Capítulo UM

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NOTAS INICIAIS

Vikings agora é A ARMA DOS DEUSES e espero que vocês gostem dessa nova versão. 

ps. ESSA É UMA VERSÃO BETA, A VERSÃO FINAL EDITADA E REESCRITA VOCÊ ENCONTRA BAIXANDO O EBOOK NA AMAZON.

ps3. Olá novo leitor, prazer em conhecê-lo, sou a MissyLin, ou só Missy ou Lin, você escolhe. Espero que goste da minha escrita e não deixe de conferir minhas outras fanfics <3 Beijos!!!


ENTÃO, VAMOS DAR INÍCIO A NOSSA AVENTURA NÓRDICA 

BOA LEITURA <3



963 d.c

   — É isso aí meu amigo, acabou... Estão todos mortos! — Disse o loiro tocando nos ombros do companheiro de batalha, ambos caíram sentados no chão ofegantes e manchados de sangue inimigo.

   O moreno riu sozinho observando aquele mar de cadáveres na campina noroeste de Hankoke, seu peito ardia e seus olhos estavam molhados de suor e sangue, demorou um tempo para focar no horizonte belo de verdes gramíneas e de céu muito azul, uma memória que pensou estar a muito perdida aflorou sem permissão.

   — Parece que já estive aqui...

   — Oi? Disse algo Sasuke? — Naruto tirou sua atenção.

   E, por apenas um lampejar, ele testemunhou aquela memória sumir mais uma vez. Ignorando a pergunta do amigo, fico de pé com o apoio da espada, respirou fundo o odor almiscarado da morte e sorriu.

   — Prepare-se, ao amanhecer saquearemos parte da capital.

947 d.c

  — Quando crescer será uma grande rainha.

   — Serei, mamãe?

   — Será sim. E a mais linda de todas. — Cantarolou a rainha, penteando os longos cabelos de sua única filha.

   Em seus devaneios, a rainha desejava um futuro bom para aquela pequenina e espoleta menina, ela sabia como ninguém o sofrimento de ter uma criança após a outra morta em seus braços, crianças que não tiveram a mínima oportunidade de, ao menos, chorar pelo seu nascimento. Mais um pequeno ceifado sem nunca ver a luz do sol, sentir o carinho do vento, tocar os pés descalços na terra úmida, molhar seus cabelos... sem nunca sentir seus pulmões inflarem de vida.

   Os dois primeiros foram enterrados no jardim do palácio, entre as tulipas e as rosas. Meninos, dois pequenos meninos, com suas pequenas mãozinhas, e de rostinhos redondos e emburrados. E então, veio ela, uma garotinha, era rechonchuda e cabeluda, mas seu destino não foi diferente, assim como os dois irmãos, lhe faltava o sopro da vida.

   Sem mais forças, desejou a morte, ela não tinha um útero, mas sim um cemitério, era tanta dor que não lhe cabia mais no peito. Não existiam mais lágrimas para derramar, por isso relutou em soltar sua criança quando o rei, também desolado, tentava tomá-la. Sem mais forças, se deu por vencida entregando sua menina...

   Quando o rei retornou, um dia e uma noite depois, segurando um bebê choroso, ela sabia que não era sua filha, que sua filha havia morrido, o corpinho era o mesmo que brotou dela, rechonchuda, o rosto redondinho e delicado também, assim como o nariz empinado. Mas seus cabelos que antes eram de um castanho volumoso não continuaram sendo mais os mesmos, agora ostentavam de um rosa vívido, como as roseiras do jardim, de lábios escarlate e a sobrancelha fina de um rosado escuro. Ela ostentava o mesmo tom cálido das flores que guardavam sua cova.

A Arma dos Deuses - Vikings [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora