Conhecendo pessoalmente

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     Depois de nossa conversa desatrosa no desjejum, eu e Draco nos separamos por meia hora para prepararmos as coisas para a ida ao orfanato. 

     Ao sairmos do palácio ele entra na carruagem e estende a mão para mim, mas eu apenas a ignoro e entro sem mais delongas. A viagem em si até a cidade principal foi silenciosa, com as cortinas fechadas, a carruagem ficava mais escura fazendo com que eu agradecesse por isso, suspiro e fecho os olhos, estava morrendo de dor de cabeça, e sei que é por conta de minhas ocupações, que são muitas. Sinto o olhar de Draco em mim e aspiro seus feromônios que se intensificam para me acalmar.

     ...rosas.

     Sempre achei incrível o fato dele ter esse cheiro peculiar para um Alfa, ainda mais para um lúpus, porém sempre foi meu cheiro favorito.

     - Está palido. Você precisa descansar mais, faz muito pelo nosso povo e acaba esquecendo de você. - abro os olhos e vejo a preocupação em seu rosto.

     - Você ficou muito tempo fora, tive que resolver os seus assuntos e os meus. - vejo seu olhar arrependido e o mesmo muda de lugar, sai do banco a minha frente e se senta ao meu lado envolvendo minha cintura em seus braços e deitando a minha cabeça em seu ombro.

     - Durma um pouco, o orfanato é um dos pontos mais longes da cidade, quando estivermos perto eu lhe acordo. - Assim, ele beija meus cabelos e eu fecho os olhos devagarmente com o sono me consumindo.

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     Sinto beijos pelo meu pescoço e meu nome sendo chamado em um sussurro.

     - Harry... acorde ômega...

     - Hum.. - solto resmungos incompreensiveis e abro meus olhos devagarmente fazendo um bico e coçando os mesmos.

    - Ei... pare de ser fofo assim, quer me matar?- ele resmunga, não sei se ele está falando comigo ou com ele próprio, acabo dando uma risadinha tirando um sorriso do mesmo. - Vamos amor... estamos proximos.- " Amor... tem quanto tempo desde a última vez que fui chamado assim?"

     Aceno com a cabeça e começo a ficar animado quando vejo as instalações do Orfanato. Tinha mandado construir aquilo a uns anos atrás, quando a doença se espalhou pelo reino, muitos adultos morreram deixando seus filhos para trás, sem poder se sustentar ou ter a onde morar. Então, mandei fazerem um abrigo temporário para as crianças enquanto o orfanato estava sendo construído.

     Desde então, o visito ao menos uma vez no mês, adoro todas aquelas crianças, ali é meu ponto de refugio em momento que eu não sei se vou aguentar, como agora, sei o que está por vir e quero estar preparado, sei pelo o que eu estou lutando, então não tenho nada a temer.

     Fico tão imerso aos meus pensamentos que quando vejo, a carruagem está parada e o imperador está olhando para mim com uma cara de confuso. O colcheiro abre a porta e estende sua mão a mim.

     - Majestade... - sorrio e aceito sua mão agradecendo. Sempre fui muito humilde e simpático, nunca gostei de tratar meus empregados de forma erronea e fútil.

     Desço e espero draco, que ao sair da carruagem estende o braço a mim e eu entrelaço o meu. Entramos no orfanato e logo vejo Aristia, a anfitriã do local, ela nos recebe com um sorriso e se curva.

     - Majestades, Sol e Lua do império. - dou um sorriso e inclino a minha cabeça em um cumprimento, Draco faz o mesmo. Logo, aristia olha-me e diz - Consorte Harry, as crianças estão morrendo de saudades suas. Não vieste mês passado, então elas estão super euforicas com a sua vinda.

     - Ah, sinto muito Ari, o imperador viajou e eu fiquei muito ocupada, não pude vir. - vejo seu olhar de crompreensão e logo ela nos leva até a onde as crianças estão.

     - Vocês chegaram em boa hora, as crianças estão ouvindo histórias no jardim, vão ficar super felizes, ainda mais com o imperador aqui, já que ele é mas ocupado e não vem aqui com muita frequência...

     Ela fala muito animada e sai andando em direção ao jardim e eu dou uma risada do seu jeito. Ao chegarmos lá, vejo todas aquelas coisas fofas sentadinhas ouvindo histórias de contos de fadas, logo Aristia pigarrea e os olhares se voltam para nós quando as crianças Gritam.

     - MAJESTADE!! - Elas pulam de seus lugarem e antes que chegassem até mim eu me agacho sentindo todos os bracinhos em volta de mim, dou uma gargalhada quando sinto os seus narizinhos procurando meu cheiro que tanto eles gostam, e então, depois de tanta euforia, Draco pigarrea.

     - Nossa, então eu vou embora, já que so o principe Harry é importante aqui...

     As crianças ofegam surpresas e logo pulam encima dele o enchendo de abraços enquanto ele ri...

     É... A manhã vai ser muito boa...

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     Quando chegamos no palácio, Draco se despede de mim com um beijo e diz que nos encontremos no jantar, ele iria almoçar com os membros do conselho e eu tinha que terminar os preparativos da festa

     Então, penso eu, em ir ao meu jardun terminar tudo lá enquanto tomo um chá para relaxar a tensão em meu corpo. 

     Mando luna buscar meus papeis e Documentos, digo também que me providencie um chá e que eu estaria esperando em meu jardin. Saio do palácio e vou ao meu destino, mas sou surpreendido ao notar que alguém residia ali, sentado em minha area de descanso enquanto come uvas de maneira despreocupada. Me aproximo e noto que é um ômega, um ômega muito belo. 

     "  - O imperador trouxe um ômega vagabundo para o palácio..

- Mesmo quando estava sujo, parecia lindo. Eu pensei que era só minha imaginação, mas quando terminei de banha-lo, parecia impressionante...

- Já dizem que sua beleza e seu cheiro encantam varios e varios alfas ao redor do continete. Que seu cheiro e sua beleza são incomparáveis..."

     E então eu soube, que quem estava ali, era, provavelmente o futuro amante de meu marido.

     O mesmo só me nota depois de algum tempo, levanta com rapidez e diz feliz demais e pretencioso demais pro meu gosto.

     - Oh, Consorte Harry! É um prazer conhece-lo, estava animado a conhecer-te. - ele fala comigo como se eu fosse algum parente seu e não principe de um reino.

     - Quem é você? E o que fazia em meu jardim?- pergunto arqueando minha sobrancelha, ele me olha assustado.

     - D-desculpe vossa Alteza, e-estava a caminhar e acabei parando aqui. Não sabia que o jardim era seu, não farei de novo. - continuo a esperar a resposta de minha primeira pergunta e o mesmo diz.




















     -... Me chamo Theodore Nott


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Ai minha nossa senhora da abobrinha, to nervosa, mas é isso ai, espero que tenham gostado.


O consorte do Imperador -Drarry-  ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora