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                                   Mariana on.

Acordei duas horas da tarde e fui para o banheiro.  Entrei de férias, vou ficar até dia 30 de janeiro em paz, depois já volto a trabalhar normal.

Escovei os dentes, fiz minhas necessidades, passei uma água no corpo e voltei para o quarto.
Prendi meu cabelo em um coque no topo da cabeça, coloquei um vestidinho fresquinho, porque tá um calor da desgraça, terminei e desci as escadas vendo Luisa almoçando com os meus pais.

-Bom dia gente- Falo cumprimentando cada um.

-Boa tarde né, Mariana- Minha mãe ironiza.

-Eu acordei agora então é Bom dia- Falei dando de ombros.

-Vamos na sua madrinha?- Luisa Pergunta dando uma colherada em sua comida.

-Eu acho melhor não, não gosto de morros- Falei colocando minha comida.

-Mais você adora bailes.

-Mas eu não vou em bailes de morros, só do asfalto-
Falei como se fosse óbvio.

-É filha, eu e sua mãe vamos viajar a trabalho e você vai precisar ir passar um tempo lá com sua madrinha.- Eles se entre olharam.

-Nem pensar, eu posso muito bem ficar aqui- Falei os encarando.

-Não, Mariana! A gente já falou com sua madrinha e você vai pra lá! Então já pode começar a arrumar suas malas! - Minha mãe gritou e eu revirei os olhos bufando.

-Toma no cu viu- resmunguei e Luisa riu baixinho.

-Ta rindo do que Luisa?- Minha mãe a repreendeu.

-Lembrei de uma piada tia Fernanda- Sorriu falsamente.

Comecei a comer e todos ficaram em silêncio.

******

Luisa me ajudou a arrumar as malas e já estamos a caminho do morro, odeio esses lugares, os vapores se acham os bonzão só porque tem armas.

-Pronto senhoritas- Meu motorista para em frente o morro.

-Obrigada Raul- Falei e ele sorriu.

Saímos do carro e Luisa ajudou a pegar minhas
malas.

-Boa tarde novinhas, o que desejam aqui?- Olharam para nós e morderam os lábios.

-Vim morar com a minha tia- Revirei os olhos.

-Deixa a gente passar logo carai! - Luisa tentou passar.

Um deles falaram no radinho e deixaram a gente subir.

-Af... Espero que meus pais voltem logo, odeio aqui-
Falei revirando os olhos.

-Para de ser patricinha Mariana, aqui é um lugar normal- falou Luisa.

-Não acho! Olha essas cu seco tudo nos encarando com cara de bunda, sem falar nesses cara de rato que pensam que são os donos da porra toda.

De Patricinha Mimada à Fiel de Traficante Onde histórias criam vida. Descubra agora