𝔗𝔥𝔢 ℜ𝔦𝔳𝔞𝔩 𝔐𝔞𝔣𝔦𝔞 𝔅𝔬𝔰𝔰 || ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ

𝑁𝑜𝑣𝑎 𝑎𝑚𝑒𝑎𝑐̧𝑎

CLARE P.O.V

— Mira la puta boca, estás hablando con mi señora — Vinnie fala num tom auto (Olha a porra da boca, está falando com minha dama)

— Puedo cuidar de mí misma Hacker — encaro Vinnie voltando minha atenção até o homem a nossa frente — Esta hermosa perra puede destrozar tu ridícula carita en cuestión de segundos (Sei me cuidar sozinha Hacker. Essa bela puta pode meter bala nesse seu rostinho ridículo em questão de segundos)

Caminho até até ele me inclinando perto de seu ouvido

— Que porra eles estão falando? — escuto Payton sussurrar para um dos garotos

— Discussão de gente adulta, fica na sua — Nai diz e os garotos riem

— Podemos mata-la chefe? — um dos caras que estavam com o velho se pronuncia apontando sua arma discretamente em minha direção

— Ainda não — o velho me analisa

— Então fala minha língua — me afasto parando ao lado do Vinnie

— Não devia estar aqui — da um trago em seu charuto

— Cala a porra da boca, não vim aqui pra brigar mas se cruzar meu caminho eu te furo inteiro — dou as costas para sair mas paro assim que ouço uma voz familiar

— Eu não acredito no que tô vendo aqui — sua risada toma conta do local quebrando aquele clima tenso — Clare?

Me viro vendo Natalie em um terno brilhante e um baseado em sua mão direita

— Como vai — abro um sorriso e caminho até ela

— Voltou dos mortos com tudo em vadia — me aperta em seu abraço

— A conhece Nati? — o velho pergunta

— Não é da sua conta — a morena retruca parecendo nervosa

— Conhece esse velho? — sussurro mas ela não responde, só balança a cabeça negativamente e me puxa multidão adentro

Ela me leva até o primeiro andar e caminhamos até o Open Bar, analiso a garota ao meu lado e vejo que está com uma expressão não muito boa

— Ei — levo minha mão até seu ombro — O que houve? E quem é aquele idiota?

— Não devia ter vindo Clare — abaixa a cabeça fitando o chão

— Ele me disse a mesma coisa

— Aquele homem que você viu lá em cima é chefe dos Dueños del infierno, a gangue mais perigosa do México — o garçom traz duas doses e a vejo virar uma — Eles que foram os responsáveis pelos 9.367 homicídios em apenas um ano, e ainda por cima é um dos únicos que tem grandes cartéis de drogas

Me encontro boquiaberta ao ouvir essas palavras

— Okay, não tenho medo, eles não passam de uns cuzões — Natalie me encara — Foi por causa deles que eu não deveria ter vindo?

— Não, quer dizer, Também, mas tem outra coisa — ela mexia em suas mãos inquieta

— Então fala Natalie — me altero

— O novo chefe dos Mungikis colocou sua cabeça a venda, 5 bilhões de reais pra quem te entregasse morta pra ele — arregalo os olhos em seguida soltando uma gargalhada

— Eles não estão mortos? — pergunto

— Tem milhares desses filhos da puta espalhados pelo mundo, aqueles que vimos com seu pai não era nem a metade — ao ouvi-la viro duas doses de uma só vez

— Precisamos sair daqui — falo e puxo a garota pelo braço

— Clare espera — ela puxa seu braço e a encaro sem entender — Eu não posso

— Como assim não pode?

— Eu tô devendo pra aqueles caras — vejo seu olhar de tristeza

— Não — coloco minha mão sobre meu rosto

— Então tenho que trabalhar pra eles até que minha dívida esteja paga

— Natalie eu saí de Los Angeles pra te buscar e não vou sair daqui sem você! — falo num tom autoritária

— Não tem como eu sair daqui com você, teríamos que engana-los ou até mesmo causar um tiroteio — a olho com um sorriso de canto

— A segunda opção é perfeita, Hacker vai me matar — começo a rir

— Não sei se é uma das melhores idéias

— Nunca é — pisco pra mesma — Me escuta, você vai disparar o botão de incêndio e assim que todos estiverem fora daqui deixa o resto comigo

— Pega leve Clare — assim que ela fala uma lágrima solitária escorre e abro um sorriso ao lembrar da minha lora burra sendo protetora comigo

Assinto e caminho até o meio da pista só esperando o momento certo pra eu agir. Espero alguns segundos até ouvir a sirene de emergência tocar e a água cair sobre mim, todos saem correndo gritando como loucos pra fora da boate sobrando somente  eu, o velho e os garotos

Eu estava de cabeça baixa com minha pistola em minha mão, meus cabelos estavam molhados e a água escorria pelo meu rosto deixando minha maquiagem borrada, deixando minha expressão como a de uma píscopata prestes a matar

— Uno, dos, tres, los mataré a todos a la vez — grito e dou tiros pro alto atraindo a atenção de todos até mim (Um, dois, três vou matar todos de uma só vez)

O próximo cap. é o meu preferido cara AAAAAAAAAAAAA, mas vou postar só amanhã 😼😼