III

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Depois daquele almoço especial, os garotos jogaram videogame a tarde inteira, e no início da noite Dy foi embora.

Em nenhum momento Stark e Rogers saíram do laboratório. Na realidade, Tony e Steve se encontravam em uma situação completamente envolvente. A tensão sexual era palpável. Os beijos molhados que Stee depositava no pescoço do menor estavam deixando o moreno insano. Seu membro estava dolorido, implorando por liberdade.

Steve não estava muito melhor que isso. Vez ou outra gemia por conta da carícia que Tony fazia em seu membro por cima da calça.

A camisa do bilionário já estava longe há tempos, e estarem no laboratório só o incitava a ficar ainda mais excitado.

Todavia, e os heróis não esperavam, Peter estava descendo em direção ao laboratório para perguntar a Tony se no dia seguinte eles poderiam trabalhar em melhorias para o uniforme do Aranha. Peter havia resolvido voltar a proteger a cidade de Nova Iorque, já era hora. Claro que essa decisão tinha influência direta das palavras de Dylan mais cedo.

Para a infelicidade de Tony e Steve, Peter apareceu no laboratório justo no momento em que o moreno implorava que fodessem na mesa onde estavam encostados. Tony necessitava de Stee dentro de si, daquele jeito que somente o loiro sabia fazer.

Por conta do susto de flagrar seu pai e o Capitão América juntos naquela situação, com Tony acariciando o pênis alheio por cima da roupa - e sem camisa - e Steve mordendo o lóbulo da orelha do menor, e tendo escutado o que seu pai havia pedido, Peter escorregou no penúltimo degrau da escada e seu corpo chocou-se contra o chão, fazendo a cabeça do adolescente bater na porta transparente de vidro blindado que havia ali.

Os adultos o encararam assustados e logo se separaram, tentando de algum modo amenizar a situação.

-Peter! - falou Steve, sem saber como reagir. Seu rosto estava pegando fogo.

O adolescente também estava corado, e levantou a cabeça receoso, vendo Tony vestir a camisa apressadamente e tentar esconder a ereção. O jovem se levantou e voltou para as escadas.

-E-eu esqueci que tenho dever de história para fazer. - e saiu o mais rápido que pôde do recinto.

Tony xingou baixinho.

-Tony, olha a língua. - repreendeu o loiro. O moreno revirou os olhos.

-O que vou falar para ele?

Cap deu de ombros.

-Fala a verdade, que estamos juntos. Talvez seja melhor assim.

O menor ficou em silêncio, parando para pensar na situação toda. A excitação se fora quase que de modo instantâneo.

-Que merda.

-Tony!

-Ah, Steve! - bufou. -Preciso extravasar.

-Não, você precisa subir e ir conversar com Peter. - falou sério. -Mesmo que isso possa passar batido por conta do dia a dia, ele é seu filho. Seu filho.

Tony o encarou por longos segundos, ponderando o que o namorado falara. Realmente, tratava Peter como sempre o tratou, como um pirralho de 15 anos que ele amava e precisava tomar conta. Pouco refletia sobre esse garoto ser oficialmente seu filho.

Meu filho, pensou.

-Tudo bem, mas... - hesitou. Rogers o olhou confuso, Tony suspirou. -Não vá embora, preciso de você. Dorme aqui.

O sorriso que recebeu do amado acalmou o seu coração.

-Eu não irei a lugar nenhum. Vou preparar nosso jantar, então pode conversar com Peter sem pressa.

Este é o Meu LarOnde histórias criam vida. Descubra agora