13. Roberto Firmino | Liverpool FC

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"Eu sou seu Buzz Lightyear (você é meu Buzz Lightyear)
Vamo voar (vamo voar)
Pra bem longe daqui
Ao infinito e além!"

Sn cantarolava uma melodia qualquer indo em direção ao banheiro do quarto, que estava dividindo com o namorado desde o início da pandemia

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Sn cantarolava uma melodia qualquer indo em direção ao banheiro do quarto, que estava dividindo com o namorado desde o início da pandemia. Ela prende seus cabelos em um coque e começa a se despir, entrando no box em seguida.

Na sala de estar, no térreo, o jogador do Liverpool estava esparramado no sofá, em uma partida de free fire com amigos, enquanto esperava a mulher para eles irem jantar juntos, como haviam feito desde que ela se mudou para a mansão.

Foi quando estava ensaboando o corpo, cantando uma música de pagode, que a empresária viu uma figura estranha e repugnante subindo na parede à sua frente. Uma aranha. Sn tinha pavor de muita coisa, isso era verdade, mas nada comparado a sua aracnofobia.

- Bobby. - gritou, mas seu namorado não respondeu por estar concentrado no que os amigos falavam. - Roberto.

Ele baixou o volume do aparelho e logo escutou a voz da brasileira gritando seu nome. Firmino levantou rapidamente e subiu as escadas correndo, entrando no quarto, pensando em tudo que poderia ter acontecido para te causar tamanho desespero.

- Oi, amor, o que houve?

- Tem uma aranha aqui no banheiro. - falou com a voz baixa. - Ela é enorme.

Roberto sabia muito bem sobre o medo que a mulher tinha de aracnídeos. Já havia presenciando uma cena parecida com essa e depois a mesma chorou por algumas horas. Se tinha uma coisa que o jogador odiava era ver sua amada em pânico, sem poder fazer nada.

- Ela está muito perto de você, bebê? - indagou, mantendo-se calmo.

- Está subindo para o teto do banheiro. - murmurou, quase chorando. - Por que essas coisas só acontecem comigo, Bobby?

- Eu realmente não tenho reposta pra isso, Sn. - foi sincero.

Ele abriu a porta do banheiro, vendo a mulher enrolada em uma toalha sobre a tampa do vaso sanitário.

- Cuida logo, Roberto. - reclamou. - E depois mata essa coisa horrenda.

- Não precisa disso, Sn.

Ele caminhou até a mesma e a pegou em seu colo, observando a empresária se agarrar ao seu pescoço como uma criança. Era estranho a forma que ela lidava com tantos homens idiotas no trabalho, parecendo sempre inabalável e no entanto morria de medo de uma coisa tão minúscula (sim, comparado ao alvoroço que Sn fez, a aranha não era nada).

- Amor. - choramingou e o namorado segurou-se muito para não rir.

- Está tudo bem agora, querida.

- Mata ela.

- Eu realmente tenho que fazer isso? - questiona, colocando ela sobre a cama e encarando a mesma.

- Vai deixar essa coisa dentro de casa e criar como um animal de estimação?

- Se eu colocar dentro de uma caixa de vidro, pode até ser.

- Roberto.

- Ok, vou matar ela, calma. - suspirou e se afastou, indo de volta ao banheiro, pronto para cometer um crime contra a mãe natureza.

Sn ficou ali encolhida na cama. Não sabia de onde vinha aquele medo todo, mas sentia uma sensação ruim e ficava paralisada sempre que ficava de frente com aquele bicho, desde a infância.

Seu namorado não demorou a sair, com algo sobre a palma de sua mão.

- Matou aquele monstro?

- Sim, agora você pode relaxar. - disse saindo do quarto e indo em direção ao térreo, deixando a mesma sozinha no quarto.

Roberto não ia matar uma aranhazinha que, nem mesmo podia fazer mal a eles e resolveu solta-la no grande jardim. E só rezava para que ela não desconfiasse disso, pois nunca mais colocaria os pés para fora de casa. Não até se esquecer do ocorrido e isso, sem dúvidas, ainda demoraria semanas.

- Hey, você ainda está aí? - indagou, ao ver a namorada sentada no mesmo lugar.

- Vai que tem outras por aqui.

Ele se aproximou da cama, parando na frente da linda empresária e sentiu os braços dela rodearem o seu tronco em um abraço apertado.

- Está tudo bem?

- Sim. - sussurrou.

- Quer que eu pegue uma roupa para você, hum? - o jogador pergunta gentil, dando um selinho demorado nos lábios dela e sorrindo.

- Seria ótimo, amor.

- Tá bom, volto rapidinho.

Roberto pegou uma de suas camisas do Liverpool no armário, abrindo a gaveta de lingeries em busca de uma calcinha, pegando a primeira que viu.

Fazia seis meses que a sua casa ganhou um pouco mais da personalidade, assim como os objetos, dela, se tornando o lar de ambos e ele não tinha ideia de como seria depois que Sn voltasse para o seu apartamento no centro de Londres.

- Obrigada. - agradeceu pegando as peças de roupa e vestindo-as, enquanto Firmino observava a mesma com um sorriso muito branco no rosto. - O que foi, meu amor?

- Você é tão linda.

- E você um bobo. - desceu da cama, pegando a toalha e dando um beijo no namorado.

Ela não entendia como podia amar tanto uma pessoa e todos os dias aquele sentimento ficava ainda maior.

- Casa comigo? - pediu simplesmente, depositando alguns beijos pelo pescoço da brasileira.

- Está falando sério, Bobby?

- Sim, Sn. - ele acariciou os cabelos da sua futura esposa, caso ela aceitasse o pedido sincero do mesmo. - Sei que estamos prontos para dar o próximo passo e também sei, que não escolheria outra mulher no mundo para dividir a minha vida, além de você, querida. Eu te amo com todo meu coração e quero passar o restante dos meus dias ao seu lado.

- É claro que eu caso com você, amor. - beijou os lábios dele. - Não há nada que eu queira mais do que isso.

- Prometo salva-lá das as aranhas que aparecem em nosso caminho.

- Que não sejam muitas, eu espero. - eles sorriram.

 - eles sorriram

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XOXO, MAY.

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