lição 07: cuide bem do senhor Park

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[feliz dia dos namorados]

[antes de começar eu já quero avisar para vocês, para que não se decepcionem durante a leitura - algo que pra mim não faz sentido, mas tudo bem - mas Milkteeth não tem sexo. É uma história de vampiros e tem sangue, e palavrão, mas não tem cenas de sexo, porque eu quero manter de certa forma a pureza do Jungkook. Mesmo ele sendo adulto, os dois tem uma diferença enorme de idade e Jimin não se sente a vontade com isso ainda. Espero que gostem do extra, que seja proveitoso mesmo que sem sexo. Gosto muito desses personagens, cuida.]

O tempo passa diferente para quem não é humano. O que são dois anos para alguém que vive uma eternidade? É como dois meses voando, não dá para segurar. Contudo, a casa ainda é a mesma, os clãs também, mas existe uma situação estranha acontecendo no mundo dos humanos: uma pandemia.

Algo que para o estudioso Namjoon é interessante de se observar, olhando pela janela, percebe que as ruas estão mais vazias e a poeira acumula nas coisas com facilidade.

— Já estou indo - disse Seokjin, arrumado impecavelmente, um sobretudo preto com roupas sociais simples e sapatos de couro. — Vou por uma máscara por empatia.

Namjoon riu e abaixou o livro que lia. — Boa viagem, nos avise assim que chegar, não se esqueça.

Sorrindo, o vampiro mais velho da casa colocou uma máscara preta no rosto, cobrindo seu nariz e sua boca, com uma mala nas mãos. Acenou para Hoseok, que arruma alguma coisa no jardim e se foi, andando pelo morro, descendo o caminho até o ponto de táxi, pensando se é bom deixar seus colegas sozinho na mansão. Mas ele prometeu que iria até Busan e sente algo estranho no seu peito, como se alguma coisa o esperasse lá.

Não parecia demorar, como dito anteriormente, o tempo passa diferente, Seokjin piscou e já estava lá. Percebeu que as terras do príncipe de Busan são enormes, parece uma pequena vila, pelo o que vê no mapa. Mandaram um motorista para buscá-lo e desceu logo a frente da propriedade, no por do sol. Ajustou os óculos escuros no rosto e tirou sua máscara.

— O cara mora em um palácio da Dinastia Joseon... - comentou consigo mesmo e continuou andando pela estrada ouvindo seus pés mastigarem as britas barulhentas.

Quando levantou a cabeça, viu um dos empregados com uma roupa escura e um sorriso educado.

— Senhor Kim, certo? Estávamos aguardando - o homem segurou sua mala e Seokjin permitiu. — Estamos terminando de arrumar o seu quarto, tivemos um pequeno incidente, sabe como é, casa é antiga.

— Entendo, sem problemas - sorriu. Já iria seguir o homem quando seu olhar passou pelo terreno, é tão grande que não consegue ver o fim. — Seu importa se eu aguardar aqui fora?

Negou e entrou na casa para guardar os pertences de Seokjin, que desceu um pouco alguns degraus de pedra para chegar no jardim, pois jurava ter visto alguma coisa preta andar por entre as flores. Ficou curioso, Jimin tem muitas plantadas no jardim, tantas que o cheiro doce das plantas deixou Seokjin enjoado.

Mas de observar o balançar delas ao vento levemente frio deixou sua mente calma.

— Então você veio - disse uma voz amarga e densa, estranha. Quando se virou, encontrou entre duas roseiras um homem do tamanho de Jimin, pálido como a lua, de olhos negros como seus cabelos, lábios rubros e finos. Min Yoongi. — Estão te esperando lá dentro.

Franziu o nariz, levando suas mãos aos bolsos do sobretudo. Não se lembra de ter conversado com o irmão de Jimin na festa dois anos atrás, o homem se excluiu no canto e bebeu por horas sem ninguém perturbar.

Não pode negar que alguma coisa naqueles olhos perturbados lhe causou alguma coisa. Yoongi é como um ser pela metade, destruído, confuso, seus olhos são tão escuros que nem brilho tem.

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⏰ Última atualização: Jun 11, 2021 ⏰

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