Emylie - 6

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Como estava muito tarde Emylie convenceu Ângela a dormir no quarto de hospedes e partir logo de manhã. Ficaram conversando durante toda a noite sobre os preparativos para o plano. Após sair do banho com seu roupão finalmente, a coragem e começou a discar o número que constava no cartão - Deu uma leve mordida no lábio por conta do que pretendia fazer esperando o Agente 53 atender a ligação.

- Alô? - O Agente estava com a voz rouca, acabará de acordar.

- Estava pensando se você está livre amanhã de noite. - Emylie enrolava nos dedos no cabelo. Um velho hábito que adquiriu quando criança que não conseguiu largar, mesmo com o passar dos anos.

—...

- Isso é um não?

- Um sim, te ligo a tarde confirma nosso compromisso Sra. Dukan. - E desligou.

O plano era fazer com que o Agente caísse nas graças dela e assim conseguisse pequenas brechas para descobrir como anda o progresso do caso do homicídio de John Carter. E uma coisa que Emylie tinha facilidade, era em conquistar um homem. Assim que conseguir o tempo o suficiente e a conquista do Agente 53 e ganhasse o tempo para deixar de ser um alvo poderia começar sua vida em outro lugar sem impedimentos.

~~~~ * ~~~~

Conforme o sol caia, Emylie escolhida a se preparar para o encontro com o Agente da polícia. Modelando seu cabelo ondulado e olhando o reflexo da amiga que estava sentada na beirada da cama olhando para ela. Como sempre usava o velho companheiro, o batom vermelho intenso enquanto checava o celular a cada 5 minutos esperando alguma mensagem do Agente.

- Checar o celular a cada 5 minutos não vai o fazer ligar ou mandar uma mensagem mais rápido - Ângela deu um sorriso, enquanto fazia carinho no senhor bigodes que agora ronronava.

- Não é todo dia que eu saio com alguém que pode me prender por homicídio a qualquer instante - Deu um sorriso irônico de volta para uma amiga e foi até o armário pegando uma muda de vestidos de tons variados e jogando na cama.

Pegou dois dos vestidos antigos que modelava e ao mesmo tempo dava um ar de elegância para um primeiro encontro. Um vestido preto e outro dourado. Enquanto o vestido preto não tinha muito decote o dourado era, digamos bem marcante para a ocasião.

- Qual? - Pergunto para Ângela analisando a minha imagem no espelho com os dois vestidos.

- Com certeza votaria no dourado, realça seus olhos. Duvido que aquele Agentezinho vá conseguir desviar os olhos de você essa noite.

Isso, caso realmente ligue. Cada minuto que passava me deixava ainda mais inquieta, e com a certeza que todo o plano era péssimo. Mas após algumas horas do celular finalmente vibrou com uma mensagem "Restaurante Santa Rita. 22h."

O restaurante em si não era um dos lugares que ela costumava frequentar. 1- Era um lugar caro e 2 - Não tinha as melhores das comidas. Mas em compensação servia bons drinques e as músicas eram ótimas. 

Quando finalmente o sol caiu e faltava apenas 1 hora para o encontro ela já estava indo em direção ao encontro e durante o trajeto alguns barulhos de grito, decidir andar de forma mais lenta e permitir todos as vozes ganharem clareza na sua mente. Então entendeu, olha mulher estava sendo agredida na casa na qual ela estava na frente. Casa 73. Ela sente uma súbita vontade de arrombar o portão e atirar na cabeça do homem como fez com seu ex-namorado, mas sabia dos riscos, então simplesmente continuou a andar com o número da casa na cabeça.

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