Muitas pessoas fogem da verdade hoje em dia, acabou virando um dilema quase cômico entre as pessoas, parece que até eu estou fugindo também da verdade, mas estou fugindo por que estou com medo do que vou descobrir. Passo pelo corredor do hospital quase correndo em alta velocidade em direção ao quarto de uma paciente que está tendo uma parada cardíaca.
- Saiam do caminho! - Digo de maneira rude entrando no quarto fazendo todos se afastarem da paciente. - Carrinho de reanimação.
- Aqui doutora. - Uma enfermeira diz me entregando as pás de reanimação.
- Se Afastem! Carrega em 120. - Mando fazendo eles se afastarem e dando um choque de reanimação no paciente que apenas tem o corpo levantado por causa da carga de energia. - Carrega em 200.
Tento novamente o procedimento e olho para o monitor cardíaco esperando alguma reação, vamos lá, acorde! Entrego as pás de reanimação e começo a fazer uma massagem cardíaca, cada vez que minha mão entrava em contato com a pele do paciente eu fazia ondas de energia elétrica passar por minhas palmas e entrarem diretamente no coração dando força para que ele começasse seu trabalho novamente, eu não sabia quanto tempo iria continuar daquele jeito, quanto tempo mais iria durar tudo aquilo, Mas eu não iria desistir.
- Dra. Wells, não temos um batimento há quase uma hora.
Escuto a enfermeira informar, Mas a ignoro e continuo fazendo a massagem cardíaca transferindo mais uma carga de eletricidade para o coração da paciente, eu estava ficando cansada, minha respiração estava ofegante e pequenas gotas de suor desciam por meu rosto, eu sentia todas as minhas forças indo embora, Mas eu não iria parar até salvar aquela pessoa.
- Dra. Perdemos ele...
- Calada! Eu sei o que estou fazendo.
Continuo fazendo meu trabalho até que segundos depois eu consigo escutar, começando de maneira lenta e calma até se tornar um batimento naquele coração que estava cansado e que voltou com força total para trabalhar novamente. Sorrio para mim mesma me afastando do paciente enquanto os enfermeiros batiam palmas para mim, tudo foi um sucesso, penso no exato segundo que meu celular toca e atendo sem olhar no identificador.
- Alô?
- Mary, precisamos de você no laboratório.
- Já estou a caminho, Caitlin. - Digo desligando o aparelho e saindo correndo do quarto hospitalar.
O que foi dessa vez?
Todos agora se encontravam na cela onde o tartaruga estava preso, Barry e Caitlin o examinavam para saber o motivo da morte e por algum motivo meu olhar foi para Jay que observava a cena com bastante atenção, me aproximo dele ficando ao seu lado fazendo ele me olhar pelo canto de olho, por que será que eu não consigo confiar em você, Jay Garrick?
- É melhor ele não está dando uma de julieta. - Cisco diz fazendo Caitlin o olhar com certa raiva. - Isso mesmo, assisto peças.
- Ele está morto Cisco.
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Não escolhi te amar - The Flash
FanfictionPrimeira Temporada: " - Você me ama? - Você é a única coisa que eu quero na vida. - Ele colocou a mão em meu rosto. - Nada vai mudar isso." Após 14 anos fora, Mary retorna a Central City. Nesse ínterim ela reencontra Barry Allen, melhor amigo de inf...