"Estrelas quando você brilha, você sabe como eu me sinto Aroma do pinheiro, você sabe como eu me sinto Ah, a liberdade é minha! E eu sei como eu me sinto"
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- Você precisa parar de fazer isso, Sn. - o português segurou o pulso da garota, evitando que ela continuasse a bater na tela no seu celular.
Sn tinha mania de "batucar" qualquer coisa com suas unhas, quando sentia-se nervosa. Hoje era um dia perfeito para isso, afinal, eles estavam na limusine a caminho da cerimônia da FIFA, para o prêmio de melhor jogador, ao qual Cris havia sido indicado mais uma vez. Era a primeira aparição pública de Sn como namorada do jogador e isso era motivo suficiente para ela ficar ansiosa.
- Estou a ponto de ter uma apoplexia. - resmungou, olhando para o atacante, que sorriu levemente e beijou sua mão com carinho.
- Tudo vai ficar bem, meu amor.
- Eu tenho medo de fazer besteira e te envergonhar diante das câmeras.
- Sn, você nunca faria isso.
- Não tem como você ter certeza. - ela disse. - Não sou uma modelo como sua ex esposa.
- E ainda sim, eu estou aqui com você. - o mais velho retrucou, sério. - Linda, você é a mulher mais perfeita que meus olhos já viram, está ainda mais incrível essa noite e não existe possibilidade de me envergonhar, jamais.
Ela sorriu.
- Eu o amo, sabia?
- Não tem como não me amar.
- Narcisista. - revirou os olhos, vendo o seu namorado dar risada.
- Um pouco, eu confesso. - disse. - E para o caso de não estar claro, eu amo muito você.
Cristiano estava divorciado a um ano e alguns meses, quando conheceu Sn. Ela era estudante de arquitetura, estava na cidade de Turim com mais três amigos, apaixonados pelo Juventus e decidiram fazer uma visita guiada pelo estádio. E por um acaso do destino, ela se perdeu do seu grupo e acabou ficando presa ao lado de Ronaldo em um elevador.
Sn achava que poderia morrer naquele momento de tão incrível e perfeito. Cris ofereceu sua garrafa de água, chocolate e uma barra de cereal, que tinha na sua mochila. Eles sentaram-se no contra as paredes metálicas, aguardando alguém para resolver o problema e os tirar dali. Enquanto isso, os dois conversaram, e a garota conseguiu autógrafos na camisa que ela havia comprado para o seu pai, e um vídeo para um primo muito fã do jogador, desde o Real Madrid. Cristiano foi atencioso, fez algumas piadas, falou sobre quase tudo e escutou a brasileira fazer um monólogo da sua história, da família e dos amigos. Levou uma hora e vinte minutos até um funcionário fazer o elevador funcionar novamente.