CAPÍTULO 21

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MARIA JÚLIA NARRANDO

Sai de casa e ele já tava no carro, entrei e ele saio do morro, na metade do caminho foi um silêncio terrível.

Eu: pra onde a gente tá indo? - quebrei o gelo.

Vt: pra uma praia, daqui a meia hora chegamos - falou prestando atenção na pista.

Eu: vc pode sair assim?.

Vt: pra os canas eu tenho ficha limpa - pronto só foi isso e morreu o assunto até chegar na praia - chegamos.

Descemos do carro e vi que era uma ilha privada com quartos indivíduais.

Eu: mesmo de noite da pra ver que e lindo - falei encantada com vista.

Vt: vdd, meu pai comprou e colocou no meu nome, disse que quando eu estiver com a cabeça cheia e vinhesse pra cá que tudo passaria - falou tbm olhando.

Eu: cadê ele? - perguntei

Vt: quem meu pai? - confirmei - mataram dentro da cadeia.

Eu: desculpa não queria te tocando nesse assunto - falei olhando pra ele.

Vt: de boa já tô curado disse , vamos pras cadeiras que tem aí - apontou e fomos - me fala um pouco de vc.

Maju: meu nome e Maria Júlia tenho 22 anos, tem um filho de 3 anos, sou mãe solteira, trabalho em uma clínica, sou formada em Administração, e tenho sonho de ter meu próprio negócio - falei e ele riu.

Vt: foda em, eu só sou um vagabundo - nós dois rimos - e vdd.

Maju: para não fala assim - rimos - vc tem seus motivos.

Vt: e todo mundo tem né, seus pais moram aqui?

Maju: meu pai faleceu de câncer, ainda tenho minha mãe, mas ela mora nos Estados Unidos, mas e como não existisse, na hora que eu mas precisei ela não estava comigo - falei.

Vt: te entendo, minha mãe foi embora assim que eu nasci, meu pai me criou só, ele entrou no crime e quando eu tinha 18 anos ele foi preso ela não passou nem 2 messes preso que mataram ele, daí em diante eu fiquei no lugar dele até hoje com 23 anos na cara não sair do crime - falou com a cabeça baixa.

Maju: o pai do henrry me largou quando eu disse que eu estava grávida, nosso relacionamento era mil flores,era perfeito, quando eu contei que estava grávida, ele só jogava coisa ruim na minha cara, dizia que a vida dele tinha acabado pq causa dessa criança, na msm noite que eu contei ele sumiu e passou uma semana desaparecido não tinha notícias dele, quem me ajudou foi a mãe dele, ela comprou praticamente tudo do enxoval colocou o apartamento que era dele no meu nome, e arrumou uma mulher pra cuidar de min, mas antes do henrry nascer ela teve uma parada cardíaca e faleceu e até hoje nunca tive notícias dele- desceu uma lágrima dos meus olhos - foi o ano mas difícil da minha vida, minha mãe nem pra min ajudar ajudou, mas hoje eu tô firme e forte com meu filho.

Vt: vem cá - me puxou pra um abraço - vc é um mulherão da porra vey - me abraçou mas forte.

Maju: o henrry que me dá forças pra lutar e ver ele bem, eu quero ser a mãe que eu nunca tive - falei e respirei fundo.

Vt: vamos deixar essas coisas de lado e vamos pensar em coisa boa, óia eu aqui, exemplo - começei a rir e me afastei dele.

VITOR (VT) NARRANDO

Maju: deixa de ser besta - falou rindo e me empurrando.

Vt: deixa eu te mostrar o besta - falei baixinho perto do ouvido dela, ralei meus lábios no dela e ouvi ela suspirar.

Dei um selinho e vi ela fechando os olhos, avançei na boca dela, ela respondeu em mediatamente, o beijo foi ficando cada vez mas intenso, a gente foi ficando sem ar, ela parou o beijo com um selinho.

Maju: eu sei que eu vou me arrepender disso amanhã - falou e voltou a me beijar.

O beijo foi ficando cada vez melhor, e o amiguinho aqui em baixo já queria da sinal, coloquei as duas mão no pescoço dela parando com dois selinhos.

Vt: vamos entrar - ela me olhou com cara séria - se vc não quiser a gente não faz nada.

Fui com ela pra dentro do quarto.

[...]

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