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Não pude evitar em reparar nos seus cabelos, agora estavam mais compridos.
- Eu sinto muito! - foram as três primeiras palavras que saíram da minha boca. Ele não respondeu. - Jasper, f-fui eu - sem a menor intenção comecei a derramar lágrimas de desespero - Me desculpe por te condenar ao inferno. E-eu simplesmente não pude, não consegui - comecei a andar de um lado para o outro no corredor de madeira - V-você est-tava lá, naquela maca, e-eu nunca tinha bebido sangue de nenhum humano antes, e-e
Segurei com força - e com as duas mãos - na lateral de sua jaqueta, puxando-o para mim.
- Fui eu que te mordi! Então Carlie te tranformou, para que não morresse - a minha vista estava completamente embassada - Me perdoa, J-jasper. E naquela noite, na última noite da convenção, em 84, quando fizemos amor, na luz da lua, e v-você disse que me amava ... e-eu provavelmente te amava também, tudo foi muito intenso, e-eu só não me perdoava pelo o que eu te causei.
Quando achei que nada saíria dele (eu esperava no mínimo palavras de ódio), o inesperado aconteceu, ele me abraçou.
- Obrigado - foi o que ele disse - Você não me condenou ao inferno, se não tivesse feito o que fez, eu nunca, jamais, poderia olhar nos seus olhos, tocar seu cabelo, ou qualquer coisa do tipo. E-eu te perdoo, Arabella. Por que eu te amo, e sempre te amei. Sonho com seu sorriso todas as noites e acordo pensando quando vou vê-lo novamente - eu sorri envergonhada e o beijei.
- E-eu te amo, Jasper.
- Você é o amor da minha vida ... e olha que ela não tem fim - rimos e voltamos a nos beijar.
...
- É bom, deitar abraçado com você, amor - ele disse fazendo carinho nas minhas costas nuas.
- É, é bom - dei um beijo em seu peitoral, subindo até sua boca.
- Por quê tudo isso do nada? - montei em seu colo.
- Se eu morrer, pelo menos você sabe que tudo que fiz não foi a toa - ele segurou meu rosto entre suas mãos.
- Ei, ei! Não vai morrer.
- Escuta, Jas. Não sabemos, tudo bem? - ele me calou com um beijo.
- Seus olhos vermelhos são tão lindos - me encarou - Deita - puxou minha cabeça de encontro ao seu pescoço. Fiz carinho aonde a marca que eu havia feito, ainda jazia. Voltei a chorar. Ele apenas me confortou.
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