CAPÍTULO 89

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MARIA JÚLIA NARRANDO

Chegamos no hospital e eu corro pra entrar numa porta que tem mas sinto alguém segurar minha cintura rápido.

Neguinho: calma, não vai adiantar nada vc entrar assim - me abraçou forte.

Eu: neguinho o Vitor neguinho - chorei mas.

Neguinho: ele vai ficar bem calma - eu só chorava, chorava e não sabia mas o que fazer.

Sônia: cadê meu filho? - chega desesperada tbm.

Luana: a gente não recebeu nenhuma notícia ainda tia - abraça ela.

Eu: eu tava sentindo neguinho eu senti - me sentaram na cadeira e Luana fui buscar água.

Neguinho: ele voltou pq sentiu que tava faltando algo, mas a gente conseguiu pegar o thazz - ele disse mas eu tava tão nervosa que não prestei atenção.

Sônia: filho não por favor - chorava mas, Abraçei ela.

Horas e horas esperando notícias dele e nada, chegava e saia gente daquela sala e nada de notícia dele, Sônia desmaiou uma vez e foi pra sala pra ser atendida e tá tomando soro agr.

Dr: boa tarde! Familiares do Vitor Oliveira? - nos levantamos rápidos - ele teve duas parada cardíaca.

Eu: não - me joguei no chão chorando e Luana veio até me abraçar - não doutor diz que mentira, meu Vitor tem que tá bem.

Dr: infelizmente não é mentira, ele teve a parada cardíaca, mas ele voltou, a gente reanimou ele, felizmente ele conseguiu voltar - olhei pra ele.

Neguinho: mas como ele tá? A gente pode visitar ele?

Dr: agr ele tá nos aparelhos, ele já passou pela cirurgia pra retirada da bala - Luana me levantou e me sentou na cadeira - mas infelizmente ele se encontra em coma.

Neguinho: porra - bateu na parede e colocou as mãos na cabeça - coma vey.

Eu: não, meu vagabundo não - falava sem acreditar.

Dr: vamos ter pensamentos positivos, ele é muito forte e pode voltar a qualquer momento - disse - visitas ele só pode receber amanhã, então voltem pra casa e descansem pq não vai adiantar nada vcs sofrendo aqui.

Eu: obrigada doutor - ele se despediu e saiu - e a Sônia?

Sônia: eu tô aqui - apareceu triste - eu já tô sabendo de tudo.

Eu: a gente vai passar por essa juntas - abracei ela apertado.

Como o médico nos avisou que a gente não podia ficar lá voltamos todos pra casa, triste e sem falar uma palavra, eu e Sônia chegamos em casa e eu ja sabia que o Henrry ia fazer um monte de perguntas.

Henrry: mamãe? - me viu e veio me abraçar, peguei ele nos braços, e ele limpou minhas lágrimas - vai ficar tudo bem - quando ele falou isso eu chorei mas e abracei ele mas.

Eu: vai sim filho -  subi com ele por meu quarto - vc já sabe que o tio vt tá no hospital?

Henrry: a vó Maria disse que ele tava no hospital, mas que ia ficar tudo bem - disse e eu corfimei.

Eu: sim filho vai ficar tudo bem - me deitei na cama e ele veio deitar no meu peito.

Henrry: a gente pode rezar um pai nosso por ele né? - eu confirmei - pai nosso que tá no céu ..... Papai do céu cura meu titio/papai por favor, ele é um bom tio, ele é um papai pra mim e eu preciso muito dele, ajuda ele a melorar logo tá.

Nos dois: Amém - ele encostou a  cabeça no meu peito de novo, eu fiquei mas emocionada com as palavras dele chamando ele de papai, ele é muito lindo.

A gente deitou e pegamos no sono.

(...)

Outro dia...

Acordei com a Sônia me chamando, levantei e fui pro banheiro tomei meu banho, me arrumei e desci.

Eu: bom dia - disse.

Dona Maria: bom dia meu bem - me abraçou.

Sônia: o hospital ligou e avisou que ele já tá na sala de visitar e que podemos ir - ela disse eu sorrir.

Eu: eu não sei se vou conseguir entra e ver ele daquele jeito.

Sônia: a gente vai tá lá por ele - pegou na minha mão - e tudo isso vai passar.

Terminamos de tomar café, eu e Sônia fomos pro hospital e a dona Maria ficou com Henrry, chegamos no hospital demos nossos nomes, mas a recepcionista disse que só podia entrar um de cada vez, entt a Sônia entrou primeiro e eu fiquei esperando, fico lá e vejo, a Luana, Lara, Nicole e clara entrando.

Luana: amiga - me abraçou - estamos com vc tá.

Eu: obrigada meninas - as quatros me abraçou - só pode entrar uma de cada vez, a Sônia entrou agr.

Clara: é pq ele tá nos aparelhos né? - confirmei.

Lara: vai ser difícil mas a gente tá com vcs - ela beijou minha testa.

Um tempo depois a Sônia aparece com a mão na boca chorando muito e eu me levanto indo abraçar ela.

Sônia: como é difícil ver ele daquele jeito - Abraçei ela forte - vai lá depois a gente conversa.

As meninas ficaram com ela e eu entrei pra ir pra sala onde ele tava, entrei e vi ele todo cheio de fio e cai no choro.

Eu: por que vida? - cheguei perto da cama dele - por que essa cena?

Ele não mechia, ele não falava, ele não tinha espreção, ele tava pálido, coma e uma coisa que mata a pessoa por dentro, eu sei que ele tá ouvindo mas ele não responde, ele não dá sinal, mas o aparelho da o sinal que a gente quer, ver o coração dele batendo.

Dr: licença - diz entrando - vc é a?

Eu: Maria Júlia, namorada dele - ele assenti.

Dr: bom Maria Júlia e o seguinte, o coma e uma doença silenciosa, a gente precisa ficar atento pra qualquer sinal - assenti - a gente precisa de algum pra ficar com ele 24h.

Eu: tudo bem doutor eu vou consesar com a mãe dele - ele fez uns exames nele e saiu.

Fui conversar com as meninas e decidimos que a gente vai ficar revezando os dias, até pq o neguinho e o Bruno tbm querem vim ficar, como hoje é a primeira noite eu vou ficar.

[...]

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