Capítulo 38

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              Aproveitando que estavam com o dia livre, Sarah e Rodolffo tiraram o dia para resolver as coisas pendentes do casamento. Enquanto dirigia, Rodolffo falava empolgado o evento do qual  aguardava ansiosamente.

- É tanta coisa pra ver amor, e falta tão pouco tempo! - Sarah suspirou. 

- Vai dar tudo certo! E seu vestido? Já viu? 

- Ainda não! Preciso ver e deixar grandinho porque senão vai ficar apertado na barriga! - ela deu risada.

- Não vejo a hora de me tornar seu marido!

- Você já é meu marido! E eu já sou sua esposa! Só precisa oficializar!

- Realmente... - Rodolffo disse encantado. - É muita coisa boa acontecendo! Você aceitando ficar ao meu lado, casando comigo, teremos nosso filho.

- Mas aquilo ainda me preocupa Rodolffo... - Sarah soltou uma respiração tensa de preocupação.

- Já disse pra você relaxar! Eu não vou deixar ele tirar meu filho de mim!

- E se a gente explicasse pra ele? Contar o que houve com você! Talvez ele aceite e...

- Você acha? Até parece, Sah! - ele disse nervoso. - Ele não desistiria de um filho seu tão fácil. Uma por ser dele, outra por ser seu!

- Não é bem assim!

- Você sabe que é... Mas não adianta, Sah! O filho é nosso!

- Mas assim vamos viver uma eterna mentira... Mentir para o nosso filho! Ele nunca vai saber a verdade?

- A verdade que eu sou pai dele?

- Ai Rodolffo... - Sarah mexeu no cabelo de nervosismo. - Eu queria muito que o filho fosse seu, mas acho que a gente está piorando a situação cada vez mais... Mentindo pra todo mundo... isso vai acabar estourando!

- Você quer dizer pro Eduardo que é filho dele? É isso? - em tom de raiva com chateação.

- Não é isso amor... É que eu não quero viver uma mentira...

Rodolffo ficou em silêncio. Ele também não gostaria de viver eternamente com uma mentira escondida de todos, porém não queria assumir que a mulher que mais amava tinha filho de outro homem. Também pensava no fato que aquele talvez fosse a única chance de poder registrar um filho no seu nome e sentir a emoção de uma criança lhe chamando de pai.

- Amor.. não fica bravo comigo, por favor! - fazendo carinho em seus cabelos.

- Não estou bravo! Só está passando um monte coisa na minha cabeça... Quando chegarmos em casa... a gente conversa! - dando um selinho em Sarah ao aproveitar que o sinal estava fechado - Eu te amo! Eu não ficaria bravo com você por causa disso!

- Eu também te amo!

Os dois foram em silêncio durante todo o restante do trajeto, porém com um turbilhão de pensamentos na cabeça de cada um.



No final da festa, Juliette se despediu de todos e perguntou pra Camila se havia rolado algo.

- Juliette! Eu já disse que...

- Como você é lenta, Cami! Se ficar esperando as coisas sempre caírem do céu, nunca vai acontecer nada!

Será que é amor?  (Sarolffo & Biliette)Onde histórias criam vida. Descubra agora