CAPÍTULO 145

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LUANA NARRANDO

Tava assistindo minha série de boa até ouvir meu celular tocar olhei e era o vt achei estranho e atendi.

~ ligação on ~

📲 Vt perturbado 💖

             Ele: lu, eu-eu não trai ela não lu - disse tudo embolado.

Eu: Vitor? Onde vc tá?

               Ele: eu não trai ela - disse de novo.

Eu: me diz onde vc ta, cê tá de carro?

                Ele: eu não sei onde eu tô - eu rir baixo - tô em frente o prédio grande na praia.

Eu: não sai daí - desliguei e me levantei.

~ ligações off ~

Troquei de roupa mandei mensagem pro Bruno vim de moto me buscar pra ir lá atrás dele, ele não demorou e apareceu e já fomos pra praia procurar ele, o único prédio grande que tem por aqui e o veredas então ele deve tá por lá, mandei o Bruno ficar na moto que eu ia atrás dele, vi ele deitado na areia de longe.

Eu: eii - chamei a atenção dele ele me olhou, os olhos deles tavam inchados de tanto chorar - Vey vc ta bêbado e ainda de carro cê quer morrer?

Vt: quero, sem a maria Júlia eu não sou ninguém - diz voltando a chorar - Luana eu não trai ela, não trai.

Eu: tá eu já entendi, se tu tá com a consciência limpa a gente resolve isso, vamo pra casa.

Vt: eu não quero voltar pra lá, eu sei que ela vai tá no msm lugar que eu, eu vou ver ela toda vez que ela passar na boca principal.

Eu: vc num tá dizendo que não traiu ela? Então a gente ver isso pra vcs ficarem bem - digo e ele me olha - tu tá não, eu vou levar vc pra casa.

Vt: eu vou mata a Amanda amanhã - diz e eu fico sem entender.

Eu: a Amanda? - ele confirma - como assim?

Vt: ela armou pra min e pra Júlia, ela planejou tudo Vey - baixou a cabeça e começou a chorar de novo.

💭NUNCA VI UM VAGABUNDO CHORAR TANTO 🤭💭

Eu: vamo pra casa amanhã a gente ver isso - me levanto e ele tenta levantar tbm mas não consegui, sorrir e ajudo o msm a levantar - me dá a chave.

Bruno vem me ajudar a colocar ele no carro, eu entro, Bruno vai na moto só e eu vou direto por morro, vou deixar ele lá em casa msm, Bruno vai dormir aqui tbm pra me ajudar com ele, ajeitamos ele no quarto de hóspede, eu e Bruno tbm fomos dormi.

(...)

Acordei com o sol na minha cara olhei pro lado e Bruno nem tava mas na cama, fui pro banheiro escovei os dentes e desci, vi os dois conversando na sala.

Eu: bom dia chorão - zuei e ele riu.

Vt: cara eu não lembro como eu vim parar aqui - neguei.

Eu: lindo a sua situação, vc me ligou desesperado, perguntei onde vc tava e vc disse que nem sabia - ele riu - mas eu achei né.

Vt: cachaça do cranco - diz - mas eu tá precisando esfriar a cabeça.

Eu: vc começou a fala umas coisas nada haver, e entre eles vc disse que a Amanda armou pra vc - digo.

Vt: é, foi ela que armou tudo, ela confessou tudo - abaixou a cabeça - mas eu vou da um fim nela ainda hoje.

Eu: eu quero detalhes disso - digo e ele começa a min contar tudo, eu tô no chão com tudo o que ele tá contando - eii vc não pode mata ela.

Vt: como assim ta louca? Eu vou deixar ela aí zombando da cara da Júlia que nem ela fez ontem?

Eu: não burro! Faz ela confessar tudo pra maju - ele me olha - faz ela confessar tudo pra Maju de uma vez, e depois tu faz o que tu quiser.

Bruno: porra novinha, tu foi longe em - me beijou e eu rir.

Eu: vcs não pensam não Vey - debocho.

Vt: puta que pariu, não tinha pensado nisso - me acho mas e eles sorrir - o problema e ela ir até a boca né.

Eu: acho que eu posso fazer isso pra vc - pisquei pra ele - te ajudo com isso e com o resto tu se vira.

Vt: tu já me ajudou pra um caralho maninha - beijou minha testa e saiu animado fazendo zuada pela rua.

Eu: já tava sentindo falta dele assim - sorrir pro Bruno.

Bruno: Vey tudo armado? Essa menina não merece ficar viva nem mas um dia - diz sério - fiquei mal por conta da maju que ainda tá bem mal né.

Eu: realmente ela ta muito mal ainda, mas tudo é no tempo de Deus, ele sabe o que faz, isso aconteceu foi pra fortalecer mas o relacionamento deles - digo.

Bruno: se fosse com a gente o que tu ia fazer? - perguntou rindo.

Eu: eu ia te matar tu e a rapariga - ele rir alto - tô falando sério óia.

Bruno: mas depois tu ia se arrepender quando descobrisse que era armação - diz.

Eu: verdade eu não ia me perdoar nunca - digo e ele me beija - mas tá repreendido acontece com a gente.

Bruno: agr a gente vai torce prós dois se resolverem né - confirmo e beijo ele.

[...]

         

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