•Capítulo 6•

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Thomas

Eu estou a quase meia hora esperando o bonito do Gabriel responder, com certeza não é coisa boa para tá demorando tanto assim para responder.

— Bora meu querido para quem é a outra passagem?

— Prasuasecretaria.

— Eu não entendi Gabriel, fala de novo.

— Pra sua secretaria.

— Porra Gabriel-bato minhas mãos na mesa — você enlouqueceu.

— Calma.

— Calma uma porra, para que você quer a Júlia nessa viagem em família?

— Uma acompanhante para você e para Maya.

— Nós não precisamos que à Sra.Miller vai junto — quando eu termino de falar alguém entra de uma vez quase arranca a porta.

— Desculpa entrar desse jeito chefe mais a Sra.Miller falou que só sai daqui quando falar com o senhor — Sra.Verneque fala.

— Tudo bem, fala para ela me espera na minha sala.

— Tá bom.

— Acho melhor você ir vê o que ela quer.

— Ela pode esperar, para onde é essa viagem?

— Gramado.

— Você é um exagerado a gente ainda tá em agosto.

— Exagerado não, sou prevenido vai que as vagas acabam, agora você tem uma pessoa te esperando lá na sua sala para bater um papo.

— Filho da mãe essa conversa não termina por aqui.

— Mais para frente você vai me agradecer, aproveita e já fala da viagem.

— Não vou falar da viagem porque ela não vai junto.

— Porra essas passagens foram cara.

— To nem ai você é bilionário não fez, nem cócegas, não mandei você compra passagem pra minha secretária, até final do ano você arruma alguém para ir junto.

— Mas a passagem vem com o nome dela ela vai te que ir.

— Foda-se!

— Senhor?

— Fala Maria.

— Acabou de entrar uma mulher com uma criança de colo para sua sala falou que é a sua amiga de infância.

— Já tô indo, não deixa ninguém entrar mais pelo amor de deus.

— Sim, Senhor.

— O que sua filha está fazendo aqui?

— E eu que sei Gabriel, tenho uma bola de cristal para saber a hora que a Lis vai sair do orfanato com minha filha não.

— Mais tem acesso às câmeras de segurança.

— Mas não vou passar o dia todo olhando câmeras de segurança tenho mais o que fazer, são que horas?

— São exatamente 20 horas em ponto.

— Nós passamos a tarde toda falando sobre coisas banais.

— É o que parece, acho melhor você ir logo ver o que às duas que porque senão quem vai arrombar a porta dessa vez vai ser a Sra.Miller e não a Sra.Venerque.

— Não duvido muito não do jeito que ela é estressadinha.

— Viagem amanhã que horas?

— Vou de madrugada, porque chegando lá vou poder descansar e não já parti para uma reunião.

— Que me levar junto não.

— Não, nem ferrando, deixa eu ir logo ver o que aquelas duas quer

Quando eu ia abrindo a porta escuta elas conversando.

— Já conseguiu falar com ele Júlia.

— Ainda não, to aqui plantada desde a hora que nós chegamos, você acredita que ele vai deixar eu ficar com a Maya essa semana.

— Para ser sincera penso que não, mais nós viemos aqui para lutar e só vamos deixar ele em paz quando ele deixar.

— Posso te perguntar umas coisas?

— Pode.

— Você é o que dele?

— Somos amigos de infância, se consideramos irmãos. Como ele queria alguém para tomar conta do orfanato ele me chamou.

— Mas, porque ele deixa a Maya no orfanato em vez de ficar com ela?

— Isso eu infelizmente não posso falar, só posso dizer que sou madrinha dessa linda.

— E eu vou ser a mãe de coração.

— Isso mesmo, sempre soube que Thomas não era pontual.

Agora que ela vem percebe isso ela é minha secretária a um mês, nunca cheguei no horário hoje foi o único dia, claro que quando tem reunião importante eu sou pontual.

Vou entrar logo que ganho mais.

— Posso saber o motivo de vocês duas estão aqui querendo falar comigo junto com minha filha no colo da Sra.Miller?

— Pedir uma permissão — Júlia fala.

— Que tipo de permissão?

Como se eu já não soubesse.

— Se eu posso passar essa semana com a Maya?

— Não.

— Olha essa coisa linda Thomas-ela levanta da cadeira e vem e fica na frente — você pensa que eu vou aguentar ficar longe dela, faz bico Maya — às duas faz bico.

Porra minha filha tem 10 meses e a Júlia já ensinou a minha filha a fazer bico, eu vou sofrer de mais na mão dessas duas.

-Tá pode, mas tem um porém.

— Qual?

— Você vai ter que dormir lá em casa, já que tudo que a Maya precisa está lá.

— Tá bom, porém tenho que passar lá em casa primeiro.

— Seu acesso é livre no meu apartamento.

— Ainda mora no mesmo apartamento?

— Sim! Bora Lis te espero lá no carro com minha filha.

— Pode deixar.

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Eita, eita, Júlia e Thomas no  mesmo apartamento, não vai ser por muito tempo por que Thomas vai viajar na madrugada, até lá pode acontecer varias coisas.

Thomas foi muito bonzinho por que será?

MEU CHEFE MEU PIOR PESADELO livro 1 da série: Os brutamonteOnde histórias criam vida. Descubra agora