MARIA JÚLIA NARRANDO
Chegamos no hospital e eu corro pra entrar numa porta que tem mas sinto alguém segurar minha cintura rápido.
Neguinho: calma, não vai adiantar nada vc entrar assim - me abraçou forte.
Eu: neguinho o Vitor neguinho - chorei mas.
Neguinho: ele vai ficar bem calma - eu só chorava, chorava e não sabia mas o que fazer.
Sônia: cadê meu filho? - chega desesperada tbm.
Luana: a gente não recebeu nenhuma notícia ainda tia - abraça ela.
Eu: eu tava sentindo neguinho eu senti - me sentaram na cadeira e Luana fui buscar água.
Neguinho: ele voltou pq sentiu que tava faltando algo, mas a gente conseguiu pegar o thazz - ele disse mas eu tava tão nervosa que não prestei atenção.
Sônia: filho não por favor - chorava mas, Abraçei ela.
Horas e horas esperando notícias dele e nada, chegava e saia gente daquela sala e nada de notícia dele, Sônia desmaiou uma vez e foi pra sala pra ser atendida e tá tomando soro agr.
Dr: boa tarde! Familiares do Vitor Oliveira? - nos levantamos rápidos - ele teve duas parada cardíaca.
Eu: não - me joguei no chão chorando e Luana veio até me abraçar - não doutor diz que mentira, meu Vitor tem que tá bem.
Dr: infelizmente não é mentira, ele teve a parada cardíaca, mas ele voltou, a gente reanimou ele, felizmente ele conseguiu voltar - olhei pra ele.
Neguinho: mas como ele tá? A gente pode visitar ele?
Dr: agr ele tá nos aparelhos, ele já passou pela cirurgia pra retirada da bala - Luana me levantou e me sentou na cadeira - mas infelizmente ele se encontra em coma.
Neguinho: porra - bateu na parede e colocou as mãos na cabeça - coma vey.
Eu: não, meu vagabundo não - falava sem acreditar.
Dr: vamos ter pensamentos positivos, ele é muito forte e pode voltar a qualquer momento - disse - visitas ele só pode receber amanhã, então voltem pra casa e descansem pq não vai adiantar nada vcs sofrendo aqui.
Eu: obrigada doutor - ele se despediu e saiu - e a Sônia?
Sônia: eu tô aqui - apareceu triste - eu já tô sabendo de tudo.
Eu: a gente vai passar por essa juntas - abracei ela apertado.
Como o médico nos avisou que a gente não podia ficar lá voltamos todos pra casa, triste e sem falar uma palavra, eu e Sônia chegamos em casa e eu ja sabia que o Henrry ia fazer um monte de perguntas.
Henrry: mamãe? - me viu e veio me abraçar, peguei ele nos braços, e ele limpou minhas lágrimas - vai ficar tudo bem - quando ele falou isso eu chorei mas e abracei ele mas.
Eu: vai sim filho - subi com ele por meu quarto - vc já sabe que o tio vt tá no hospital?
Henrry: a vó Maria disse que ele tava no hospital, mas que ia ficar tudo bem - disse e eu corfimei.
Eu: sim filho vai ficar tudo bem - me deitei na cama e ele veio deitar no meu peito.
Henrry: a gente pode rezar um pai nosso por ele né? - eu confirmei - pai nosso que tá no céu ..... Papai do céu cura meu titio/papai por favor, ele é um bom tio, ele é um papai pra mim e eu preciso muito dele, ajuda ele a melorar logo tá.
Nos dois: Amém - ele encostou a cabeça no meu peito de novo, eu fiquei mas emocionada com as palavras dele chamando ele de papai, ele é muito lindo.
A gente deitou e pegamos no sono.
(...)
Outro dia...
Acordei com a Sônia me chamando, levantei e fui pro banheiro tomei meu banho, me arrumei e desci.
Eu: bom dia - disse.
Dona Maria: bom dia meu bem - me abraçou.
Sônia: o hospital ligou e avisou que ele já tá na sala de visitar e que podemos ir - ela disse eu sorrir.
Eu: eu não sei se vou conseguir entra e ver ele daquele jeito.
Sônia: a gente vai tá lá por ele - pegou na minha mão - e tudo isso vai passar.
Terminamos de tomar café, eu e Sônia fomos pro hospital e a dona Maria ficou com Henrry, chegamos no hospital demos nossos nomes, mas a recepcionista disse que só podia entrar um de cada vez, entt a Sônia entrou primeiro e eu fiquei esperando, fico lá e vejo, a Luana, Lara, Nicole e clara entrando.
Luana: amiga - me abraçou - estamos com vc tá.
Eu: obrigada meninas - as quatros me abraçou - só pode entrar uma de cada vez, a Sônia entrou agr.
Clara: é pq ele tá nos aparelhos né? - confirmei.
Lara: vai ser difícil mas a gente tá com vcs - ela beijou minha testa.
Um tempo depois a Sônia aparece com a mão na boca chorando muito e eu me levanto indo abraçar ela.
Sônia: como é difícil ver ele daquele jeito - Abraçei ela forte - vai lá depois a gente conversa.
As meninas ficaram com ela e eu entrei pra ir pra sala onde ele tava, entrei e vi ele todo cheio de fio e cai no choro.
Eu: por que vida? - cheguei perto da cama dele - por que essa cena?
Ele não mechia, ele não falava, ele não tinha espreção, ele tava pálido, coma e uma coisa que mata a pessoa por dentro, eu sei que ele tá ouvindo mas ele não responde, ele não dá sinal, mas o aparelho da o sinal que a gente quer, ver o coração dele batendo.
Dr: licença - diz entrando - vc é a?
Eu: Maria Júlia, namorada dele - ele assenti.
Dr: bom Maria Júlia e o seguinte, o coma e uma doença silenciosa, a gente precisa ficar atento pra qualquer sinal - assenti - a gente precisa de algum pra ficar com ele 24h.
Eu: tudo bem doutor eu vou consesar com a mãe dele - ele fez uns exames nele e saiu.
Fui conversar com as meninas e decidimos que a gente vai ficar revezando os dias, até pq o neguinho e o Bruno tbm querem vim ficar, como hoje é a primeira noite eu vou ficar.
[...]
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Vagabundo também ama!!!
RomanceVITOR OLIVEIRA MAS CONHECIDO COMO (VT) OU VAGABUNDO COMO ELE MSM DIZ, SE APAIXONA POR MARIA JÚLIA, QUE NO SEU PENSAMENTO SÉRIA SÓ UMA FICADA, NADA ALÉM DISSO, MAS COM O TEMPO ELE PERCEBE QUE "VAGABUNDO TAMBÉM AMA".