Emylie - 3

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Emylie esperou pacientemente pelo ex no terraço fascinada pelo teto de vidro que proporcionava uma visão esplendida conforme as pequenas gotas de chuva caiam, quase explorada qual era o proposito de estar ali em cima, até escutar o barulho da porta de ferro ser aberta e ver John a encarando.

- Olá, amor - Disse, já com uma arma apontada para a cabeça do ex - Entre, por favor, estava te esperando por um longo tempo. Acreditei que você ia aparecer correndo depois de ler o bilhete - "Sr. John, gostaria de falar com você a sós no terraço sobre a associação possível. Ps: Odeio esperar."

- O que você está fazendo aqui Emylie - Olhou tenso do rosto dela para a canoa da arma invertendo os olhares sem parar. - Aponta essa arma para outro lugar, você não sabe o que está fazendo. Acha que se você disparar uma coisa dessas em mim ninguém lá dentro vai escutar?

Pobre, presunçoso e patético John. Sempre achando que não sabia fazer nada direito. - Dei um sorriso largo para ele e atirei em uma das pernas dele.

- Acho que para isso que servem os silenciadores, amor - Começou a se aproximar do homem que estava curvado no chão gemendo de dor e colocando bem rente o cano quente da arma bem rente ao couro cabeludo do homem. - Foi você que provocou seu próprio fim.

- Sua lo ... ou..ca. - Ele suava com a dor que o tiro na perna provocou.

- Sempre falam isso sobre as ex-namoradas - Ouviu a porta de ferro se abrir novamente e não se deu o trabalho de olhar para saber que era Ângela.

- Ainda não terminou o trabalho? - Franziu o cenho. - Se quiser eu posso fazer isso, não temos muito tempo agora, logo os guardas vão voltar aos postos e ver as câmeras desativadas.

- Emy, por favor, amor ... Eu não vou mais ter machucar, eu juro. - João dizia ainda encurvado no chão em uma posição estranha.

- Sabe qual é o problema dos homens, amor? Eles mentem. - E atirou na cabeça do homem e de repente a chuva se intensificou e o que antes era algo esplendido, parecia com pequenas navalhas batendo sobre a cabeça das duas.

E transformar a sair o mais rápido possível do evento, tanto ela como, Ângela acabou por molhar um pouco parte do vestido ao entrar no carro e dirigir para casa. Ela se sentiu bem, nunca se sentiu tão em paz por saber que John nunca mais iria causar dor a ela. - Ela colocou a mão na lateral do rosto que sabia que ainda estava machucado, mas conforme o hematoma ia sumindo, qualquer resquício de dor que o ex provocará a ela iria embora de sua vez.

Ângela segurou sua mão firme.

- Estamos juntas nessa - Ângela sempre autorizado com tudo que faz, era o que mais admirava na amiga, a habilidade de sempre manter a razão em qualquer situação. Até mesmo após presenciar um homicídio.

- Você acha que eles podem nos pegar?

Até parece - Ângela bufou e começou a rir. - Com aquela investigação fraca deles?

E com isso relaxei um pouco no banco do carro admirando as gotas de chuva escorrendo pela janela. Agora poderia recomeçar a vida, em outro lugar, sem ninguém para espanca-la ou machuca-la novamente. Poderia ser feliz.

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