Capítulo 4

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Entrego o trabalho escrito à senhorita Zayran após a apresentação terminar, sentindo o alívio percorrer meu corpo

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Entrego o trabalho escrito à senhorita Zayran após a apresentação terminar, sentindo o alívio percorrer meu corpo.

Por sorte, minha dupla tinha feito sua parte perfeitamente, e evitei o fardo de mudar algumas coisas, como de costume.

Desde ontem, estava tentando distrair minha cabeça de todas as formas que fosse capaz, mas era difícil.

Quando estava sozinha, como agora, sentada na biblioteca, com livros em cima da mesa de madeira, toda a minha memória se voltava para a noite de ontem. Para as asas. Para toda aquela loucura de seres angelicais.

Não fazia um pingo de sentido.

Então, por que eu tinha visto aquilo?

Por que eu achava ter visto aquilo?

— Mandou bem na apresentação de hoje — Yugyeom fala, aparecendo ao meu lado. Ele puxa uma cadeira e se senta.

— Como você sabe? Nem cursamos a mesma coisa.

Ajeito o corpo e fecho o livro em minhas mãos. Ele nota, mas não parece se importar com a atitude.

— Adivinha só? — Yugyeom sorri.

Reviro os olhos e cruzo os braços.

— Sua irmã me xingou de todos os nomes possíveis e impossíveis para você — digo o óbvio. O sorriso dele aumenta.

— É, ela odeia você.

— Bem previsível, na verdade. Quem não odiaria a bolsista da universidade?

— Eu — o garoto alto fala, sério. Os olhos me encaram fielmente. — Eu não odeio você.

Procuro algo ao redor. Ele fica tão surpreso quanto confuso.

— Onde está?

— Onde está o quê? — Ergue uma sobrancelha.

— As câmeras. Que tipo de pegadinha você está fazendo agora? — pergunto.

Kim Yugyeom pisca, sem reação.

— É assim que você me vê?

— Como um garoto estranhamente duvidável? — aceno, brincando. — Com certeza, é sim.

Ele sorri, apontando para os cantos da parede, no teto. Sigo sua mão, observando câmeras. As da biblioteca.

— Diga oi, gata. Essas são as únicas câmeras observando você no momento.

Finjo surpresa e mostro o dedo do meio para aquela direção, mesmo sabendo que posso me ferrar. Depois, aponto para o capitão, que finge estar ofendido.

— Não sei porque insiste em falar comigo — permito dizer, sincera.

— Já disse, Amara, você é uma pessoa legal. Gosto de pessoas legais.

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