- Que? O que você quer? - Sussurro quando vejo Bailey na janela.
- A gente pode conversar? - Ele pergunta passando a mão nos cabelos.
- Não. - Começo a fechar a janela.
- Ai! Por favor.
- Já não teve o que queria? - Pergunto impaciente.
- Não?! - Ele diz como se fosse óbvio. - Eu posso entrar?
- Eu não vou abrir a porta, se quiser entrar vai ter que escalar. - Sorrio convencida, enquanto ele revira os olhos.
Vejo ele sair andando, parece ter desistido da ideia... volto para minha cama só o ódio. Posso ver suas mãos se apoiarem na janela, e logo ele adentra o meu quarto.
- Eu não acredito.
- Uma lata de lixo pode ajudar muito. - Sorri convencido.
- Vai embora, May! Se minha mãe te ouvir... ela já sabe de tudo. - Me sento em minha cama.
- TUDO? - Pergunta preocupado.
- Não exatamente, só que eu perdi a minha virgindade com você. Ela falou de uma aposta com a sua mãe... - Ele suspira aliviado. - Seu segredinho sujo está guardado. Mas você sabe muito bem que se eu falar você pode ser punido!
- O que? Vai me sacanear e pedir para mim te levas as alturas de novo? Não precisa disso. - Ele se aproxima para um beijo.
- Você nem me fez gozar. - Sorrio debochada.
- O que? - Ele se levanta da cama.
- Sabe que se eu contar isso para sua mãe e seu pai... que você me sacaneou... sei que vão ficar muito tristes com o filho que criaram! - Eu também sei ser má.
- Eu não suporto a ideia de pensar que um dia eles não vão estar mais aqui. - Ele fala, e deu para perceber que aquilo mexe muito com ele.
- Isso dói em você.
- Isso me causa desespero... me entende? - Na verdade não. Eu fui praticamente criada pela minha avó, minha mãe começou a usar drogas depois que meu pai nos deixou.
Estou orgulhosa dela por ter conseguido vencer seu vício, mas minha avó já virou uma flor no jardim... a pessoa que eu mais amei, já se foi.
- Sim. - Ele começa a chorar e me abraça. O que eu faço? - Olha, um dia isso vai acontecer... eu já perdi uma pessoa extremamente importante para mim, mas o tempo ajuda! - Suas lágrimas molhavam minha roupa de dormir. - Eu fiquei muito mal, e é difícil. Nós não vamos superar a morte de uma pessoa querida facilmente! - Respiro fundo. Não sou boa em acalmar pessoas. - Eu não posso mentir e dizer que tudo vai ficar bem, por que nunca fica... desculpa, eu não sou boa com isso.
- Você é perfeita. - May me impressiona. Um sorriso surge em meus lábios, fazia tempo que eu não recebia um elogio...
- Você é incrível. - Acho que pensei alto.
Um sorriso em seu rosto nasce. Sua mão vai em minha nuca, e eu limpo as lágrimas explícitas em seu rosto.
Nós nos aproximávamos rápido.
- Shivani, eu não consigo dormir. - Storme abre a porta e eu bufo.
- Fecha os olhos.
- É sério, Shiv... por favor. Deixa eu dormir do seu lado! - Reviro os olhos e Bailey se esconde debaixo da cama.
Me levanto e vou até a porta, onde Storme me abraça e vai correndo para minha cama. Na maioria dos dias é só mentira, ela apenas quer dormir ao meu lado.
Me deito ao seu lado e ela me abraça. Aos poucos, junto com ela, eu vou caindo no sono.
BAILEY MAY
––––––––––Depois de quinze minutos no chão da casa da Paliwal – que eu me apaixonava mais a cada dia – posso ouvir Storme roncando.
Acho que já dá para ir... saio de debaixo da cama e vejo que Shivani dorme como um anjo.
Admiro ela.
Deixo um beijo em sua testa e torço para que ela não acorde... desço pela janela e dou uma última olhada, e logo depois eu vou em direção a minha casa.
SHIVANI PALIWAL
–––––––––––––––[...]
Acordo rápido. Como esqueci que Bailey May estava debaixo da minha cama? Será que ele dormiu ali debaixo?
Coitado.
Saio dos braços de Storme devagar e vejo que não tem ninguém debaixo da minha cama...
- a lost girl.
obrigado por 1k de leituras! 🤠
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𝐂𝐘𝐁𝐄𝐑 𝐒𝐄𝐗 | SHIVLEY MALIWAL ✔️
Fanfic𝐂𝐘𝐁𝐄𝐑 𝐒𝐄𝐗 | SHIVLEY MALIWAL ✔️ ❝Pensei que fosse só mais uma vadia inocente, Paliwal... ❞ Onde Shivani Paliwal faz login em um site que faz lives pornográficas, por influência de suas amigas. E sem querer acha o maior babaca da escola lá. ❝E...