Pov. - Sarah
Adoraria poder ficar mais tempo ao lado da minha filha e tbm da Juliete, mas eu tinha que resolver algumas coisas em casa, corrigir as provas que passei na semana passada e tentar reoganizar os meus pensamentos.
_. Fica mais um pouco, mamãe! - Maria me pediu, pensa na menina tinhosa?! Bem que a Juliette disse que a fisionomia era minha, porém a personalidade era dela! A menina quando encasquetava com algo não voltava atrás.
_. Você tem cinco minutos para convencê-la do motivo pelo qual você irá embora ou terá que ficar o resto da semana conosco. - falou Juliette bem pertinho do meu ouvido. Essa morena adora me provocar, ela sabe dos meus pontos fracos e usa isso ao seu favor.
Me abaixei para ficar na altura da mais nova.
_. Eu tenho inúmeras coisas para resolver, meu anjo. - disse e ela fez menção de choro. - Não há motivos para chorar, meu bem! - fui convicta.
_. Eu quero passar a semana com a mamãe Sarah, posso?! - ela pediu olhando para Juliette.
_. Claro que pode, meu anjo. - respondeu a menina com um beijo na nuca.
A pequena subiu puxando Gilberto até o seu quarto. Ele ajudou-a a escolher as roupas de vestir em casa e tbm às vestimentas da escola.
_. Vai ser bom, assim ela se distrai um pouco. - disse a morena me abraçando pela cintura. - Eu terei que passar essa semana fora de casa, viagem á trabalho. - comentou se ajeitando no meu colo.
_. Vai demorar muito tempo por lá?- perguntei fazendo carinho no seu rosto. Ela me respondeu com um sorriso safado.
_. Não, apenas essa semana, pq?! - ergueu uma sobrancelha. Ah! Se ela soubesse o quão sensual fica fazendo aquela carinha.
Engoli seco entendendo a sua provocação. Apertei a sua bunda, pressionando-a contra a minha cintura. Ela gemeu baixinho enquanto mordia os lábios.
_. A mocinha pode sair do meu colo?! - pedi e ela resmungou sentando-se ao meu lado.
_. Posso te fazer uma pergunta?! - ela olhou-me fixamente. - Pq você está solteira? Quer dizer, tens uma carreira promissora coisa e tals, acho estranho que não esteja se relacionando com alguém. - indagou-me. - Tá, vou direto ao ponto, pq você não tem filhos?! - finalizou.
Olhei-a por alguns minutos antes de respondê-la.
_. Fiz vasectomia, Juliette! E eu tenho uma filha com você. - respondi. Ela continuou me olhando com aquele olhar desconfiado.
_. Pq você fez vasectomia?! - indagou, ela estava curiosa, mas não demonstrava.
_. Pq eu não queria ter um filho com qualquer pessoa. - respondi e recebi um tapa no braço.
_. Então você ficou com alguém durante todo esse tempo?! - ela se levantou com os braços cruzados e eu temi levar outro tapa, só que na cara.
_. Uma única vez, pq?! - a respondi. - Fiz vasectomia quando ela disse que estava com a menstruação atrasada, tive medo que ela estivesse grávida, assim eu teria quebrado a minha promessa, Ju. - finalizei e ela me olhou de um jeito suave.
_. Que promessa?! - insistiu.
_. De te reencontrar e construir uma família ao seu lado! - respondi, sorrindo apaixonadamente para ela e recebi um tapa no braço.
_. Ok, mas isso não lhe impediu de transar com outra, né?! - me segurei para não rir do seu ataque de ciúmes, puxei para que ela sentasse em meu colo. - E você? Ficou com alguém?! - fiz a tal pergunta apenas para descontrair, mas mantive-me preparada caso ela disse-se que "sim", e assim ela o fez!
_. Algumas vezes... - sussurrou baixinho.
Segurei o seu rosto com as mãos e dei-lhe um selinho demorado.
_. Normal, estávamos solteiras, meu amor! No meu caso, faz anos que isso aconteceu, até perdi o contato com a pessoa. - finalizei e ela me beijou.
Paramos com o beijo, quando o mesmo passou a ficar cada vez mais ousado, as mãos bobas dominavam todo o ato.
_. Ju, estamos na sala amor. -
Gilberto fingiu uma tosse e nos soltamos. Maria desceu as escadas correndo e pulou no meu colo.
_. Vamos, mamãe?! - disse, passando um dos braços ao redor do meu pescoço. - Tchau, mamãe! - ela se despediu da Juliette.
_. Tchau, meu amores! - disse a morena, beijando-me. - Eu te amo!
Coloquei a Maria na sua cadeirinha, no banco traseiro do meu carro. Ela bocejou esfregando os olhos.
Ao chegarmos em casa, deitei-a no quarto de hóspedes. E beijei-a na testa.
_. Bom descanso, meu pequeno anjo.
Voltei para sala, peguei o meu notebook e comecei a procurar artigos infantis para quarto de menina. Eu precisava transformar aquele quarto num lugar que ela se sentisse aconchegada e acolhida, com os seus brinquedos e bichinhos de pelúcia.
Apesar de trabalhar com crianças, desde a minha separação com a Ju, nunca me imaginei sendo mãe de uma. E agora descubro que tenho uma filha linda, que tem a personalidade da mãe. Maria chegou a pouco tempo na escola, a mesma tinha problemas para se inturmar com às outras crianças e nem é pq elas são maldosas e sim pq a minha pequena é tímida. Entendo bem o que é isso, quando pequena eu tbm era assim. Juliette era bem mais falante, se desse " "liberdade" ela fala o dia todo, não que eu não goste!
Liguei pra ela.
_. Oi vida! - falei animadamente. - ela está dormindo amor, brincou tanto no parquinho que dormiu.
Ficamos um bom tempo conversando no telefone. Assim que encerramos a ligação me dei conta que já era noite e que precisava prepar o jantar.
_. Mamãe?! - ela me chamou.
_. Tô aqui, meu amor. -
Ela desceu as escadas com um ursinho debaixo do braço, os cabelos bagunçados e com uma aparência de abatida.
_. Tô com fome, mamãe! - disse, arrancando-me um sorriso fofo.
O jantar iria demorar muito, então pedimos comida por aplicativo e ela ajudou-me a por a mesa.
A campainha tocou e eu fui atender. Peguei a comida por aplicativo e voltei para a sala de jantar.
A campainha tocou pela segunda vez e eu estranhei. Me levantei e fui abrir a porta.
_. Lógico que eu viria jantar com os meus amores, né?! - disse Juliette entrando na sala. - Vou viajar amanhã cedinho, amor. - disse antes de me beijar.
Maria apareceu na sala e nos puxou pela mão até a sala de jantar. Jantamos entre boas conversas e sorrisos. Os meus pais estaria felizes em saber que eles tem uma neta, uma pequena que eles se foram tão cedo.
(...)
Bom dia❤️
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Uma Noite Apenas - Sariette (G!P)
FanficSarah e Juliette tiveram um breve romance no passado e do mesmo foi gerado uma vida. O pai da paraibana não aceitava o namoro da filha com a filha do caseiro, tendo em vista que tinha outro pretendente para a mesma.