Será que é amor? (Sarolffo & Biliette)

Capítulo 64

Chegaram no hospital e Sarah logo foi internada de emergência, pois estava tendo dilatação e entrando em trabalho de parto. O médico que estava acompanhando a gestação não estava no hospital no momento e, portanto, teve que ser atendida pelo médico de plantão.

- Vai ser um aborto, - disse o médico. - pois não completou sete meses de gestação ainda! Não tem mais nada o que fazer! - disse o médico para as enfermeiras, como se Sarah não estivesse ali.

Ao ouvir isso Sarah entrou em desespero. Aquele filho era muito esperado, não poderia ser um aborto. As enfermeiras pediram para que ficasse deitada do lado esquerdo e tentava ao máximo possível se manter nessa posição, ainda que assim aumentasse as cólicas e as contrações. Ficou lembrando de tudo o que havia lido sobre gravidez e o que viveu na gravidez de Antônia, e lembrava que todos sempre diziam que na hora do parto deveria estar relaxada para o bebê sair com tranquilidade. Então tentava contrair os músculos o quanto conseguia a fim de que mantivesse o bebê "preso" dentro do seu corpo.

Entre o desespero e a agonia que sentia, Sarah ouvia as vozes distantes das enfermeiras pedindo para segurar o bebê dentro da barriga e queria acreditar que aquilo era possível de alguma maneira.

Sentia que estava perdendo as forças e assim, o parto aconteceu, dando luz ao Bernardo. Houve uma grande correria e levaram o bebê diretamente para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para os primeiros cuidados. Sarah não parava de chorar sem saber se seu filho sobreviveria ou não e se culpava a cada segundo por não ter conseguido segurar o bebê por mais tempo.

Rodolffo que não pôde entrar para acompanhar junto o que estava acontecendo. Estava extremamente nervoso a espera de noticias. Pela movimentação na equipe médica, sabia que havia acontecido o parto, mas por mais que buscasse informações, ninguém lhe dizia o que estava se passando.

Depois de muito brigar por informações, Rodolffo conseguiu entrar no quarto onde estava Sarah e a encontrou chorando desoladamente.

- O que foi amor? - Rodolffo segurou seu rosto - Você está bem?

- Eu não consegui segurar o Bernardo... foi tudo culpa minha! - Sarah dizia soluçando.

- Você não teve culpa amor! Foi algo do seu corpo! A gente fez tudo direitinho! - Rodolffo disse.

- Eu não devia ter feito aquele programa, a correria das gravações, eu não estava mais acostumada a isso! Meu corpo não aguentou, Rodolffo! Eu não deveria ter ido! – dizia entre lágrimas.

- A gente nunca ia imaginar! Mas nem sabemos se é isso, Sah! E o Bernardo? Ele ... nasceu... vivo? - perguntou com medo da resposta.

- Levaram para a UTI correndo... - falou chorando. - Ele estava vivo, mas eu não sei por quanto tempo! Eu quero meu filho! Quero meu filho de volta!

- Vai ficar tudo bem amor! Ele é o nosso milagre! Esse vai ser mais um milagre em nossa vida! - Rodolffo disse angustiado.

Sarah abraçou Rodolffo e chorou mais ainda. Estava desesperada a espera de notícias.

Demorou um bom tempo para que o médico chegasse com a informação que o filho sim estava vivo, entretanto o seu estado era gravíssimo.

- Mas há chances de ele sobreviver? - Sarah perguntou desesperada.

- Sim, há chances! - o médico respondeu. - Mas ele nasceu muito prematuro, terá que ficar na UTI durante um bom tempo, talvez os meses referente ao período de gravidez.

- Três meses na UTI? - Sarah perguntou assustada.

- Provavelmente, - ele respondeu. - mas se ele se recuperar bem pode até ser menos...

- Então, ele vai sobreviver? - Rodolffo perguntou com esperanças.

- Há chances....

Sarah voltou a chorar novamente, mesmo tendo a esperança que seu filho iria conseguir se desenvolver. Rodolffo tentava acalma-la e apesar de sentir muito medo e vontade de chorar, achava que naquele momento tinha que se manter forte para ser o porto seguro da esposa.

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Oieeeee!!!

Genteee desculpaaaa

Mas por isso que avisei antes sobre os momentos tensosssss

Vou fazer uma maratona...

Mas vou postando depois de +20 comentários  😁😁😁

Beijooos