𝐵𝑎𝑐𝑘 𝑡𝑜 𝑤ℎ𝑎𝑡 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑙𝑦 ℎ𝑎𝑝𝑝𝑒𝑛𝑒𝑑

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VINNIE P.O.V

— Te dou um cartel de drogas inteiro junto os 5 bilhões de reais — o encaro com um sorriso de canto

— É uma boa oferta... Mas não sou um cuzão ao ponto de trocar minha garota seu velho filho da puta, ela não é a porra de um objeto — me altero e tiro minha arma de meu coldre a destravando e apontando em direção aquele desgraçado a minha frente

— Eu tentei, mas não quer colaborar Vincent. Já chega! Ou você me entrega ela ou não sai daqui vivo pra contar história — assim que ele diz essas baboseiras caio na gargalhada

— Posso te garantir que o único que vai sair daqui morto não sou eu — levanto a mão que está livre em forma de "rendimento"

— Última chance — o mexicano ainda insiste e eu reviro os olhos

— Nem fudendo — respondo ríspido e cuspo em seus pés para deixá-lo irritado

— Nunca te achei digno do título de chefe, foi bom dialogar com você Vincent — coloco meu dedo no gatilho pronto para acabar com esse velhote

— Espero que o satanás te espere na entrada do inferno — abro um sorriso de canto

Assim que aperto o gatilho ouço o barulho do disparo e em seguida sinto meu corpo se eletrizar ao sentir uma dor insuportável em meu ombro

Fui atingido, a porra da minha visão escureceu por alguns segundos e dei um passo a trás, vejo vários dos homens de Alejandro vindo em minha direção

Isso era uma puta de uma covardia

Coloco minha mão sobre meu ombro afim de estancar um pouco o sangue e começo a atirar pra todo lado atingindo esses bando de cuzões

Alejandro já não estava mais aqui e eu estava cada vez mais fraco. Eu posso morrer agora, mas vou morrer lutando por tudo que consegui até aqui

Inclusive minha garota...

Sou atingido por outro tiro que passa de raspão por meu rosto, mas isso não me faz querer correr daqui ou me render, isso só despertou minha vontade de acabar com cada um desses mexicanos filhos da puta

— Se acabó para ti Hacker — não percebo a presença de um deles atrás de mim e em seguida caio de joelhos  (Acabou pra você Hacker)

Meu corpo cansado e meus olhos pesados que insistem em se fechar. Minha caminhada até aqui acabou, meus olhos descansam lentamente...

(...)

Não, eu ainda não havia morrido. Apenas desmaiado por ter perdido muito sangue e se continuasse nesse ritmo eu não duraria por muito tempo, minha visão estava embaçada e tudo parecia apenas flashbacks

Caras a minha frente pareciam estar cavando alguma coisa que eu não conseguia decifrar no momento

Depois de um tempo sou colocado em um tipo de armário? Não, isso é... Um caixão

— Me tirem... Daqui seus filhos da puta — sussuro baixo, estava quase sem voz

Digo mas é em vão, eles apenas riem da minha cara. O caixão é fechado e logo em seguida terra começa a entrar pelas frestas da madeira velha

— Me perdoa pai... Me perdoa por não conseguir seguir com a herança da família... Sinto muito minha Clare...

Haviam se passado horas e eu estava na mesma situação. Nenhum sinal de alguém ou algo, não ouço nada apenas o silêncio me consumindo e o ar acabando

Meus olhos se fecham novamente e agora tenho a certeza de que chegou a minha hora. Mas começo a ouvir barulhos um pouco longe e derrepente começa a se aproximarem cada vez mais e mais

Tento me debater contra o caixão para causar algum barulho mas sinto dor em meu ferimento e então fico parado apenas esperando alguma porra de milagre

Escuto sussuros e sugiro que eu já esteja delirando devido minha visão ficando escura novamente

Com meus olhos fechados escuto um barulho alto e sinto a claridade batendo em meu rosto seguido de um grito agudo que parecia estar cada vez mais longe

— VINNIEE — a voz era familiar mas eu estava impossibilitado de abrir novamente meus olhos e me mover

O meu tempo havia acabado...

AUTORA•


Bryce checa a pulsação do loiro mas não consegue senti-la, isso indicava que eles  haviam chegado tarde demais. Ele não resistiu.

— Não tem pulsação — Bryce diz já ouvindo murmúrios entre todos e os suspiros pesados de Nai

— O levem até o carro, vamos levá-lo as pressas até o doutor — Jordan diz parecendo irritado e ninguém se move, ficam parados se entreolhando — AGORA PORRA!

Assim que aumenta seu tom todos pegam com cuidado o corpo do Vinnie levando cuidadosamente até um dos carros

— Cara, não tem o que fazer — Bryce fica frente a frente com ele e coloca sua mão sobre o ombro do amigo afim de acalma-lo

— Cala a porra da boca Bryce. Chegou agora caralho e não sabe como as coisas aqui funcionam, não somos a gangue cuzona do pai da Clare. Não conhece o Vinnie como eu, então vê se fica na tua e abaixa a bola — ele tira minha mão e me dá as costas indo em direção ao seu veículo

— Ele tá abalado por ter perdido Vinnie — Natalie coloca sua mão gentilmente em minhas costas e caminha pra fora dali

Bryce solta um suspiro pesado e corre até onde se encontra seu carro







Volto mais tarde.

𝔗𝔥𝔢 ℜ𝔦𝔳𝔞𝔩 𝔐𝔞𝔣𝔦𝔞 𝔅𝔬𝔰𝔰 || ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora