Ciúmes

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Bulent

Assim que chego em casa subo direto para o meu quarto, não sei porque mas o cheiro dessas mulheres estão me incomodando como se tivesse feito algo de errado.
Quando estou abrindo a porta do quarto de hóspedes ouço um choro sofrido vindo do meu quarto, sem esperar corro até lá e vejo que Aurora está tendo outro pesadelo.
Não sei bem porque mas, corro e a abraço bem forte para que ela saiba que está protegida. Ela tenta se soltar mas logo se acalma e levemente abre os olhos e acaricia meu rosto como se estivesse vendo uma miragem.

 Ela tenta se soltar mas logo se acalma e levemente abre os olhos e acaricia meu rosto como se estivesse vendo uma miragem

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Nesse momento sinto um calor percorrer meu corpo, meu coração fica descompassado, sinto algo inexplicável. Ela me abraça e eu retribuo, mas de repente ela fica rígida e se afasta de mim.

Aurora

Adormeci sentindo mais uma vez que não a maneira desse homem um dia me desejar nem que seja fisicamente. Ele fugiu de mim no escritório e depois saiu, quando peguei no sono ele não havia voltado ainda. Mas como tudo e mais difícil pra mim tive mais um pesadelo com tudo que passei, só que desta vez não acordei sozinha, senti braços fortes me amparando e mais uma vez aquela sensação, era ele eu sabia e quando abri meus olhos ele estava lá, por impulso acariciei seu rosto e ele deixou nem ao menos me afastou, será que esse homem pode estar sentindo o mesmo que eu. Fechei meus olhos e o abracei forte, mas de repente senti um perfume que não era o dele e com certeza não era o meu, fiquei rígida na hora, me subiu um ódio, uma raiva por acreditar que ele sendo quem é poderia saber a definição de qualquer sentimento, me afastei dele e levantei da cama, mas foi tão rápido que logo a tontura me atingiu ele tentou se aproximar mas não deixei.

Aurora - Não me toque. Por favor saia do quarto.

Bulent - Aurora o que aconteceu, por que está tão nervosa?

Aurora - kkkk sério isso. Você é pior do que eu imaginava. Como se atreve a me tocar.

Bulent - Não estou entendendo, por que não poderia toca- lá já que em breve seremos marido e mulher e pelo que vi você bem que estava gostando.

Ele sorri pra mim como se fosse uma piada, como ele pode tocar outra mulher e se atrever a me tocar, sabe lá o que mais ele fez, que ódio. Nessa hora fico cega de raiva, tenho vontade de bater nessa cara idiota dele, não me controlo e começo a gritar e tacar coisas nele.

Aurora - Ahhhh, desgraçado como se atreve a me tocar depois de ter trepado com outra, que ódio.

Atiro o abajur em sua direção mas ele é mais rápido e desvia.

Bulent - Se controla mulher, enquanto estou levando isso na brincadeira.

Aurora - Brincadeira, você só pode estar louco. Acabamos de selar um acordo de compromisso, seremos marido e mulher em breve e você não pode fazer isso DESGRAÇADO!!!!

Grito com ódio dele, mas com mais ódio de mim por achar que ele poderia ter algum interesse por mim ou que poderia até me respeitar como mulher.

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