Depois de uma noite horrível de sono, agora estou aqui no meu quarto depois de um banho bem gelado e de um comprimido para dor e cabeça, me trocando enquanto penso nas palavras de Baruk e principalmente nas coisas idiotas que disse para Aurora.
Sei que ela está coberta de razão de querer ir embora, mas não posso deixa-lá ir. Preciso ao menos tentar consertar meu erro, sinto muito mas sou egoísta demais para deixar ela ir. Visto minha roupa mais casual já que pretendo convida-la para dar uma volta no shopping, eu odeio essas coisas mas sei que as mulheres amam isso de fazer compras.
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Visto uma calça social preta e uma camisa manga longa também preta, pego meu celular e saiu rumo ao quarto de Aurora.
Bato na porta mas ninguém responde empurro um pouco a porta e para minha surpresa a cama está arrumada e ela não está lá.
Não posso acreditar que ela foi embora, mas como ela passou pelos seguranças. Nessa hora sinto um aperto que nunca senti, é como se acabassem de tirar um pedaço de mim, meu corpo todo treme, meu coração acelera e parece que vou infartar.
Sem pensar duas vezes corro para a sala de jantar mas está vazia nem a mesa do café está posta. Mas que merda está acontecendo aqui.
Começo a andar de um lado para o outro sem saber ao certo para onde ir quando ouço algumas risadas e uma em especial que me arrepia a espinha mas de um jeito bom.
Sigo em direção ao barulho e paro ao ver a cena mais linda que já vi. A mulher que tem tirado meu juízo está linda, com um sorriso enorme enquanto conversa com algumas funcionárias e em especial com Zerah que é uma segunda mãe pra mim.
Me recomponho para que ninguém note minha cara de idiota quando a vejo. Sigo em direção ao jardim e imediatamente as risadas param todas abaixam a cabeça em sinal de respeito, menos uma, ela simplesmente vira a cara e me ignora.
Bulent - Nos deixem a sós. Zerah traga meu café por favor.
Zerah sai mas não sem antes tocar meu ombro como se estivesse pedindo calma. Logo estamos sozinhos e Aurora se levanta para sair mas seguro em seu braço de forma suave para não machuca-la. Ela me olha sem entender nada, mas vejo a raiva bem ali quase me fuzilando.
Aurora- Me solta, não quero que me toque sem minha autorização, isso não faz parte do acordo de salvação que deu.
Bulent - Podemos conversar, só por um instante.
Aurora - O que você quer falar que já não tenha dito ontem?
Bulent - Podemos ao menos nos sentar para conversar. Prometo que serei rápido.
Aurora - Não sei o que possa me dizer que seja do meu interesse, mas enfim, fale.
Com essas palavras nos sentamos e eu a encaro pronto para fazer algo que nunca precisei. Me desculpar!!!
