Capítulo 1 - Pretending (Fingindo)

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"Mas ela ficaria bem fingindo, que as coisas estavam bem
Mesmo enquanto está acabando mantenha para dentro
Ela consegue sentir eles se curvando
Todo o amor deles está pendente
Então o que ela está defendendo?
Mesmo quando ela diz que ela vai abrir os olhos dela
Todas as palavras dela são vazias quando ela nega
Mas consegue sentir eles se curvando
Todo o amor deles está pendente
Então o que ela está defendendo?
Mas ela ficaria bem fingi- (ela ficaria bem)
...
Eu odeio ver ela machucada, eu sei que não é certo
Mas ela consegue achar a coragem para deixar tudo isso para trás
Eu queria que eu tivesse as palavras para ajudar ela a perceber
Que não tem jeito nenhum de trazer isso de volta à vida"

Alec Benjamin - Pretending

Alec Benjamin - Pretending

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- Me desculpa... P-Por favor. - HanSeo implorava mas ele não parava, o olhar em seu rosto era assustador e HanSeo não queria está os encarando, ele não queria está na mesma sala que ele. - N-Não vou... N-Não vou f-fazer... Mais. - As lágrimas rolavam por seu rosto, elas escorriam. Eram lágrimas de agonia e medo, medo de morrer sem nunca ter sido feliz, medo de jamais poder sentir a verdadeira felicidade correndo por todos os seus poros.

- Você é tão patético que chega a ser sem graça. - HanSeok, irmão de HanSeo o solta, fazendo o corpo do mesmo cair ruidosamente no chão. - Nunca mais saia sem minha autorização.

A família Jang era a mais poderosa família da Coreia do Sul, seus filhos eram conhecidos pela beleza de parar a multidão. Mas essa família não era como as outras, ela tinha um segredo envolvendo um dos membros, para ser mais exato o filho mais velho, Jang HanSeok.

A mais ou menos três ou quatro anos ele matou seu pai, e antes dele um monte de colegas de classe, HanSeok era imparável, seu desejo de matar não cabia dentro de se. E HanSeo que o diga.

Jang HanSeo era o irmão mais novo de HanSeok, o pobre coitado era torturado dia após dia. Ele não tinha um pingo de paz, seu corpo e mente era toda fragmentada.

HanSeok não gostava de seu irmão mais novo, o mesmo dizia que ele era fraco, apenas porque HanSeo é o primeiro ômega da família Jang. HanSeok via isso como uma fraqueza. E HanSeo como a pior coisa que poderia ter acontecido em sua vida, ele não conseguia dizer não a seu irmão, por dois motivos: medo e a voz. HanSeok usava a voz de alfa com frequência, e isso fazia com que HanSeo nunca desobedecesse.

Pobre HanSeo, nasceu em uma família sem amor, na verdade, ele nunca chamou aquele lugar de lar, era apenas um lugar onde ele habitava, até o momento que seu irmão não o quisesse mais.

- Volte para a empresa e faça seu trabalho de merda. - HanSeo era um dono de fachada. A empresa de HanSeok fazia trabalhos ilegais e se um dia fosse descoberto quem levaria a culpa seria HanSeo, sua assinatura está em tudo, mesmo ele não sendo dono de nada.

- Sim senhor. - HanSeo ajeita seu blazer e sai do apartamento de seu irmão indo em direção à empresa.

Ele só não queria ter nascido ali.

HanSeo entra em sua sala e se joga cansado em sua cadeira, ele gira a mesma e observa a paisagem e por um breve momento ele solta um micro sorriso, nada perecível, foi apenas um pequeno mover de lábios que sumiu em menos de um segundo.

- Ai. - HanSeo leva sua mão ao peito direito, não era exatamente no peito, estava mais para perto do ombro. - Que estranho. - Ele massageia o local, não era uma dor das agressões de seu irmão. Aquela ardia, e ele não sabia explicar o que era aquilo.

Tirando o blazer e abrindo os botões de sua blusa ele analisa seu braço e uma marca vermelha se formava lentamente, era um pequeno círculo vermelho.

- Que? - Ele olha estranho para aquela marca. - Que isso? - HanSeo analisa melhor aquele círculo, e ele percebe que dentro do círculo tem algo escrito. - V.C? - Ele para por um momento, até que sua respiração fica descompassado em pensamentos que imundo sua mente.

Aquilo era tão ilógico que ele não levaria nem em consideração. Mas há séculos que não tinha nenhum registro de algo do tipo, e não seria agora que algo assim iria acontecer, e logo com ele. O destino não seria tão louco a esse ponto. Ou seria?

- Não deve ser nada. Talvez eu esbarrei em alguma coisa sem perceber e ficou essa marca. - Fala vestindo suas roupas de novo. - Tenho muita coisa para fazer hoje, não tenho tempo de pensar em besteiras.

HanSeo se ajeita e pega a pasta em sua mesa e em seguida sai de sua sala indo para uma das milhares de reuniões que ele teria.

Enquanto isso na Antártida o último alfa lúpus puro corre apressadamente pelo gelo. Já fazia semanas que ele sentia coisas estranhas, então ele teve que deixar a Itália para sair em férias por tempo indeterminado.

Vincenzo Cassano era líder da maior máfia já criada, ele era o chefe dos chefes. Ninguém ia contra suas ordens, o que ele dizia era lei, e quem ousasse desobedecer teria um destino implacável.

A exatos três meses algo mudou em sua vida, ele começou a sentir coisas, eram sensações que não eram suas, sentimentos que não vinham dele, e isso o estava deixando louco, pois ele sabia muito bem o que era, mas o mesmo não queria isso. Ele não poderia ter feito algo assim, estava fora de cogitação.

E foi por esse motivo que ele tirou um tempo para pensar. Um tempo de reclusão para pôr seus pensamentos em ordem.

Mas como a paz não dura para sempre, ele sentiu de novo, mas dessa vez foi pior.

O medo que inundou seu corpo era diferente, não era como os das outras vezes, e por um momento ele se deixou sentir. O medo sufocando que o fazia respirar com dificuldade. Ele se senta no gelo e leva sua cabeça para a esquerda e tenta se concentrar de onde vinha e por um breve momento ele conseguiu O ver, foi questão de segundos, mas essa breve cena o deixou com raiva, uma raiva tão grande que todos os pelos de seus corpo eriçaram.

Vincenzo Cassano volta a correr rapidamente, tinha coisas a fazer, e um país a visitar.

Lupus - Vincenzo/HanSeoOnde histórias criam vida. Descubra agora