A força do amor

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Caroline olhava para os lados, na tentativa de encontrar uma face conhecida. Ju olhou-a de relance, a morena se esticou para sussurrar algo no ouvido da noiva.

— O que está acontecendo com você? Vida, você não para quieta na cadeira! Tem formiga é? Ou quer ir ao banheiro? — sussurrou-a.

Sarah virou o rosto para encará-la.

— Não é nada disto amor! Apenas não estou me sentindo bem. — comentou à loira dando um sorriso singelo para a sua amada.

Ju a roubou um selinho antes de voltar a posição que estava.

— Eu te amo! — murmurou Sarah olhando-a.

— Eu sei! — brincou a morena com um sorriso singelo no rosto. Sarah esticou o braço para acariciar a barriga de gestante de sua amada.

Os olhos de Duda encheram se lágrimas com aquela cena melancólica entre as mamães. A menina desceu da cara e abraçou-as forte.

— Eu amo tanto vocês, mamães! — sussurrou a menina chorosa. Ju beijou a testa da filha e Caroline pegou-a no colo.

Júlia pediu para ir ao banheiro, Duda fez o mesmo pedido que a amiga.

— Amor, você pode levá-las? — pediu Juliette para a noiva.

— Claro, vida! — respondeu. — Vem, meus dois anjinhos.

Sarah seguiu-as até o banheiro, à loira checou se havia alguém no local, antes de autorizá-las a entrar.

— Podem ir! — indagou-a. — Estarei aqui na porta, esperando-as! Lembre-se de lavar as mãos ao sair e passar álcool em. — frisou Caroline.

Júlia e Duda entraram no banheiro, uma em cada box. Sarah ficou atenta na movimentação do local, à loira continuava apreensiva devido ao mal pressentimento de agora há pouco. Andrade mandou uma mensagem de texto para a noiva avisando estar na espera das meninas.

" Tá bom! Estou prestes a pagar à conta para voltarmos para casa ou você quer dar uma passeada no shopping? "

Apesar de Caroline querer dar uma andada com a família, ela continuava inquieta como se algo pudera acontecer.

— Deixa para outro dia, amor. — a respondeu...

Duda e Júlia saíram do banheiro.

— Podemos ir, mamãe. — disse a menina.

Sarah segurou-as pela mão até a mesa onde estava.

— Vamos amor? — sugeriu olhando para a noiva. — Já pagou a conta? — perguntou.

— Já sim, vida! — disse a morena — Podemos ir sim.

Elas seguiram até o veículo que fora estacionado logo no comecinho do estacionamento do restaurante. Sarah checou se havia trancado da maneira correta as portas traseiras do carro.

— Quanta inquietude, meu amor. — disse Juliette acariciando o braço da noiva. — Não acontecerá nada de mal. — frisou a mesma. — Eu te amo, meu anjinho.

Andrade continuou atenta no trânsito, à cada carro que passava ao lado do seu veículo, a mesma dava uma olhadinha pelo espelho checando se não estava seguida.

Ju ligou o som, a morena cantarolava com as meninas a música do Bob Esponja, pois elas amavam esse desenho.

Sarah apreciava aquela cena fofinha entre elas. Ju era praticamente uma terceira criança, naquele carro. Andrade fora encantada por esse jeitinho peculiar e modesto da morena de ser.

Uma Noite Apenas - Sariette (G!P) Onde histórias criam vida. Descubra agora