Prender Eobard foi a melhor sensação da minha vida, eu sentia que finalmente teria paz na vida, que eu conseguiria viver ao lado de Barry e ser uma heroína, mas dizem que o que desejamos nem sempre é o que se realiza. Já fazia algum tempo, desde que prendi Eobard, que eu tenho passado mal, já parei na emergência do hospital três vezes em apenas um dia, eu não queria parar de trabalhar, sabia que estava bem, mas o hospital me deu uma licença provisória e eu estava nesse exato momento saindo de lá.Paro a moto em frente a um prédio antigo da cidade e entro no mesmo suspirando, sento em um dos bancos cruzando as mãos uma na outra e olhando para cima.
- Senhor, perdoe meus pecados. - Sussurro fechando os olhos. - Eu desejei a morte de uma pessoa, fiz coisas terríveis com outras e o pior de tudo, venho mentido para aquele que amo.
Suspiro mais ainda, sei que ele não vai me responder, mas preciso tirar aquele peso dos meus ombros antes que fosse tarde demais.
- Sei que eu devia contar a ele sobre nosso bebê, mas eu o perdir, fui fraca demais e perdir ele. - Começo a chorar de cabeça baixa. - Como eu posso olhar nos olhos dele e dizer que perdir nosso filho? Eu me sinto uma inútil.
- Senti culpa de si mesma é tão típico da família, pelo o que vejo. - Levanto o rosto assustada encontrando um homem de terno ao meu lado, era o mesmo homem que tinha esbarrado em mim no hospital outro dia. - Olá Mary, meu nome é Elijah.
Olho ao redor percebendo que estava sozinha com ele, me afasto um pouco, como uma pessoa aparece assim do nada? Elijah tinha a barba por fazer, o terno impecavelmente alinhado, ele parecia o personagem de um livro antigo de Jane Austen, o que era quase impossível.
- Você me conhecer?
- Conheço sua irmã, Elena. - Suspiro, agora sei o motivo de achar que ele se parece com um personagem de livro. - Gostaria de conversar com a senhorita um assunto delicado.
- Assunto delicado é o que não falta na minha vida. - Digo simplesmente e começo a tossir.
Comecei a ter essa crise de tosse na noite anterior, era uma coisa irritante que acontece, passo em média dois minutos tossindo com o olhar de Elijah em mim, coloco a mão na boca e a mesma retorna vermelha de sangue, essa é novidade. Levanto assustada e as minhas pernas ficam dormentes, sinto dois braços me segurando pela cintura antes que eu caísse, minha vista fica turva e não me lembro de nada depois daquilo.
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- Ela está morrendo... - Escuto a voz de Elijah ao longe. - Seus órgãos vitais estão parando ou se enchendo de sangue, começou pelo pulmão, daqui a pouco é o fígado, os rins, até chegar no coração.
- Não tem como parar isso? - Me mexo na cama onde me encontrava ao ouvir Elena.
- Por que não chamamos a outra irmã dela? - Damon diz como se não fosse nada. - A cientista.
- vou ligar para ela.
Então perdi a consciência denovo. Eu estava em um lugar todo florido, vários orquídeas azuis ao meu redor e derrepente elas começaram a morrer, me desespero, elas não podiam morrer, eu não podia morrer. Abro os olhos encontrando Caitlin e Cisco na minha frente, Cait pega meu pulso monitorando os meus batimentos cardíacos, ela suspira colocando o meu braço com cuidado na cama, Cisco ajuda-me a sentar na cama olhando para mim preocupado, suspiro olhando para as minhas mãos que tremiam com o esforço, olho para Caitlin que me olhava com tristeza.
- Tem como conseguir um antídoto? - Pergunto fraca.
- Peguei um pouco do seu sangue para descobrir qual é o motivo disso tudo. - Ela senta na beira da cama. - Por que não contou logo no início?
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Não escolhi te amar - The Flash
FanfictionPrimeira Temporada: " - Você me ama? - Você é a única coisa que eu quero na vida. - Ele colocou a mão em meu rosto. - Nada vai mudar isso." Após 14 anos fora, Mary retorna a Central City. Nesse ínterim ela reencontra Barry Allen, melhor amigo de inf...