O consorte do Imperador -Drarry- ABO

Decepção

     Fico parado, o olhando como se tentasse desvendar esse enigma que está acontecendo em minha vida. Vejo que o mesmo está tremendo, quando ia falar algo, um voz atras de mim fala.

     - Theo! O que está fazendo aqui? Sabe que está de repouso, não pode sair desta forma. - o imperador passa por mim e vai em direção a ele, o segurando pelos ombros, o olha preocupado e diz. - Vamos, vou levar-te aos seus aposentos.

     O mesmo passa por mim como se eu nem existisse, so ouço a voz do mesmo dizendo.

     - Me encontre em quinze minutos em meu escritório. - Aquilo soou mais como uma ordem do que como um pedido. Ele não espera a minha resposta, só sai andando.

     Meus labios tremem, minhas pernas amolecem e meus joelhos vão de encontro ao chão, lagrimas saiam de meus olhos furiosamente enquanto o ar faltava em meus pulmões. Meu lobo choramingava em dor, sentia meu peito doer e solto um grito quando sinto minha íris esquentarem, levo minhas mãos a meus olhos, dor, era a única coisa que sentia no momento, uma grande e crucial dor.

     - Majestade, aqui seus pap.... MAJESTADE!! - Luna aparece e se assusta com meu estado, colocando os papeis no chão enquanto me ajuda a levantsr me levanto a uma das poltronas do local. - O que aconteceu senhor? Vi o imperador sair daqui com um ô- Seus olhos arregalaram em descrença e eu solto um suspiro derrotado rindo de minha própria desgraça.

     - Sim Luna... era ele, o novo amante de Draco.

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     Paro em frente a porta do escritorio de meu marido e suspiro, me recompondo e agindo como um verdadeiro principe. Bato em sua porta e escuto um "entre", abro a mesma e entro logo a fechando, caminho ate draco que está sentado atras de sua mesa olhando alguns papeis, sem me olhar, faço uma revência e digo.

     - Sua Majestade, sol do império. O que deseja de mim? -  O alfa suspira pesadamente e me olha falando.

     - Sente-se consorte, temos que conversar...

     - Oh não, prefiro ficar em pé, pode me dizer o que queres dizer. - Mantenho minha postura firma e o mesmo assente com um ar pesaroso.

     - Creio que já entendeu quem é aquele ômega que esncontras-tes no Jardim? - concordo com a cabeça - Bom... mesmo assim, vou deixar mais claro o possivel. Theodore é meu amante real, o encontrei machucado em uma armadilha para ursos, sua perna esta..

     - Poupe-me de suas explicações Alfa. Diga-me logo o que deseja. - falo duro, mas minhas palavras vacilam e meus labios tremem. Draco parece ter percebido isto, por que logo levanta e se aproxima de mim, porém, afasto-me me encolhendo e o mesmo me olha com um misto de mágoa e decepção...

     - Preciso que cuide de sua educação, Theodore não teve a educação adequada, então preciso que ele ao menos consiga se portar diante dos nobres para eu poder apresenta-lo como meu amante, na festa de Ano Novo.

     A festa de Ano novo... essa foi a data de nosso casamento. Ele iria apresentar o seu amante no nosso aniversário de casamento? O olho incrédulo e digo.

     - Por quê está a fazer isso comigo?

     - Não estou fazendo nada Harry, apenas pedindo para fazer a sua obrigação, sabes que as concumbinas ficam na mão dos consortes imperiais.

     Nego com a cabeça quando sinto a primeira lágrima descer de meus olhos, Draco me olha assustado, não choro diante dele a muitos anos, e a última vez que isso aconteceu, ele me mimou por dias, me enchendo de beijos e carinhos. Só que dessa vez não seria assim, eu teria que me contentar comigo próprio a me dar consolo.

     Me recomponho rapidamente, enxugando minhas lagrimas com força e o olhando com um sorriso simples, que não chegava a meu olhar.

     - Seu desejo é uma ordem imperador... deseja algo mais?

     - Não faça isso Harry... não haja assim...

     - Não sei do que está falando Majestade, irei me retirar agora, tenho que achar um professor para seu querido ômega. - Viro de costas para o mesmo indo em direção a porta, porém, antes de minhas mãos chegarem a maçaneta, sinto meu braço ser segurado e olho para trás, o imperador logo fala.

     - Ele é meu amante, mas você é meu marido Harry, sabes que eu ainda te amo, você continua sendo o Lorde Consorte deste império, nunca o tiraria de sua posição, é uma promessa.

     - Sinto-lhe em informa-lo imperador, mas você já quebrou promessas demais feitar a mim.

     Dito isso, puxo meu braço saindo de sua sala e batendo a porta furiosamente, indo para meu quarto, para chorar durante toda a tarde.

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