alguns fios elétricos expostos, indicando que algo — o que quer que fosse — havia sido arrancado com violência e brutalidade.
A medida que avançavam no interior da sala, sua percepção se ampliava ao observarem os móveis e coisas que a decoravam. Eram possíveis identificar alguns jornais antigos, com suas folhas amareladas, espalhados no chão. Aquele ambiente assemelhava-se a uma sala de espera, porém com a peculiaridade de uma mesa de jantar e um armário de cozinha presentes. Tudo contribuía para reforçar essa sensação de estarem em uma sala destinada ao antendimento, mesmo com os elementos incomuns.
Sem demora, Lee Chan prontamente arremessou seu copo molhado em direção a um dos sofás. O móvel, que estava protegido por uma capa laranja que se tornara marrom devido à sujeira acumulada, parecia não despertar sua preocupação. Com seus músculos relaxados, ele se deixou afundar no sofá e aproveitou a pausa para fechar os olhos por um breve momento.
— E aí, quem vai abrir o armário pra ver o que tem dentro? — Hoshi perguntou, estava animado pelo que viria.
— Eu voto em não abrir — Seokmin refletiu, suas sobrancelhas franzindo enquanto espremia o tecido de sua vestimenta, desejando remover cada gota de água que se acumulou ali.
— Não acho que ficarmos parados seja a melhor opção... — Argumentou Junhui, expressando sua opinião enquanto arrumava seus cabelos, deslizando a mão por entre os fios e trazendo-os para trás de sua cabeça.
A tranquilidade se espalhou por todo o local, deixando-os imersos em pensamentos sobre qual seria o próximo passo a ser tomado. No entanto, como já era de costume, essa calmaria não durou muito tempo.
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SURVIVE: SEVENTEEN
Fiksi Penggemar[Em Processo de Correção de Escrita e Republicação] Em um cenário sombrio e imprevisível, os membros do grupo SEVENTEEN encontram-se aprisionados em um jogo macabro, onde as regras são ditadas por uma voz misteriosa ecoando pelos alto-falantes. Ness...