- Que porra ele tá falando, Arabella?
- E-eu.
- AH, então ele não sabe? - retrucou Jace de uma forma maldosa - Eu não sei o quê vocês são, mas vou descobrir - dito isso retuirou duas cabeças de alho do bolso e começou a balançar em nossa frente. Eu teria rido, se não tivesse tão preocupada em Jasper saber a verdade.
- Vamos embora, Jas, eu te conto tudo em casa.
- VOCÊS NÃO PODEM IR, não até eu descobrir o que são - virou-se para a parede e começou a olhar os dados, cochichou para si - Não derreteram pelo alho, então não devem ser vampiros...
- Jace, você quis ser meu amigo, por que exatamente?
- Primeiro para provar para a minha otária família que meu avô não era louco - talvez você seja -Segundo porque você é gata e eu queria te foder - Jas bufou.
- Estamos indo, okay?
- Você é um tipo de bruxa? Como salvou as pessoas daquele avião? Tocando nelas? Falando? Sussurrando - não deu nem tempo dele continuar, muito menos deu responder, Hale deu um socão de esquerda na fuça do humano, que caiu desmaiado.
- Você não me respondeu, mulher.
- Não viu? Esse garoto é doido! Paranóico! - ele me olhou certamente desconfiado - Escuta, leva ele lá para fora, enquanto eu boto fogo nisso tudo aqui! - ele assentiu e assim o fiz. Botei fogo naquele quartinho e voltamos para casa. O loiro não trocou uma palavra sequer comigo.
...
Arrumamos nossas coisas, e voltamos todos de carro para a cidadezinha.
Eu fui no Jeep da Alice, Jasper no carro dele. O casal mais velho foi no deles.
Lar doce, lar. Foi a sensação que tive ao sentir o a fresco deles.
Eu tomei uma decisão, voltei a morar com a família Swan. Ambos ficaram bem felizes, principalmente Bella. Precisei inventar uma história gigantesca para o homem, contando como foi o meu "mochilão".
É óbvio que eu gostaria de morar com os Cullen, mas precisava evitar Jasper, e principalmente aquela conversa. O máximo que eu puder. A semana seguinte passou tranquila. Arranjei um emprego de garçonete em um bar. Decidi não ir mais para a escola (afinal já tinha formado diversas vezes). Alice, Ed e Jasper continuaram na mesma.
Ding ding! Foi o som do sininho da porta. A qual Esme e Carlie entraram, encarei-os surpresa.
- Ele questionou - foi o que o médico disse ao se sentar. Eu estava esticada com um bloquinho de notas em mãos.
- Ele vem perguntando desde que você se afastou de nós.
- E o que disseram? - questionei sentando no banco alcochoado do lado oposto. O casal se encarou.
- Nada. Essa decisão é sua, Arabella, apenas sua.
- ARABELLA - gritou meu chefe (que utilizava perfume com essência de fritura todos os dias - NÃO ESTÁ PAPEANDO COM CLIENTES DE NOVO ESTÁ?
- Velho chato do caralho - levantei - Olha, não quero machucar Jasper de novo. Lembram daquela vez, não é?
- Como esquecer? - retrucou a mulher cabisbaixa.
- ARABELLA!
- JÁ VOU, PORRA!
- Alice viu algo, ontem a noite.
- O quê?
- Victória, perseguimos ela até onde deu. Emmett quase a alcançou, mas ela foi mais rápida.
- Passou para a pedreira - região dos lobo - Não tínhamos mais o que fazer.
- Puta merda, por quê não me chamaram?
- Precisa morar com a gente, Arabella, precisamos de você perto!
Bufei quando meu chefe me chamou pela terceira vez.
- Eu preciso ir, falamos disso mais tarde - o casal assentiu e saiu do restaurante.
Quando deu 6 horas da tarde (bem quando acabavam as aulas), vários "ex" colegas de turma foram lanchar ali no bar. Tive que conversar com metade, que saco!