Blood and Sweat - ♣️ Kim Taehyung ♣️

♣15♣

     Seo Joon o levou para um alojamento onde ficava o restante de sua matilha, pediu a esposa que cuidasse de seus ferimentos e tentou acalmar mais uma vez Sana. A mesma queria está perto, só que ele sabia que isso a afetaria, então pediu que ela informasse a suas amigas que estava bem, para que elas não ficassem mais preocupadas e assim o fez, mas depois voltou para perto de onde Taehyung se encontrava.
     Milly tratou os ferimentos como de costume, pois seu esposo e amigos se metíam em brigas que levava a ter ferimentos como os de Tae, ao entardecer, Seo Joon serviu o jantar e convidou Sana para se juntar a eles, mesmo não querendo, aceitou o convite e se assentou a mesa, observou que ambos eram pessoas calmas e não pareciam ser "lobisomens". A matilha não estranhou os convidados e se manteve na mesma, mais a presença de um, incomodou e os fez rugir em tom de ameaça, fazendo com que a mesma se assustasse. Seo Joon sabia quem era e tratou de falar com ele, assim ele saiu e deixou o restante na expectativa. Ao entrar novamente na sala de jantar, seu irmão entrou junto dele, e antes de qualquer protesto, ele deu a palavra:

– Meu irmão não é um inimigo. Então a partir de agora, o tratem como da família.

– Mas ele matou alguns dos nossos. Como pode aceitar?

– Ele não está mais com eles. Eu não aceito ele ter feito tal ato, mais ignorar seu pedido de perdão é me comparar aquela escória dos Min's, por favor, Bo Gum esta em casa, novamente.

    O irmão dele sorriu e o abraçou, aquilo era um começo, de algo bom e ruim. Mesmo com essa felicidade, Sana não conseguiu comer e saiu da sala indo até o quarto onde Tae estava, Milly a olhou e pediu que entrasse, sem demora, a obedeceu e se aproximou:

– Como ele está?

– Bem, afinal, foi um corte profundo, mais não letal. Por sorte ele vai se recuperar logo, já que é um vampiro.

– Entendo.

– Você comeu? Meu esposo lhe serviu o jantar?

– Ah sim... Mas eu não estava com tanta fome...

– Deve comer e não se preocupar. Tae é forte, agora mais do que nunca ele vai atrás de quem fez isso com ele!

– Será que eu poderia impedi-lo?

– Acho que não, ele com certeza já deve querer fazer isso e está apenas se recuperando. Por isso eu disse para não se preocupar, agora vamos. Ele necessita descansar.

– Vou tentar convencê-lo a não ir atrás dele.

– Agora não dá, vocês são partes um do outro. Vem, vamos sair daqui e o deixá-lo dormir.

    Elas saíram do quarto e caminharam até o outro cômodo da casa, Sana reparou na beleza daquele lugar e a esperou falar algo, Milly sorriu ao notar sua curiosidade e a introduziu um pouco do assunto sobre o retrato que estava na estante:

– Esse aí é o pai do Seo Joon. Ele se parece muito com ele.

– Sim, são todos bonitos, essa foto seria... você?

– Sim, meu casamento não foi convencional, então me casei da cor do vestido que eu queria. Meus pais não gostaram, mais a festa é minha e me vestiria como quisesse.

– Oh, Tae estava presente também. E estava lindo...

– Sim, ele e o Seo Joon são inseparáveis. Parecem até irmãos de sangue, Sana... gostaria que você ficasse bem estando com a gente no momento, se alguém lhe ameaçar, pode me avisar que eu darei um jeito.

– Está bem! Vou lembrar disso.

– Vou te mostrar o seu quarto, espero que se sinta confortável nele.

     As duas saem do quarto de fotos, Milly a leva para o quarto de visitas da casa, era preciso que ela se recuperasse da descoberta e da adrenalina que tivera, ao deixá-la só, Sana se sentou na cama e suspirou um pouco pesado, deitou-se e tentou pensar mais tranquilamente, tudo o que vira foi demais para ela, não gostaria de ver isso novamente e justamente, se fosse com ele. A ideia de o ver daquela maneira mais uma vez, a fez sentir mal, sentou novamente na cama e decidiu sair do quarto, percebeu que estava só naquele vão e então seguiu até o quarto onde Taehyung estava.
    Entrou e fechou a porta devagar, se aproximou e sentou numa cadeira que estava próxima a cama e o olhou, estava enfaixado da cintura para cima, nunca viu alguém assim, mesmo que já tivesse estado num hospital, ela pegou a mão dele e acariciou com seu polegar a parte superior:

– Você não devia ter se arriscado tanto... Me sinto culpada pelo que houve...com você! - Chorou silenciosamente.

– Isso não é verdade...

    A voz dele a assustou, ela o olhou rapidamentee sorriu, Tae sentou ainda desajeitado na cama e segurou seu rosto limpando as lágrimas que escorriam pelo seu rosto:

– Não diga mais isso. Você não tem culpa de nada!

– Mas, se eu não tivesse me metido...

– Garota, já falei. Você não tem culpa, minha história já tem um passado. Então não pense em nada, por favor, fique tranquila.

    Ela tentou argumentar, mais foi impedida por um beijo que ele lhe dera, a puxou para a cama e a manteve mais perto dele, sentir que ela estava ali, o fazia bem:

– Pensei que não te encontraria... Mais ainda bem que pude te ver novamente.

– Eu achei que você não viria...

– E te deixar com aquele idiota? Jamais.

– Você não deve ir atrás dele.

– Devo, o conselho deve está atrás dessa coisa também.

– Conselho?

– Sim, um grupo de três vampiros milenares que servem para manter a ordem no mundo dos humanos e entres os vampiros.

– Então, você realmente é um deles...

– Sou, desculpa não ter te falado. Isso não podia ser mostrado ao mundo, pois somos conservadores demais para isso, assim como os lincans, andamos em segredo.

– Você se alimenta de sangue humano, então?

– Não, só com de animais. Me proibir a usar pessoas como fonte de alimento, além de ser vicioso, poderia não ser mais quem eu sou. E me tornar aquilo que eu não gosto.

– Mas se eu quisesse lhe dar meu sangue... você aceitaria?

– Não. Você é algo que quero manter bem, e não danificá-lo com meus poderes...

– Mas, eu estou lhe dando.

– Você não precisa, vou me curar... só preciso comer.

– Tae...

    Ele a interrompeu com um beijo novamente, os lábios dela eram chamativos, e o mesmo não gostaria de mantê-los abertos para falar coisas desnecessárias, ao ritmo que estavam, Sana já havia se chegado bem mais dele do que devia, e Tae não reclamou e a segurou por sua cintura mantendo a distância mínima entre eles, a falta de ar se fez presente, o beijo parou ofegante e com sorriso em ambos os rostos.