O que faz aqui?

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Alfredo apareceu na escola onde Sarah trabalha. O mesmo a chamou para fora da sala e começou a ameaçá-la. 

_. Eu não quero você perto da minha filha! - disse num tom autoritário. - É melhor sumir da vida delas. - apertou-a forte no braço.

_. Você não manda em mim! - ela rebateu. - Some daqui! - disse. 

Ele foi embora. Duda observava tudo da porta da sala, assim que o avô saiu, a menina correu para os braços da mãe.

_. Mamãe, o que aconteceu? - perguntou curiosa segurando alguns lápis coloridos. 

_. Nada não, meu amor. - respondeu-a, mas não adiantou nada, pois, a mais nova presenciou tudo que havia acabado de acontecer. 

A aula seguiu normalmente. Duda estava entretida com outros colegas, enquanto fazia uma atividade em grupo e Sarah observava a tenta a desenvoltura da menina.

" Estou tão feliz por você, meu anjo" - pensou a loira. 

_. Tchau! Tia, Sarah! - disseram algumas crianças, pois a aula já havia acabado. 

_. Eu amei a aula de hoje, mamãe. - comentou a menina, guardando os seus pertences na mochila. - Mamãe! - gritou assim que Juliette apareceu na porta da sala. 

Sarah pegou a mochila da filha 3 entregou para a morena. 

_. Quer almoçar conosco? - perguntou a morena. 

_ Adoraria, mas irei deixar para outra ocasião, tenho que organizar tudo por aqui e ainda há provas para corrigir. - a respondi calmamente. 

Juliette fez um biquinho lindo. Sarah deu-lhe um selinho rápido e levou-as até o estacionamento.

_. Vão com Deus! - disse a loira, observando o carro da namorada se distanciar.

Ela voltou para a sala. 

Pov.- Juliette.

Eu a conheço muito bem, sei que ela não estava bem, no entanto, não posso obrigá-la falar de algo que não queira. Maria não parava de tagarelar sobre como havia sido a aula e das coisas novas que ela vem aprendendo.

_. Que bom! Meu amor, então fez novos amiguinhos? - perguntei e ela sorriu de canto a canto. - Ah! Meu amor! - sorri de volta. 

_. Mamãe, o vovô esteve por lá! - frisou. - Ele estava bravo com a mamãe, porque ele não gosta dela? - quase engoli seco. Estacionei o carro na garagem e peguei-a no colo. - Mamãe? - insistiu.

_. Ah! Desculpa-me, meu anjo. - entramos em casa. Gilberto saia do escritório com o notebook na mão. - Oi! Gil. - falei. 

_. Papai! - gritou a menina pulando no colo dele. - O vovô esteve na escola hoje, papai. —  

Eu e Gilberto trocamos um olhar desconfiado. 

_. Mocinha vai tomar banho, daqui a pouco a mamãe aparece lá em cima para te ajudar com o cabelo, tá? - falei e ela subiu as escadas correndo. 

Gilberto me puxou para sentar ao lado dele no sofá. 

_. E aí? Como foi?- perguntou-me.

_. Ah! Eu não sei de quase nada, Sarah não quis me contar, também não insisti. - comentei olhando-o.

_. Como ele descobriu onde ela trabalha? - perguntou curioso. Eu não sabia como respondê-lo, mas vindo do meu pai pode se esperar tudo dele. 

_. Vou colocar a mesa do almoço, se quiser vir me ajudar. - ela falou-me. Ajudei-a com os preparativos para o almoço e subi para ver a Maria. Bati na porta antes de entrar e lá estava ela, com uma foto de Sarah sobre o peito. - Pq está chorando, meu amor?

Ela pulou no meu colo, mas não soltou a foto. Ergueu a cabeça para poder me encarar.

_. Eu não quero que o vovô separe novamente a mamãe da gente! Você prometeu que não vai deixá-lo fazer maldade com ela? - pediu. 

_. Olha para mim... - pedi e ela o fez. - Isso jamais irá acontecer, meu amor. - frisei. Limpei às suas lágrimas que corria sobre a sua face pálida e abriguei-a contra o meu peito. 

(...)

Uma Noite Apenas - Sariette (G!P) Onde histórias criam vida. Descubra agora