De volta pra casa

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Depois de preparar todos os papéis da minha alta, eu recebi a visita dos meus amigos e do meu pai que estava muito preocupado e até chorou algo raro pra mim.

O médico voltou umas 3 horas depois com diversas recomendações e precauções, fora o número incontável de remédios para manter a gravidez em ordem e muitas vitaminas.

Bulent está ao meu lado o tempo todo. Quando saímos do hospital ele queria me carregar até o carro, mas tive que ir de cadeira de rodas por nomas do hospital.

Assim que o carro parou em casa todos já estavam a minha espera. Bulent nem pensou duas vezes e me carregou até a sala.

Aurora - Bulent  você vai me carregar pra todo lado agora?

Bulent  - Se for preciso sim, mas você tem que permanecer deitada. Não pode nem ir ao banheiro sozinha entendeu?

Aurora - Sim Capo, entendi.

Bulent  - Depois que nossos filhos nascerem você me paga Baby.

Eu sorrio, porque sei que quando chamo ele assim ele fica muito excitado,  mas infelizmente não poderemos fazer amor por um bom tempo.

Algum tempo depois Zerah chama todos para almoçar, eu fico um pouco triste porque fiquei sozinha, mas isso não dura muito, logo vejo Bulent e todo mundo voltando com seus pratos na mão.

Aurora  - Gente o que aconteceu? Pensei que iriam almoçar.

Georgia - E vamos, todos juntos aqui com você. Achou que te deixaríamos sozinha? Nem pensar.

Bulent  - Amor eu não poderia estar lá naquela mesa sem você, por isso faremos um piquenique aqui na sala.

Depois que todos comemos, fomos descansar. Bulent me carregou até o quarto e se deitou ao meu lado, ficou acariciando meus cabelos e percebi que havia uma lagrima escorrendo.

Aurora  - Amor não chora tudo vai ficar bem, logo estaremos com nossos filhos e seremos muito felizes.

Bulent  - Aurora eu não vejo minha vida sem você, e lá no hospital eu tive essa certeza.

Aurora - Bulent eu nunca vou te deixar, vamos ficar juntos até o fim. Eu te amo!!!!

Bulent  - Eu te amo minha baby!!!!

Eu o abraço e ele me coloca em seu peito. Adormecemos e logo chega o jantar e novamente todos me acompanham. Estou muito feliz por ter tantas pessoas que me amam.

Assim os dias se passam, nossos amigos voltaram para suas vidas e avisaram que estarão alerta pra  correr pra cá, meu pai resolveu ficar até os bebês nascerem e eu gostei.

Mais um mês se passa  e nós últimos dias senti dores nas costas e na barriga, o médico disse para ficarmos alertas porque talvez tivéssemos que adiantar o parto infelizmente.

Bulent teve resolver um assunto urgente mas disse que não demoraria muito. Essa manhã acordei com um pouco de sangramento e dor nas costas. Bulent não queria sair mas o tranquilizei dizendo que estava bem. Sei que N devia ter mentido mas não vou sair da cama, nada pode acontecer, assim espero. 
Assim que termino esse pensamento, vejo que foi uma atitude idiota.

Aurora - Ahh, droga que dor é essa, meus amores esperem seu pai por favor. Aiiii!!!

Pego meu celular e ligo pra Zerah subir.

Zerah - Bom dia senhora, precisa de alguma coisa?

Aurora  - Socor....

Amor onde menos se espera.Onde histórias criam vida. Descubra agora