Capítulo 8.

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- Como foi na casa da April? - Eu menti para minha mãe. Falei que iria dormir na casa da April...

- Legal... - Começo a comer a torrada.

- O que vocês fizeram?

- Conversamos. - Invento, falando de boca cheia.

- Comeram o que? - Isso virou um interrogatório?

- Pizza. Estava bem boa! - Sorrio para ela.

- Ah, que legal. Storme! Vem comer! - Ela grita minha irmã que ainda estava em seu quarto. - Fizeram as pazes? - Minha mãe ri.

- Sim...

[...]

- Como foi sua noite? - Harley me pergunta. Elas sabem que eu fui na casa do May, mas não sabem o por que de eu ter transado com ele.

- Dolorosa! - Começamos a andar pelos corredores.

- Eu estou com dó... mas depois vai ficar bem melhor. Experiência própria! - Ela da ênfase no 'bem'.

- Espero repetir... - Bailey sussurra em meu ouvido quando passa ao nosso lado. 

- Se toca, não vai ter próxima!

~

- Como foi? - April pergunta animada.

- Ah, sei lá. Ruim! - Encontro uma palavra que quase resuma a minha primeira vez.

- Depois da terceira, tudo melhora. - Ela afirma enquanto bate o lápis no caderno.

- É o que todas dizem. Acho que só depois de muito tempo eu vou ter a minha segunda. - Ela me encara rindo. - Ele me parou no corredor e disse: "espero repetir..." mimimi, eu odeio ele! - Reviro os olhos.

Além dele ter me chantageado e nem ter me feito gozar, ele ainda tem coragem de me dizer "espero repetir..." argh!

- Você que pensa, na próxima vez parece que te leva para as alturas e depois te trás de volta. - April sorri convencida.

- Dá mais algumas chances para ele! - Jannet pede.

- Não. N U N C A! - Se elas soubessem a verdade, saberiam o quão cuzão ele é!

- Só por que ele não te fez gozar? - April pergunta. - É normal! Ninguém goza na primeira vez! - Ela responde antes de eu poder falar algo.

[...]

- Ai, ordinária! - Começo a rir e passar água na cara de April.

Minha risada alta ecoa pelo banheiro e a sua risada silenciosa deixa tudo mais engraçado. Estamos na construção da minha outra casa.

- O que vocês estão fazendo? - John aparece na porta. Um moleque de 17 anos, inconvincente, chato e imaturo.

Me seco da água que April passou em mim.

- Você me assustou! - April também se limpa.

Saímos do banheiro e eu e April continuamos a rir. Na verdade, ele acabou com a diversão...

- Ai! - Voltamos a rir quando April me pega no colo enquanto caímos no chão e eu faço coceguinhas em sua barriga.

- Vocês são crianças, ou mulheres? - John, aquele desgraçado, debocha.

- Quer mesmo que eu responda? Estamos apenas brincando, coisas de amigas! - Respondo grossa.

- É por que as garotas de 18 anos que eu conheço são... você sabe. - Ele responde se sentindo superior.

- Eu não sou elas, e não há nada de errado em fazer isso. Tenho certeza que elas também fazem! - Retruco com deboche.

Ele não responde nada e se deita no chão sujo de poeira. Idiota! Ele mexe em seu celular e uma música que eu tinha falado sobre começa a tocar.

É sempre assim, eu falo de uma música e ele aparece com ela baixada no celular no outro dia! Reviro os olhos. Eu não vou cantar!

- Fiquei sabendo que transou com Bailey May. Pelo jeito é igual as minhas amigas, todas dão para o May! - Ele diz me irritando.

- Tudo isso é inveja?! - Encaro o mesmo, que tira a mão do rosto e me olha.

Ele me ignora, como o esperado.

- Vem, totó, vem. - April me chama como se eu fosse uma cachorra.

- a lost girl

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- a lost girl.

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