Chapter 8

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Surpresaaaa!!

Vou presentear vocês com dois capítulos hoje, pra compensar o sumiço.

Encontro vocês nas notas finais!

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Naquele momento estavam diante da máquina, Sana já se encontrava deitada, porém chorava alto, temendo ficar sozinha.

— Sana, eu não posso entrar ali com você, mas ficarei aqui fora te vendo. — Dahyun disse, vendo Sana negar com a cabeça.

— Você disse que não sairia do meu lado. — A menina disse chorando e Dahyun suspirou. — Por favor...

— Olha... — Dahyun disse, levando sua mão ao rosto de Sana e enxugando delicadamente as lágrimas da região. — Eu não vou sair daqui. Que tal se brincarmos de algo bem legal? — Sana fungou, cessando o choro para prestar mais atenção em Dahyun.

— Do quê? — Perguntou ainda soltando soluços involuntários.

— Vamos imaginar que essa é a sua nave espacial. — Dahyun disse. — Você precisa se deitar aí e ficar quietinha enquanto eu conto uma história. Combinado? — Sana pensou um pouco e então assentiu e Dahyun sorriu, se inclinando e deixando um beijo no rosto da menina.. — Por isso que eu gosto de você, porque sabe se comportar. — Sana sorriu timidamente e então Dahyun olhou para o médico, acenando com a cabeça como confirmação.

No momento seguinte à máquina levou Sana para dentro e Dahyun respirou fundo.

— Dahy? Tem uma luz na minha cara. — Sana disse preocupada, mas se sentiu aliviada quando ouviu a risada de Dahyun.

— Essa aí é a luz da sua nave. — Sana ouviu Dahyun dizer e sorriu animada. — Sana... — Dahyun disse olhando para o médico. — O médico me pediu para contar para ele sobre o que você não me deixou falar lá no quarto.

— Dahy... Não! — O tom de voz foi preocupado e o médico assentiu. — Por favor, não diz para ele. É um segredo.

— Tudo bem, princesa. Se acalme tudo bem? — Dahyun disse assim que o médico deu o sinal. — Pode ficar quietinha um segundo para ele tirar uma foto do seu cérebro?

— E a história? — Dahyun sorriu e ignorou o fato de o médico estar ouvindo-a.

— Era uma vez, uma garota que não vivia em nossa galáxia. Ela se chamava Sana.

— Igual a mim?

— Sim, meu anjo, mas preciso que fique quietinha sem falar. Pode só me ouvir? — Pediu com doçura em sua voz, vendo o médico assentir em positivo para ela.

— Sim. — Sana disse e então Dahyun continuou.

— Ela andava em sua nave pelo espaço em sua missão, mas aí uma estrela gigante, chamada Betelgeuse, atrapalhou seu caminho, a jogando em um planeta muito longe do dela. Lá ela encontrou amigos e uma garota muito disposta a ajudá-la...

Sana ouvia toda a história atentamente e nem percebeu quando seu corpo já estava diante do de Dahyun novamente.

— Eu disse que não doeria, viu? — Dahyun disse, vendo Sana assentir e esticar os braços pedidno um abraço. Dahyun se debruçou sobre ela, sem colocar demasiada força sobre seu corpo, e sentiu os braços finos rodearem seu pescoço.

— Dahyun-ah, e no final, a Sana fica com a Dahyun? — Dahyun riu, percebendo o quão ingênua Sana era.

— Sim, Sannie. Elas ficaram juntas. — Disse, se afastando do abraço.

— Mesmo a Sana sendo de outro planeta e diferente? — Perguntou, vendo o enfermeiro pegá-la no colo e a colocar na cadeira de rodas, visto que ela ainda precisava da fisioterapia para conseguir andar sem problemas. Seus braços também estavam fracos, porém estavam muito mais fortes do que as pernas.

— Sim. Mesmo a Sana sendo de outro planeta. — Ela disse quando começou a empurrar a cadeira pelos corredores do hospital, levando Sana de volta para seu quarto. — A Dahyun era concentrada demais no trabalho dela, nas estrelas, em seus equipamentos... — Dahyun disse, tendo Sana totalmente antenada em suas palavras. — Acho que justamente por Sana ser diferente que chamou a atenção dela. Não era qualquer pessoa que a faria ter interesse daquela forma.

— A Sana deve ter ficado muito feliz da Dahyun querer cuidar dela para sempre. — Sana disse e Dahyun sorriu.

— E a Dahyun deve ter ficado muito feliz por Sana ter ficado com ela. — Disse, vendo Sana virar o corpo para trás e lhe fitar.

— Você vai embora? — Dahyun franziu o cenho.

— Como?

— Você vai embora da minha vida ou vai fazer igual a Sana e ficar? — Dahyun parou a cadeira e andou até a frente de Sana, se ajoelhando na frente dela.

— Eu vou fazer igual a Sana e ficar. — Ela disse, segurando as mãos da garota. — Porque assim como a Dahyun dessa história, eu também tenho a minha Sana para cuidar. — Dahyun não podia explicar a intensidade do sorriso que rasgou o rosto de Sana.

A menor suspirou bobamente e lembrou a si mentalmente que Sana era apenas uma criança em um corpo adulto, não teriam uma história de amor igual em contos, mas sua vontade de cuidar de Sana não iria embora por isso, pelo contrário, só queria cuidar dela cada vez mais.

— Dahy?

— Sim?

— Eu vou crescer. — Sana disse sorrindo. — Você ainda vai cuidar de mim quando a minha mente ficar grande? — Dahyun riu e assentiu.

— Vou, meu amor, mas não quero que se desespere para crescer. Viva um dia de cada vez. — Ela disse e Sana assentiu.

— Posso te contar um segredo? — Sana perguntou assim que Dahyun se levantou e voltou a empurrar sua cadeira.

— Diz.

— Eu... — O tom de voz preocupou consideravelmente Dahyun, que voltou a parar e a se abaixar na frente de Sana. A menina estava corada e piscando sem parar.

— Hey, você está bem? — Dahyun perguntou, vendo Sana pressionar os olhos fortemente e assentir. — O que queria me dizer?

— Eu quero fazer cocô. — Sussurrou de cabeça baixa, fazendo Dahyun suspirar ao ver os olhos voltando ao normal.

— E como eu posso te ajudar? — Dahyun perguntou confusa.

— As minas pernas não têm muita força. — Disse sem jeito. — Poderia me colocar lá? — A menor assentiu, levando Sana até o banheiro do seu quarto.

— Consegue se segurar sozinha? — Dahyun perguntou, sabendo que Sana não tinha muita força nos braços ainda.

— Sim. — Sana disse, voltando a piscar muito rápido. Dahyun assentiu e deixou o banheiro sem jamais olhar para Sana da cintura para baixo.

Agora ela só precisava esperar o doutor chegar para ela finalmente descobrir o porquê de Lauren piscar daquele jeito.   

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Como estamos?

Sei que sumi por muito tempo. Por mais de um ano e meio.
Me desculpem. Mas ficou tudo muito corrido pra mim desde que eu me mudei pro Paraná, e veio a faculdade, eu comecei a morar sozinha, daí veio a pandemia, eu voltei com a minha família pra Minas Gerais, então acabou que não consegui aparecer aqui.

Mas vou tentar atualizar aqui toda segunda-feira ou terça-feira, ou então os dois dias. Não é certeza, porém, tentarei.

É isto jovenzinhos, até já.

Num piscar de olhos [Saida Ver.]Onde histórias criam vida. Descubra agora