Mariana on
Desci as escadas e fui até elas que estavam sentadas no sofá conversando.
Mari- Vamos?- Coloquei meu celular e meu dinheiro dentro da bolsa que estou levando.
Luísa-Vamos- Luisa se levanta.
Mari-Madrinha a senhora não vai mesmo?- Abri a geladeira, peguei um suco de uva e poquei tudo.
Madrinha-Não filha, fala pra dona Rose que eu vou fazer visita com as irmãs da igreja- eu assenti colocando o copo na pia.
Mari-Então a gente já vai, fica com Deus madrinha- dei um beijo em sua bochecha e a Luisa fez o mesmo.
Madrinha- Amém, vão com Deus vocês também.
-Amém.-Luisa e eu falamos
Madrinha Voltem cedo, se não vou buscar vocês de panela-
Falou e a gente assentiu rindo- Vocês vão no culto hoje a noite comigo- Falou e Luisa a olhou fazendo sinal de negação.Madrinha-A não? Então podem voltar pra dentro e ir para o quarto de vocês, ninguém vai sair mais- Eu olhei pra Luisa.
Luísa-Mas tia! Me perdoa, se quiser eu até se ajoelho, faço tudo que a senhora quiser, mas eu preciso ir naquele churrasco e pegar o gostoso do NH- Eu dei risada pelo desespero dela, sabia que rolava uma química entre os dois ainda.
Madrinha-Então se ajoelhem as duas e peçam desculpas por 20 minutos- Nos olhou com olhar de julgamento e eu fiquei indignada.
Mari-Mas eu não fiz nada! - Reclamei.
Madrinha-Andem logo, se não eu aumento pra 1 hora- Aumentou o tom de voz. Eu bufei me ajoelhando e começamos a pedir desculpas.
20 minutos depois....
Luísa-Ai meus joelhos... Vou ficar sem andar por uma semana- Luisa falou se levantando.
Mari-Pra pagar boquete o joelho não dói.- comentei e a mesma deu risada.
Mari-Madrinha já vamos- Falei dando um beijo em seu rosto.
Madrinha-Vão com Deus, voltem logo- Falou e saímos de casa.
Fomos andando até a casa do Polegar, eu não sabia onde era, mas a Luisa já veio no morro algumas vezes.
Mari- Nossa mano, tinha esquecido de como a madrinha era- Falei enquanto caminhava.
Luísa- Ai eu vim na casa dela semana passada- Riu.
Mari- Veio fazer o quê aqui?- Olhei pra ela desconfiada.
Luísa- Vim dar pro gostoso do seu irmão- Falou rindo-
Mas a madrinha não pode saber em, falei pra ela que vim pro culto de jovens- Rimos.Mari- Meu Deus-Ri.
Chegamos na casa do Polegar, tocamos a campainha, e um moreno alto dos olhos claros abriu o portão.
-Eai Luisa- Cumprimentou a mesma- Quem é a princesa?
Mari- Me chamo Mariana prazer- Dei com a mão.
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De Patricinha Mimada à Fiel de Traficante
Ficção AdolescenteNa terra da liberdade, obsessão é crime 💣💨 +18