4. Good Grief

8 0 0
                                    


Antes de entrar dentro da realidade bem presente, vamos retroceder um pouco na história de Florence, é claro para entender o propósito de trazer uma parte de uma história um pouco conturbada, que tudo se inicia quando estava no jardim, bem criança. 

Ao ver bastante crianças um pouco bem mais bonitas do que ela, sempre teve essa personalidade um pouco introspectiva porém dentro do senso, por muitas vezes teve problemas por mentir demais e por isso demorou para construir a personalidade forte mostrada antes, então muito se deu pela forma de como ela vê a vida, porém crianças podem ser cruéis umas com as outras mesmo sem saber.

Ao entrar na sala, se depara com um monte de carteiras e com seu cabelo preso em um rabo de cavalo com a xuxinha de coração e presilhas de tic-tac com glitter segurando sua franja, decide se sentar em uma carteira no meio e ai entram os outros coleguinhas da turma, e logo após todos se assentarem, a professora entra e fecha a porta.

A professora entra na sala e se apresenta para os alunos — Olá, meu nome é Miriam Pereira e eu serei a professora de vocês durante esse ano na escola, acredito que será um ano proveitoso a todos, espero que aprendam bastante — diz em tom enérgico por ser o primeiro dia de aula das crianças 

Nisso, as crianças se entreolham e veem que uma é diferente da outra e outros por terem proximidade em morar no mesmo local, já tinham o vinculo, quem era a garota e fora era eu, então precisaria me adaptar a muita coisa, porém do meu jeito.

E a professora continua falando as atividades do mês e como elas seriam feitas, mais em especial as atividades fora de sala, como culinária, pintura, banho de piscina, educação fisíca e uma visita a uma emissora de tv, o que chamou mais atenção naquele momento.

—  Crianças, vou pedir para que vocês prestem a atenção na atividade, que a tia depois vai ajudar vocês, então nessa atividade —  em tom explicativo —  precisam pintar os círculos da figura com as cores que vimos hoje e ai depois me chamem pra ver, já que daqui a pouco irão ao recreio.

O coro de crianças respondem com um enérgico —  SIM TIA! —  e se ajeitam para fazer a atividade, que não era muito difícil, mais por serem crianças de 6 anos, acredito que a coordenação motora estava sendo desenvolvida.

Quando eu estava pintando, sempre fui ensinada a não deixar espaços em branco, então sempre tive um tino para as artes, então criar, pintar, desenhar e escrever, eram as coisas que mais gostava de fazer e aquilo trouxe um gosto pela escola, assim como as outras atividades que eram coladas no caderno e com as anotações de elogios da professora, o que era o máximo quando ganhava um carimbo diferenciado.

E nisso, foi quando uma coleguinha pediu o apontador e ai ao entregar, utilizou e devolveu, foi quando surgiu o convite.

—  Oi, me chamo Nathália e você?

—  Eu me chamo Florence.

—  Poderia lanchar conosco hj, com as meninas, te vejo lá fora.

Naquele momento, me senti incluída em alguma coisa, pois nunca tive um contato de uma amizade e naquele momento foi maravilhoso, porém, apenas guardem o nome, as coisas não são tão simples assim. 

A difícil vida de uma gostosaOnde histórias criam vida. Descubra agora