𝔗𝔥𝔢 ℜ𝔦𝔳𝔞𝔩 𝔐𝔞𝔣𝔦𝔞 𝔅𝔬𝔰𝔰 || ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ

𝑃𝑟𝑜𝑏𝑙𝑒𝑚𝑎𝑠

Vinnie p.o.v

Acordo e vejo duas garotas nuas ao meu lado, pego meu celular e olho a hora, são quase 15:30. Me arrumo e desço até a sala onde todos estão assistindo a um programa qualquer, entro na frente da tv a desligando e todos me olham

— Porra Hacker — Nai reclama

— Caralho bro, liga de volta — Chase fala

— Chega de vagabundiar, temos coisas a fazer, quero todos em meu escritório — ordeno e me direciono até o mesmo 

Me sento em cima da mesa esperando todos entrarem, quando todos estavam presentes começo a falar

— Todos sabem que nessas últimas semanas o filho da puta do Hossler andou roubando grande parte de nossos carregamentos... — pego um charuto em meu bolso

— E isso nos prejudicou pra caralho — Jordan diz

— Estamos devendo uma grana alta pros Mungikis — kio fala

Essa era uma das gangues mais perigosas de Las Vegas, eram conhecidos por sua brutalidade em prática como a decapitação. Éramos aliados, um ajudava o outro, mas eu não paguei os carregamentos que devia por conta daquele velho desgraçado

Então estavamos praticamente em um "confronto", se eu não pagasse essa merda logo eles iriam vir atrás da gente e foder com meu negócio

Eu não estava com medo mas estava com um pé atrás, quando se deve pra uma gangue perigosa como essa não se pode baixar a guarda nem quando for tomar banho

— Precisamos de ajuda e única pessoa que pode nos ajudar com carregamento é ela...— Nai me fuzila com o olhar

— Não vamos ir correndo pra aquela garota Vinnie — bate na mesa

— Com a morte de seu pai eu tenho quase certeza que ela ou aquele playboy do seu irmão assumiu o poder de tudo — me levanto andando pela sala

— Ela não é confiável cara, só nos ajudou uma vez porque queria sua vingança — Jordan diz

— Ela precisa de aliados, quando as gangues souberem que uma garota está no poder vão cair matando. Não vamos correr atrás dela, é apenas uma troca de favores — vou até a porta

— Onde vai Hacker? — Nai pergunta me analisando

— Resolver negócios — pisco pra mesma

Clare p.o.v

— E ainda por cima aquele desgraçado deixou a mamãe pra morrer naquele campo de batalha...— falo pra Jaden que me olha sem reação alguma

— Porra que...— ele bate na mesinha de centro da sala fazendo-a quebrar por ser de vidro

— Jaden caralho

— E esse tempo todo a gente visitando um túmulo falso — passa a mão em seus cabelos nervoso

— Ele teve o fim que merecia — passo os braços em volta dele, puxando para um abraço

— Que ele queime no inferno — sinto lágrimas em meus braços

— Ele vai, agora tenta se acalmar — ele se afasta secando suas lágrimas

— Eu vou esfriar a cabeça — se levanta pegando a chave de seu carro

— Seja lá onde for tome cuidado — me levanto pegando as minhas chaves indo até minha minha maserati branca, já que minha ferrari estava toda fodida

(...)

Estaciono a uma quadra antes da cafeteira e vou andando até lá, gosto disso pode parecer idiotice mas me sinto em um filme chique em Paris

Faz uns cinco minutos que vejo o mesmo carro me seguindo, é uma Land Rover preta discreta. Agora que desci do carro um homem ainda insiste em me seguir, não consigo ver seu rosto devido ao boné que está usando

Continuo seguindo até a cafeteira como se não tivesse percebido o idiota atrás de mim, entro na mesma onde se encontra um casal de idosos e algumas pessoas no estabelecimento

Me sento a uma mesa afastada onde posso ver todo o local, parece que o cuzão parou de me seguir ou está me esperando do lado de fora

Sou tirada de meus pensamentos quando  Madelyn chega com seu bloquinho de notas

— Clare, que bom te ver aqui, não aparece a dias — dou um sorriso

Eu costumo aparecer aqui todas as manhãs, mas por conta de tudo que aconteceu nem tive tempo pra tomar um café

— Estive um pouco ocupada esses dias que não tive tempo pra nada, vou querer o de sempre — ela anota e sai

Alguns minutos depois ela volta com meu  caffè latte e agradeço, poucas das vezes que tomo meu café aqui gosto de sentar no parque aqui perto e observar como o dia sempre está lindo

Pago e deixo uma gorjeta pra Madelyn, saio caminhando até o parque que fica praticamente na esquina onde havia deixado meu carro, quando estava prestes a dar um gole no meu café sou puxada pra dentro de um beco escuro

Nem tive tempo de processar o que havia acontecido, tinha um braço em volta do meu pescoço me sufocando enquanto uma arma estava apontada pra minha cabeça

— Porra, não sabia que era tão gostosa assim, com certeza não é de família...— uma voz grossa soa perto do meu ouvido

~ Acabou por hoje gostosas
Maratona
5/5